Israel encerra fronteira com territórios palestinianos após atentado de ontem
O movimento Hamas não confirma nem desmente ter reivindicado o atentado de ontem numa escola talmúdica em Jerusalém-Leste.
No
entanto, durante o funeral das vítimas, esta manhã, o sofrimento dos
familiares juntou-se à cólera dos meios ultraortodoxos que exigiram o
fim imediato das negociações de paz israelo-palestinianas.
Segundo
as autoridades, o atacante, um palestiniano de nacionalidade israelita,
era um antigo funcionário da escola - um bastião do movimento sionista,
ultraortodoxo. Ontem irrompera na biblioteca do estabelecimento,
disparando vários tiros à queima-roupa contra estudantes antes de ser
abatido por um militar reservista que frequentava a escola.
As
autoridades israelitas reforçaram a segurança em todo o território,
encerrando as fronteiras com os territórios palestinianos. O exército
recusa-se no entanto a falar de uma eventual "terceira intifada".
Uma
informação, avançada pelo jornal Haaretz, dá conta de que dois caças
israelitas poderão ter violado o espaço aéreo libanês esta tarde. Um
grupo próximo do Hezbollah libanês tinha ontem sido o primeiro a
reivindicar o atentado.