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 PRÉMIO NOBEL 2007

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MensagemAssunto: PRÉMIO NOBEL 2007   PRÉMIO NOBEL 2007 EmptyTer Out 09, 2007 10:48 am

Técnica usada em disco rígido rende Nobel de Física




O cientista francês Albert Fert e o alemão Peter Grunberg ganharam o prêmio Nobel de Física de 2007.

Eles foram escolhidos pela "descoberta da magnetoresistência gigante", uma tecnologia utilizada na leitura de discos rígidos em computadores.

A tecnologia permitiu um grande avanço na compactação dos discos em anos recentes.

No ano passado, o prêmio foi vencido pelos cientistas americanos John C. Mather and George F. Smoot, pelos seus trabalhos referentes ao surgimento do universo

BBC Brasil 809-10-2007)


Última edição por em Sex Out 12, 2007 4:38 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: PRÉMIO NOBEL 2007   PRÉMIO NOBEL 2007 EmptyQua Out 10, 2007 1:36 am

Prémio Nobel da Medicina para Células Estaminais (Genética)


Manipulação genética de células estaminais embrionárias vence prémio.


Ganharam, literalmente, por knockout (KO). Os três laureados, ontem, com o Nobel da Medicina - os americanos Mario Capecchi e Oliver Smithies e o britânico Martins Evans - distinguiram-se pelas suas descobertas na área da terapia genética, uns neutralizando genes partilhados por ratos e homens (a técnica do knockout, seguida da "recombinação homóloga"), outro isolando células estaminais embrionárias.

Trabalhando separadamente, o trio trouxe nova esperança ao tratamento de doenças degenerativas, como a de Ahlzeimer; crónicas, como o cancro e a diabetes; além de doenças cardiovasculares. "Benefícios para a Humanidade", enfim, "que vão continuar a aumentar nos próximos anos", como garantiu, em comunicado, o Comité Nobel do Instituto Karolinska, de Estocolmo.

Os dois cientistas americanos (o octogenário Smithies e o septuagenário Capecchi) lograram modificar o código genético de ratinhos (ora "ligando", ora "desligando" genes), enquanto o investigador britânico, sessentão, trabalhou durante anos no isolamento de células doentes, nomeadamente cancerosas, de animais de laboratório.

Tarefa hercúlea: mais de dez mil genes de ratinhos (cerca de metade do genoma dos mamíferos) já foram postos KO, expressão que, no boxe, é usada para designar as derrotas inapeláveis de quem cai no ringue e já não se levanta.

Indirectamente, esta é uma "dupla vitória" para Londres, uma vez que, além de Martin Evans, melhor dizendo Sir Martin Evans, de 66 anos, também Smithies, de 82, nasceu no Reino Unido, acabando por se naturalizar americano após ter emigrado para os EUA. O mesmo se passou com o "italiano" Capecchi, que viu a luz do dia em Verona há sete décadas.

Assim se confirma que a biomedicina "pula e avança", malgré tout, malgré a ferocidade dos seus detractores, sobretudo dos conservadores americanos, com George W. Bush à cabeça.

O Presidente vetou, em 2006, em nome dos embriões excedentários, uma lei do Congresso que permitia a investigação com células estaminais. KO, também, para estas "forças de bloqueio", dado que é o segundo ano consecutivo que o Prémio Nobel distingue a área da genética (em 2006, foram galardoados os americanos Andrew Fire e Craig Mello, este de ascendência portuguesa).

Um olhar português

A importância do trabalho de Capecchi e Smithies foi, explica a investigadora portuguesa do Instituto de Biologia Molecular e Celular, Perpétua do Ó, mostrar que é possível produzir alterações no DNA de forma dirigida e controlada. Partindo do processo natural de recombinação homóloga, estes investigadores demonstraram que esse mecanismo podia também ocorrer em células em cultura, introduzindo mutações ou sequências correctas no DNA.

Martins Evans demonstrou a existência de células estaminais embrionárias e a possibilidade de, introduzindo essas células no embrião de uma ratinha grávida, criar ratinhos quiméricos, ou seja, com propriedades genéticas de progenitores diferentes.

As duas tecnologias são ferramentas, diz, que abriram portas para conhecer a expressividade dos genes e criar modelos animais para doenças humanas.

Rui Reis, da Sociedade Portuguesa de Células Estaminais e Terapia Celular, assinala a importância desta distinção para mostrar que a área das células estaminais não é "apenas um potencial".

Realçando os avanços permitidos na investigação, Daniel Serrão, especialista em Ética, alerta para os problemas de segurança que as terapias genéticas em humanos ainda levantam.

DN (09-10-2007
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MensagemAssunto: Re: PRÉMIO NOBEL 2007   PRÉMIO NOBEL 2007 EmptyQua Out 10, 2007 10:31 am

Gerhard Ertl vence Prémio Nobel da Química


PRÉMIO NOBEL 2007 1550559561_dd3611b6a6_o
Gerhard Ertl of Germany poses for a photo at his office at the Fritz-Haber-Institute in Berlin


O alemão Gerhard Ertl venceu o Prémio Nobel da Química graças aos estudos que fez na área dos processos químicos nas superfícies sólidas. A Academia Real das Ciências da Suécia considerou que estes trabalhos ajudam a explicar, por exemplo, porque o ferro oxida.

A Academia Real das Ciências da Suécia atribuiu, esta quarta-feira, o Prémio Nobel da Química ao alemão Gerhard Ertl em reconhecimento pelos seus estudos na área da química de superfícies.

«Este ciência é importante para a indústria química e pode ajudar-nos a compreender diversos processos como a oxidação do ferro e como os catalizadores dos automóveis funcionam», acrescentou a academia.

Na justificação dada para a atribuição deste prémio, a academia real recordou ainda que as «reacções químicas nas superfícies catalíticas têm um papel vital numa série de operações industriais como a produção de fertilizantes».

«A química das superfícies pode ela mesma explicar a destruição da camada de ozono», continuou a academia, que atribuiu este prémio na data em que Gerhard Ertl completou 71 anos de vida.

Este químico do Instituto Fritz-Haber é o segundo alemão a receber o Prémio Nobel este ano, isto depois de Peter Grunberg ter recebido junto com o francês Albert Fert o Prémio Nobel da Física.

TSF Online (10-10-2007)


Última edição por em Sex Out 12, 2007 4:39 am, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: PRÉMIO NOBEL 2007   PRÉMIO NOBEL 2007 EmptySex Out 12, 2007 4:22 am

Prémio Nobel da Literatura


PRÉMIO NOBEL 2007 1550440535_a33b119fb9_o
Doris Lessing, a feminista discreta que arrecadou o Nobel


Doris Lessing não figurava na lista dos principais favoritos à obtenção do Prémio Nobel da Literatura.

Contra todas as previsões, Doris Lessing foi ontem distinguida com o Prémio Nobel da Literatura. A relativa surpresa com que o anúncio foi acolhido nada tem que ver com os méritos literários de uma autora que, prestes a completar 88 anos, já conquistou quase todos os mais importantes prémios literários - falta-lhe o Booker, para o qual foi nomeada três vezes -, mas apenas pelo facto de, na lista de principais favoritos, não constar o seu nome em evidência (o italiano Claudio Magris dominava os prognósticos das casas de apostas).

"Narradora épica da experiência feminina, que com cepticismo, ardor e uma força visionária perscruta uma civilização dividida", como justificou a Academia Sueca em comunicado, a romancista britânica é autora de uma obra cujo tom pessoalíssimo - a elegância da linguagem é uma marca dos seus livros - se alia a um combate de causas ideológicas (do feminismo aos direitos humanos) para criar uma obra que ao longo dos anos conquistou um número apreciável de leitores fiéis.

"A boa terrorista", "A erva canta" , "O quinto filho" ou "A revoltada" são apenas alguns dos títulos mais notórios de uma obra que reúne mais de 50 títulos de poesia, entre romances, poesia, ensaios, autobiografias, contos e ficção-científica.

O inconformismo discreto da multifacetada autora, nascida no actual Irão, não a impediu de assumir ao longo dos anos posições firmes que visavam colocar em xeque a corrupção latente em vários governos africanos ou a permanente subjugação da mulher às mãos de uma sociedade castradora.

Mas o sentido de justiça assumiu também outras formas Lessing era já uma escritora renomada quando resolveu enviar, sob pseudónimo, um escrito inédito para uma editora.
O texto acabaria por ser recusado, o que levou a escritora a assumir uma posição pública favorável aos jovens escritores, denunciando a podridão do meio literário.

Quando a Academia Sueca divulgou a sua decisão - "uma das mais meditadas que tomámos até agora", anunciou o director da instituição, Horace Engdahl -, Doris Lessing encontrava-se em Londres a fazer compras e só tomou conhecimento formal do anúncio quando se deparou com a agitação invulgar em frente à sua residência.

"Nos últimos 30 anos ganhei todos os prémios. É um verdadeiro 'royal flush'", afirmou, satisfeita, aos jornalistas que durante duas horas esperaram pela sua chegada.

Dispersa por várias casas editoriais portuguesas, das Publicações Europa-América à Cotovia, a obra de Doris Lessing deverá agora ser agora alvo de uma atenção superior, já que vários da dezena e meia de livros publicados entre nós se encontram esgotados há muito.

No dia 19 chega às livrarias, através da Presença, uma das mais recentes novelas da autora, "O sonho mais doce", publicado em 2001.

Ainda sem data definida de publicação encontram-se "The golden notebook", porventura o seu título mais conhecido, e "The cleft", o último romance que assinou.

JN
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