Banco americano recebe empréstimo de emergência
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Bush reiterou que economia 'enfrenta tempos difíceis' |
Um
dos principais bancos de investimento dos Estados Unidos, o Bear
Stearns, recebeu nesta sexta-feira fundos de emergência, no mais
recente sinal de que a crise de retração de crédito está afetando
seriamente corporações financeiras americanas. Segundo o diretor-executivo do Bear Stearns, Alan Schwartz, os recursos virão de um rival, o JP Morgan Chase, e do New York
Federal Reserve Bank. O montante da ajuda não foi revelado.
"Nós demos este importante passo para restaurar a confiança na nossa instituição dentro do mercado, fortalecer a nossa liquidez
e nos permitir continuar a operar normalmente", afirmou Schwartz.
Rumores sobre a situação do Bear Stearns vinham circulando há vários dias no mercado financeiro, segundo o analista econômico
da BBC, Andrew Walker.
Surgiram até informações de que algumas outras instituições financeiras não queriam negociar com a companhia, que é um dos
bancos de investimento mais antigos de Wall Street.
Schwartz tentou tranquilizar os mercados, mas, no comunicado em que anunciou o empréstimo, disse que a liquidez do banco se
deteriorou de maneira significativa recentemente.
Com a notícia, as ações do Bear Stearns - que esteve no centro da crise das hipotecas de risco nos Estados Unidos - apresentaram
uma desvalorização de cerca de 50%.
Discurso de Bush Pouco depois do anúncio do empréstimo de emergência ao banco, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, voltou a admitir
que a economia do país "obviamente passa por um momento difícil".
Mas, em discurso a empresários em Nova York, Bush afirmou que a economia americana é "resiliente" e se disse otimista de que
o forte crescimento será retomado.
Segundo
Bush, seria errado o governo intervir no mercado imobiliário porque
isso impediria os mercados de se corrigirem sozinhos.
Bush reiterou ainda seu pedido ao Congresso para que aprove o acordo de livre comércio com a Colômbia.
De acordo com o presidente americano, se isso não acontecer, os aliados regionais dos Estados Unidos podem ver a situação
como um sinal de que o país não merece confiança.
Parece que o Dr Vitor Mango garantiu que enviaria por ADSL 1000 milhoies de euros para o Dr Bush pagar as contas das armas macias