A Rússia de Putin vista pelos olhos de Anna Politkovskaya

A Rússia de Putin vista pelos olhos de Anna Politkovskaya

"A nossa democracia continua em queda. Nada na Rússia depende do povo; tudo depende de [Vladimir] Putin", escreveu a jornalista Anna Politkovskaya na entrada de 16 de Janeiro de 2004, de Um Diário Russo, que será publicado este mês em Portugal. Foi o último livro escrito pela defensora dos direitos humanos, assassinada há quase um ano à porta da sua casa em Moscovo.

A "consciência moral da Rússia" era uma crítica da guerra na Chechénia, tendo relatado inúmeros casos de violação dos direitos humanos na região, e do Presidente Vladimir Putin. Este foi acusado de estar por detrás da sua morte (que ocorreu no dia de anos do Chefe do Estado, 7 de Outubro), mas na Rússia a tese é que o crime foi encomendado do estrangeiro com o interesse de desestabilizar o país. Até ao momento, onze pessoas foram detidas pelo homicídio, incluindo o alegado autor moral, o checheno Shamil Burayev.

Um Diário Russo é um diário no qual não existem pormenores da vida pessoal de Politkovskaya, do seu marido e dos seus dois filhos, apenas da situação política na Rússia e da forma como esta afecta os seus cidadãos. A miséria dos reformados a quem foram retirados benefícios; as torturas a que os recrutas são submetidos no exército; o desespero dos "chechenos", os veteranos da guerra que não encontram um lugar na sociedade civil e regressam à Chechénia contratados; as pessoas que são raptadas e de quem mais ninguém tem notícia; os assassínios.

Em pano de fundo, as críticas a Putin. O livro começa quando a Rússia Unida vence as eleições de Dezembro de 2003 (de forma fraudulenta, defende Politkovskaya), e os partidos pró-Putin passam a dominar a Duma. "A nossa 'elite' política está profundamente infectada com cobardia e tem um medo de morte de perder o poder. Não de perder o respeito do povo, apenas de perder o assento parlamentar", diz.

Neste relato, a jornalista critica a forma como os russos estão a reagir a esta tomada de poder. "O nosso povo só parece acordar quando é atingido onde lhe dói, na bolsa", acabando por reconhecer, na última entrada, a 31 de Agosto de 2005: "A nossa revolução, se vier a acontecer, será vermelha, porque os comunistas são quase a força mais democrática do país, e porque será sangrenta."

DN (03-10-2007)

Se continuar, essa sra. vai acabar no cemoterio. Um novo NAZISMO cresce na RUSSIA!!! E depois vao chamr quem? USA,USA,USA!!!

AMERICANO escreveu:

Se continuar, essa sra. vai acabar no cemoterio. Um novo NAZISMO cresce na RUSSIA!!! E depois vao chamr quem? USA,USA,USA!!!

Esta Senhora foi assassinada, Ronaldo. Faz hoje creio, um ano.

É ela que está no caixão.

Veja la se nao tinha razao..........

E NA VISAO. Essa foi de morte e os tipos tiveram que mudar o formato do FORUM!!

Vitor mango escreveu:

RONALDO ALMEIDA escreveu:

E NA VISAO. Essa foi de morte e os tipos tiveram que mudar o formato do FORUM!!

No Expresso foi pior muito pior ...kizeram medxer nos tes de cada um e fazer MOral
Na altura avisei o Director tim por tim do buraco onde iam cair
Nao errei um 1% ...e tudo o que eu disse aconteceu
Hoje desorientados procuram arranjar novos clientes depois de terem corridos com os velhos
Da pena ver a totaol desorientação do que foi um jornal dinamico

Aquilo la de FORUM esta uma porcaria. Ninguem la vai. De vez em quando comento como JORGE MELLO!!

Polícia sabe quem matou Anna Politkovskaia

O procurador russo encarregado da condução do inquérito ao assassínio da jornalista Anna Politkovskaia afirmou, numa entrevista publicada ontem, que aquele crime está “esclarecido”, apesar de o assassino não ter ainda sido formalmente acusado.

O homicídio está “esclarecido”, mas “outra coisa é estabelecer toda a cadeia, do mandante ao executante, e preparar provas que se revelem indiscutíveis para o tribunal”, afirmou o procurador Pietros Garibian, à revista «Novaia Gazeta», que ontem publicou uma edição especial evocando a passagem do primeiro ano sobre a morte da profissional de Comunicação Social, assassinada no dia sete de Outubro de 2006.

De acordo com aquele responsável, “onze pessoas foram acusadas”, mas “a lista ainda não está fechada”, uma vez que, segundo afirmou, “o assassino ainda não foi acusado, embora saibamos que é ele o culpado” da morte da repórter russa.

Pietros Garibian recusou, no entanto, confirmar se o alegado assassino figura já entre as pessoas detidas.

No decurso da entrevista o procurador afirmou sentir-se “incomodado” com a mediatização que o caso mereceu, na Rússia e no estrangeiro, bem como com o forte “controlo” exercido pelas autoridades.

“Diante da repercussão do homicídio é evidente que o inquérito estaria sob controlo reforçado do Estado e da sociedade”, explicou, acrescentando que “é muito incomodativo, porque as pessoas não têm em conta a especificidade do nosso trabalho, e estão de imediato prontas para tirar conclusões”. Lembrou que volvido um mês sobre a morte da jornalista “já se dizia que os assassinos continuavam em liberdade”.

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Falta de meios - Lentidão processual

Na entrevista à «Novaia Gazeta» o procurador Pietros Garibian lamenta igualmente a falta de meios dos especialistas russos, que explica parcialmente, na sua opinião, a lentidão no andamento dos processos na Justiça russa. “No Ocidente as perícias são feitas instantaneamente, e cá demoram meses”, exemplificou o procurador.

1º de Janeiro (09-10-2007)

EU tanbem sei. E nao foi preciso investigacao nem policia. Foi o NOVO HITLER em formacao!!!