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ypsi




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MensagemAssunto: Personalidades   Personalidades EmptySáb Out 06, 2007 3:24 pm

Quem é a mulher da trança que abala a Ucrânia?


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Foi há três anos que Iulia Timochenko saltou para os noticiários mundiais. Bonita, determinada, andava pelas ruas de Kiev ao lado dos manifestantes que exigiam para o candidato pró-ocidental, Viktor Iuchtchenko, a vitória nas eleições presidenciais. Heroína da chamada revolução laranja, nome então dado ao movimento popular, volta agora a ser notícia.

O seu partido cresceu 10% nas legislativas ucranianas de domingo e isso levou-a a reivindicar, desde logo, a chefia de um Governo de coligação. E a entrar, mais uma vez, num jogo de triângulo político com Iuchtchenko e Ianukovitch - o outro Viktor. Mulher fatal da Ucrânia, que faz da trança enrolada a sua imagem de marca, Timochenko, de 46 anos, não consegue esconder que tem ambição e que além de popular também é populista.

Nascida na cidade de Dnipropetrovsk, a sul de Kiev, a líder do Bloco Iulia Timochenko estudou engenharia cibernética e casou em 1979 com Oleksander Timochenko, filho de um burocrata de classe média do partido comunista da então União Soviética. O casal teve uma filha, Yevhenia, que estudou no Reino Unido e casou com o músico de rock Sean Carr.

Mas, antes de entrar na política, Timochenko foi uma mulher de negócios muito bem sucedida. Juntamente com o marido, abriu, em 1988, uma loja de aluguer de vídeos. Os lucros permitiram, depois, a expansão do negócio para uma cadeia de lojas do género. Seria, no entanto, na indústria do gás que adquiriria uma fortuna considerável.

No início dos anos 90, foi directora da Ukranian Oil Corporation e chegou a presidente da sua sucessora, a United Energy Systems of Ukraine. Esta tornou-se a maior importadora de gás natural russo para a Ucrânia em 1996. Neste período Timochenko ganhou o apelido de princesa do gás ao ser acusada de roubar grandes quantidades daquele recurso e de vendê-las sem as sujeitar ao pagamento de impostos.

Tornou-se próxima do então presidente, Leonid Kuchma, também ele de Dnipropetrovsk. Convidada para o Governo de Viktor Iutchtchenko, foi vice-primeira-ministra responsável pela energia entre 1999 e 2001.

Mas Kuchma demitiu-a depois de ela entrar em conflito com os oligarcas, chegando a passar algumas semanas atrás das grades em Fevereiro de 2001. No ano seguinte sobreviveu a um misterioso acidente de viação. Também o seu marido Oleksander andou fugido durante dois anos para não ser detido.

Logo a seguir à revolução laranja, os procuradores ucranianos retiraram todas as acusações contra Timochenko e a família por falta de provas. A mulher da trança era, na altura, primeira-ministra da Ucrânia - nomeada por Iuchtchenko em Janeiro de 2005.

A Forbes elegeu-a a terceira mulher mais poderosa do mundo, nesse ano, sendo apenas ultrapassada por Condoleezza Rice e pela chinesa Wu Yi. Mas a glória durou pouco, com o surgir de divisões na coligação laranja, acabando por ser demitida da chefia do Governo pelo aliado Iuchtchenko. O líder da coligação pró-ocidental Nossa Ucrânia criticou, mais tarde, o seu trabalho, sugerindo que a equipa de Timochenko levou ao desaceleramento da economia ucraniana.

A crise política acabou por conduzir a eleições que, em 2006, deram a vitória a Ianukovitch, ex-rival de Iuchtchenko nas presidenciais de 2004 e líder do Partido das Regiões (pró-russo). A convivência entre os dois Viktor também não deu resultado e provocou a convocação de eleições antecipadas, que ocorreram no domingo e, mais uma vez, terminaram com o partido de Ianukovitch a ser aquele que, sozinho, arrecadou mais votos.

Neste escrutínio, Timochenko e Iuchtchenko surgiram reconciliados, prontos a aliar os seus partidos, mas vários analistas dizem que ele teme ser ultrapassado por ela em 2010. Talvez por isso tenha optado por sugerir uma grande coligação entre as formações pró-russas e pró-ocidentais.

DN (06-10-2007)
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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptySáb Out 06, 2007 3:49 pm

Ha mulheres que valem por 100 Homens!!
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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptySáb Out 06, 2007 3:55 pm

AMERICANO escreveu:
Ha mulheres que valem por 100 Homens!!


Como eu, por exemplo, não é Ronaldo ? lol!
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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptySáb Out 06, 2007 4:02 pm

Mami escreveu:
AMERICANO escreveu:
Ha mulheres que valem por 100 Homens!!


Como eu, por exemplo, não é Ronaldo ? lol!

A amiga vale por 200. E conheco do que falo. Fui criado por uma que nao tinha medo de nada , nem ninguem. Era ve-la na rua a enfrentar os comunas , no PREC!! mulher de fibra!!
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ypsi




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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptySáb Out 20, 2007 8:24 am

Monárquico e anarca de longa barba bíblica


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João Camossa


"Quando chega D. Sebastião?", perguntava um brincalhão ao telefone, pouco depois do 25 de Abril de 1974.

"Daqui fala o próprio", retorquia, da sede do Partido Popular Monárquico, João Camossa.

Nessa época - antes das primeiras eleições -, lia-se nas paredes: "Queremos o Camossa na Assembleia."

Mas quem era afinal o alfacinha João Carlos Camossa de Saldanha, um dos fundadores do PPM, que morreu esta semana com 81 anos e chegou a ser membro da Assembleia Municipal de Lisboa, entre 1979 e 1985?

Baptista-Bastos, numa entrevista que lhe fez no semanário Ponto, em 1982, dizia que era um "monárquico-miguelista [que] tem da História um conceito pessoalíssimo" e definia-o como "advogado não praticante, sagitário, solteiro" - "todas as raparigas mais ou menos da minha idade de quem eu gostei", revelaria Camossa, ao seu jeito mas noutra conversa, "preferiram casar com outros".

Margarida Viegas (Tempo, 1979) completava o retrato desse "misto de profeta e de clochard [vagabundo] parisiense", destacando o seu "casacão informe [que usava] em pleno Verão", de onde saía papelada e desapareciam botões, e a "barba que, se fosse cuidada, não envergonharia Vasco da Gama" - outras descrições falam das suas "barbas bíblicas".

Em 1986, "à conversa e à bebida com o repórter" Eduardo Guerra Carneiro, recusava falar ao Diário Popular na cervejaria Trindade, alegando:

"Que diriam os meus inimigos se me vissem retratado com um fundo de alegorias maçónicas?"

Envolvido na formação, nos anos 50, do anti-salazarista Movimento Monárquico Popular (com a Liga Popular Monárquica e a Renovação Portuguesa daria origem à Convergência Monárquica, que passou a chamar-se PPM após o 25 de Abril), o anarco-comunalista João Camossa representava a corrente libertária do partido, para quem o rei deveria ser o último vestígio do Estado.

Candidato oposicionista nos tempos de Salazar e Caetano, trocou o lugar destinado aos advogados pelo banco dos réus quando a PIDE "concluiu" que ele seria cúmplice dos seus clientes do golpe de Beja de 1961.

Revelou que se iria apresentar no tribunal apenas envolvido na toga e, se o mandassem tirar o trajo, ficaria nu. O juiz fascista, sabendo de tudo, evitou o escândalo.

Apreciador de autores medievais, Camões e Bocage, Camilo e Nemésio, para garantir o apego à liberdade tinha de vender livros da vasta biblioteca que herdara do pai.

As rendas anuais das propriedades da família na região de Aveiro não lhe davam para viver um mês, pouco advogava e não eram bem pagos os artigos de jornal.

De que vive?

"Fundamentalmente, como todos os homens, da graça de Deus."

Ou:

"Vivo das coisas que vão acontecendo."

E, se lhe cortassem a electricidade, explicava: "Teimam em vir cobrá-la exactamente às horas em que eu não estou. E a minha cadela não conta, entre as suas inúmeras qualidades, a de saber atender esses senhores."

Continuou a viver às escuras.

DN (20-10-2007)


Última edição por em Sáb Out 20, 2007 9:39 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptySáb Out 20, 2007 9:20 am

Um HOMEM desses e LIVRE!!!
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ypsi




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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptySáb Out 27, 2007 6:04 am

Catarina Eufémia

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“Catarina Eufémia foi uma pessoa corajosa e tenho muito orgulho dela”

28-Set-2007

António do Carmo - Filho de Catarina Eufémia


Quando fala da mãe, os seus olhos ainda se enchem de lágrimas. O rosto cansado do senhor de 58 anos guarda os sinais do tempo e também de um passado triste do qual não se vai esquecer. António Gaspar Baleizão do Carmo também foi personagem daquele trágico dia 19 de Maio de 1954, quando viu a mãe, Catarina Eufémia, ser assassinada brutalmente.

MARGEM SUL: Lembra-se de alguma coisa daquele dia em que a sua mãe, Catarina Eufémia, foi assassinada?

ANTÓNIO DO CARMO: Não tenho muita recordação da minha mãe porque na altura tinha quatro anos de idade, mas lembro-me das coisas que a minha avó materna e o meu pai falavam dela. Tenho uma vaga ideia de ir pela mão com a minha mãe naquela altura em que ela estava com o meu irmão de nove meses ao colo, quando aconteceu a tragédia.

MS: Como ficou a sua vida e dos seus dois irmãos após a morte dela?

AC: Éramos pequeninos e fomos para uma creche em Beja onde permanecemos até aos sete anos. Depois mudámos para a Casa Pia de Beja e estivemos lá por alguns anos. O meu pai ia à Casa Pia visitar-nos, principalmente aos fins-de-semana, e chegava a dar grandes achegas quando via que nós não estávamos a ser tratados como deveríamos. Então a minha irmã mais velha foi para Porto Brandão. Eu não gostava da Casa Pia e tentei ir para uma escola agrícola, mas, como eu e o meu irmão menor éramos muito apegados, decidi voltar e ir buscá-lo. Então fomos juntos para Lisboa trabalhar… depois voltámos ao Alentejo onde trabalhámos com o meu pai e finalmente viemos para o Barreiro.

MS: Por que escolheram o Barreiro?

AC: Vim para o Barreiro trabalhar com a dona Zulmira, que era uma mulher espectacular. Na altura ela contratou-me e ao meu irmão só porque tinha orgulho de ter os filhos da Catarina Eufémia na boleira dela. Deu-nos trabalho mesmo sem precisar de empregados. Fiquei no fabrico e o meu irmão ficou na pastelaria e ali ele esteve por vários anos. Agora vive em Valência do Minho e tem o seu próprio negócio.
Eu já cá estou há uns 40 anos. Depois da boleira fui para a tropa e regressei novamente para a boleira. Depois disso fui para a CUF arranjar emprego, mas tinha facilidade em arranjar várias coisas porque era filho da Catarina Eufémia. Vieram convidar-me para trabalhar em muitos sítios, Câmaras, bancos, para aqui e para acolá, mas nunca me quis valer do nome da minha mãe.

MS: Por que razão nunca quis valer-se desse facto?

AC: Acho que não era por ser filho da Catarina Eufémia que deveria ter mais direitos do que qualquer outra pessoa. Ainda não me reformei e estou a trabalhar, embora aquilo me ajude a passar o tempo.

MS: É verdade que a própria família foi proibida de visitar a campa da Catarina Eufémia?

AC: Quando a minha mãe morreu ficou em Quintos, que era onde nós vivíamos. O corpo dela foi transportado dentro de um jipe da Guarda Nacional Republicana e o cortejo não foi feito em carro funerário. O jipe saiu da parte de trás do Hospital de Beja, que era um hospital antigo e pequeno.
Lembro-me de ver a minha mãe deitada morta, mas sei que a única pessoa que acompanhou o corpo foi o meu pai, até porque houve uma grande revolução naquele dia e a malta invadiu Baleizão e Quintos e ninguém podia lá ir à campa. As únicas pessoas que eles deixavam, e ainda assim de fugida, era o meu pai e a minha avó materna. Nos primeiros anos da morte da minha mãe, o cemitério de Quintos foi cercado pela GNR e era patrulhado dia e noite pela Guarda.

MS: Por quanto tempo ficou sepultada em Quintos?

AC: A Catarina Eufémia esteve sepultada em Quintos durante 20 anos. No dia 19 de Maio de 1974 fomos levantar os restos mortais da minha mãe que já lá estavam e levámo-los para Baleizão, que era a terra natal dela e onde está agora. Tivemos alguma dificuldade em conseguir levantar o corpo porque ninguém autorizava, mas falámos com o governador civil de Beja e com o chefe militar que o permitiram. Como filhos, decidimos que ela voltaria para Baleizão e abrimos a cova no dia 19 de Maio. Havia milhares e milhares de pessoas naquela altura. Foi a primeira vez que vi o meu pai chorar.

MS: Alguma vez a sua família pensou em vingar a morte da Catarina Eufémia?

AC: O meu pai um dia pensou em matar o tenente Carrajola. Pensou em fazer a vingança e então comprou uma pistola e falou ao meu avô materno sobre a sua intenção. Entretanto o meu avô quis fazer ele próprio a vingança, mas acabou por não a concretizar.
Um dia o meu pai foi a Beja e encontrou o tenente Carrajola. O tenente não o conhecia, mas o meu pai sabia quem ele era e levava consigo a pistola no bolso. Mas na hora de o matar, o meu pai pensou nos três filhos que ficariam órfãos também de pai e começou a chorar. Disse que foi a primeira vez na vida que chorou. Chorou, virou as costas, foi-se embora e não matou o tenente.

MS: Como se sente sendo filho de uma figura como Catarina Eufémia?

AC: A minha mãe significa muito para mim. Era uma trabalhadora rural, uma mulher do campo e do povo, e isso tem um significado especial para mim porque eu também sou do povo. Tenho a minha mãe como uma mulher como as outras. Não era mais do que ninguém… Catarina Eufémia foi uma pessoa corajosa e tenho muito orgulho dela. Mas também tenho muito orgulho do meu pai porque sei que ele a ajudou muito.

MS: O que significa para si ver a sua mãe reconhecida no mundo como um símbolo da resistência contra o regime salazarista?

AC: Como a minha mãe, morreram muitas pessoas inocentes, até mesmo depois do 25 de Abril. Sei que a minha mãe foi uma heroína e o símbolo dos trabalhadores, em especial, das mulheres. Custa-me dizer que a minha mãe foi morta com três tiros e ainda guardo a roupa dela que o comprova e ninguém pode negar, mas foi um símbolo e não há dúvida nenhuma disso.

MS: Os seus pais estavam ligados a algum partido político?

AC: Penso que não, mas o meu pai achava que, na altura da morte da minha mãe, houve muito aproveitamento por parte dos partidos de esquerda. Ele começou a ver muito oportunismo, principalmente do Partido Comunista Português, e a partir daí distanciou-se do PCP e passou a associar-se aos outros partidos do bloco de esquerda, mas ele era apartidário e gostava das coisas correctas.


Margem Sul
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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptyDom Out 28, 2007 2:39 am

Mami escreveu:
Quem é a mulher da trança que abala a Ucrânia?


Personalidades 1500287632_7c1518e047_o

Foi há três anos que Iulia Timochenko saltou para os noticiários mundiais. Bonita, determinada, andava pelas ruas de Kiev ao lado dos manifestantes que exigiam para o candidato pró-ocidental, Viktor Iuchtchenko, a vitória nas eleições presidenciais. Heroína da chamada revolução laranja, nome então dado ao movimento popular, volta agora a ser notícia.

O seu partido cresceu 10% nas legislativas ucranianas de domingo e isso levou-a a reivindicar, desde logo, a chefia de um Governo de coligação. E a entrar, mais uma vez, num jogo de triângulo político com Iuchtchenko e Ianukovitch - o outro Viktor. Mulher fatal da Ucrânia, que faz da trança enrolada a sua imagem de marca, Timochenko, de 46 anos, não consegue esconder que tem ambição e que além de popular também é populista.

Nascida na cidade de Dnipropetrovsk, a sul de Kiev, a líder do Bloco Iulia Timochenko estudou engenharia cibernética e casou em 1979 com Oleksander Timochenko, filho de um burocrata de classe média do partido comunista da então União Soviética. O casal teve uma filha, Yevhenia, que estudou no Reino Unido e casou com o músico de rock Sean Carr.

Mas, antes de entrar na política, Timochenko foi uma mulher de negócios muito bem sucedida. Juntamente com o marido, abriu, em 1988, uma loja de aluguer de vídeos. Os lucros permitiram, depois, a expansão do negócio para uma cadeia de lojas do género. Seria, no entanto, na indústria do gás que adquiriria uma fortuna considerável.

No início dos anos 90, foi directora da Ukranian Oil Corporation e chegou a presidente da sua sucessora, a United Energy Systems of Ukraine. Esta tornou-se a maior importadora de gás natural russo para a Ucrânia em 1996. Neste período Timochenko ganhou o apelido de princesa do gás ao ser acusada de roubar grandes quantidades daquele recurso e de vendê-las sem as sujeitar ao pagamento de impostos.

Tornou-se próxima do então presidente, Leonid Kuchma, também ele de Dnipropetrovsk. Convidada para o Governo de Viktor Iutchtchenko, foi vice-primeira-ministra responsável pela energia entre 1999 e 2001.

Mas Kuchma demitiu-a depois de ela entrar em conflito com os oligarcas, chegando a passar algumas semanas atrás das grades em Fevereiro de 2001. No ano seguinte sobreviveu a um misterioso acidente de viação. Também o seu marido Oleksander andou fugido durante dois anos para não ser detido.

Logo a seguir à revolução laranja, os procuradores ucranianos retiraram todas as acusações contra Timochenko e a família por falta de provas. A mulher da trança era, na altura, primeira-ministra da Ucrânia - nomeada por Iuchtchenko em Janeiro de 2005.

A Forbes elegeu-a a terceira mulher mais poderosa do mundo, nesse ano, sendo apenas ultrapassada por Condoleezza Rice e pela chinesa Wu Yi. Mas a glória durou pouco, com o surgir de divisões na coligação laranja, acabando por ser demitida da chefia do Governo pelo aliado Iuchtchenko. O líder da coligação pró-ocidental Nossa Ucrânia criticou, mais tarde, o seu trabalho, sugerindo que a equipa de Timochenko levou ao desaceleramento da economia ucraniana.

A crise política acabou por conduzir a eleições que, em 2006, deram a vitória a Ianukovitch, ex-rival de Iuchtchenko nas presidenciais de 2004 e líder do Partido das Regiões (pró-russo). A convivência entre os dois Viktor também não deu resultado e provocou a convocação de eleições antecipadas, que ocorreram no domingo e, mais uma vez, terminaram com o partido de Ianukovitch a ser aquele que, sozinho, arrecadou mais votos.

Neste escrutínio, Timochenko e Iuchtchenko surgiram reconciliados, prontos a aliar os seus partidos, mas vários analistas dizem que ele teme ser ultrapassado por ela em 2010. Talvez por isso tenha optado por sugerir uma grande coligação entre as formações pró-russas e pró-ocidentais.

DN (06-10-2007)



A minha fotocopiadora esteve ao serviço desta senhora
O Vazyl veio ter comigo
XOU Ecoador posso fotocopiar este manifesto ?
Ora o vazyl é todo pro ocidente
mas a minha empregada interna é toda pro Russia mas nao se manifesta
O vazyl cheio de massa ($$$) crava-me o Pc para arranjar Noiva la nas Russias ( metendo a politica em off quando ve uma russa bonita )
E eu avisei-o
Pá tu apanhas aí uma profissional do sexo que é canja
ele sorri

mas vou abrir uma caixa sobre Ucranianos porque o assunto é interessante
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ypsi




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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptyDom Out 28, 2007 4:08 am

ECOADOR escreveu:

mas vou abrir uma caixa sobre Ucranianos porque o assunto é interessante

Procedimento correctíssimo, por parte do ECOADOR, do ponto de vista de um Membro de um Fórum.

O tema sugeriu-lhe outro Tema.

Mas considerou que seria melhor abrir novo Tópico.

Aqui é Personalidades. Fala-se da pessoa.

No singular e nas suas singularidades.

BRAVO, ECOADOR ! cheers cheers cheers
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vagalhao

vagalhao


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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptyDom Out 28, 2007 10:45 am

Mami escreveu:
ECOADOR escreveu:

mas vou abrir uma caixa sobre Ucranianos porque o assunto é interessante

Procedimento correctíssimo, por parte do ECOADOR, do ponto de vista de um Membro de um Fórum.

O tema sugeriu-lhe outro Tema.

Mas considerou que seria melhor abrir novo Tópico.

Aqui é Personalidades. Fala-se da pessoa.

No singular e nas suas singularidades.

BRAVO, ECOADOR ! cheers cheers cheers

Tambem apoio
e aqui nest novo Forum aprendi uma coisa
Todos nós nos ajudamos uns aos outros
E Destaco o colaborador RON que no outro forum diziam raios e coriscos
mas
aqui ate se porta como um cavalheiro
e com classe
A democracia aprende-se com evolução respiutando os outros e a policia nem faz falta porque todos nós temos consciencia que a casa tem que estar limpa
bravo a todos Vocês
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MensagemAssunto: Re: Personalidades   Personalidades EmptyDom Out 28, 2007 11:55 am

Caro VAGALHAO, obrigado pelas suas palavras. Que fazer, com gente que nao entende NADA do que e uma DEMOCRACIA? Tipo SOCRATES?
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