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 Pela educação. Contra esta reforma.

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Lech Walesa

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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Mar 31, 2008 3:52 pm

Fúria escreveu:
Dear Mr Presidente https://www.youtube.com/watch?v=4eRApNHSRRk

EU DANCAVA MAS ERA COM UM HOMEM RICO, ALTO E BONITO, QUE AME
A VERDADE, A DEMOCRACIA, A LIBERDADE , A DIGNIDADE HUMANA, OS
DIREITOS INDIVIDUAIS!!!! O RESTO SAO TRETAS DAS ESQUERDAS IDIOTAS ,IRRELEVANTES E IMPOTENTES.
QUE LUTE CONTRA OS QUE NOS QUEREM CENSURAR, SEM PIEDADE!!!CONTRA A TRETA SOCI/COMU/COMEDIA!!! CONTRA O "ESTADO GRANDE E BOM".CONTRA O TERROR E OS SEUS AMANTES!!!CONTRA OS COMUNSAS E OS SOCIALISTAS, QUE SAO A IMORALIDADE DA HIUMANIDADE. CONTRA O ABORTO, CONTRA O CASAMENTO GAY, CONTRA A EUTANASIA, CONTRA A ADOPCAO DE CRIANCAS, POR PEDOFILOS!!!CONTRA O ISLAMO-FASCISMO!!! afro


Oh

Fúria foi possuída pelo LAGOSTAS. lol!
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Fúria

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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Mar 31, 2008 8:30 pm

Vitor mango escreveu:
Presidente da Junta escreveu:
Este VAGA tem carradas de assessores. Nunca vi uma coisa assim. Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing

Eu preferia "umá" SSessora.

Fúria !!!!


A menina "dança" .... ? afro

Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 Tango1


Ehehehhehehhhehhe!!!!!!!

https://www.youtube.com/watch?v=gEe2j43X-Ms
A Fúria e o Mango no Tango dos barbudos.....
lol!


Tango Argentino

https://www.youtube.com/watch?v=YFHWN_Yqabs&feature=related
A Fúria e o Mr Presidente
queen queen queen
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyTer Abr 01, 2008 5:30 am

Fúria escreveu:

Tango Argentino

https://www.youtube.com/watch?v=YFHWN_Yqabs&feature=related
A Fúria e o Mr Presidente
queen queen queen

úúúúúúúúúúúúúu..........

Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 Prod_655_33364


I got you, I got you, I got you .........

I feeeeeeeeeel looooooooveeeeeeee........





Thanks, Fúria !
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mike

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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyQui Abr 03, 2008 1:10 am

Igreja critica política educativa do Governo


"A escola passou de paixão a histeria". A frase caracteriza o tom do debate que os bispos portugueses tiveram ontem, nos trabalhos da Assembleia Plenária (que termina hoje em Fátima), onde foi proferida, e espelha o sentido crítico com que encaram a política dos dois governos socialistas - primeiro o de António Guterres, agora o de José Sócrates, com a ministra Maria de Lurdes Rodrigues.

O bispo Carlos Azevedo, porta- -voz da Conferência Episcopal, reproduziu, na conferência de imprensa de ontem, a ideia das declarações de Guterres quando era primeiro- -minstro, ao dar conta dos trabalhos da assembleia. Pretendia, com a frase, explicar a diferença de atitudes, em matéria de educação, entre a Igreja e o poder político. No que toca ao ensino, adiantou que se socorreram de um especialista em Ciências da Educação para "ajudar a alargar horizontes na análise que temos de fazer do fenómeno da escola e de tudo aquilo que se está a passar".

Joaquim de Azevedo, actual presidente do Centro Regional da Universidade Católica do Porto e da Faculdade de Ciências da Educação - autor da frase escolhida pelo bispo Carlos Azevedo que a usou com a liberdade de estar a citar o irmão - foi o professor escolhido para o debate.

Hoje será feita referência a esta parte dos trabalhos no comunicado final e, em Junho próximo, na assembleia extraordinária da Conferência Episcopal (CE), o bispo diz que podem "lançar alguma mensagem, assim como alguns documentos parcelares ao longo do ano, sobre temáticas essenciais". Isto porque "a CE considera o contexto da educação como fundamental". "Todo o ambiente que se vive, motivou o debate em torno de um estudo que já estava feito e que já tinha sido agendado há cerca de um ano; preparava-se agora a reflexão sobre o documento", justificou. Também no seio da Igreja haverá alterações em curso, em termos da formação e de reorganização das paróquias. E os próprios bispos estão a passar por uma fase de inquérito para "melhorar a organização da CE".

Divórcio fora da agenda

No que toca ao divórcio, e ao projecto de lei a ser apresentado no Parlamento pelo PS, o bispo que já antes se pronunciou sobre o assunto, garantiu que "nunca fez parte dos trabalhos da actual assembleia nem foi discutido pelos bispos em Fátima". "O divórcio não é tema, nem vai aparecer no comunicado final", assegurou. E explicou porquê: "Ainda não conhecemos texto nenhum; as reacções têm sido de noções genéricas. Não nos vamos pronunciar ou dar indicações sobre um texto que ninguém conhece".

DN
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyQua Abr 09, 2008 11:39 am

Apenas um estudante deverá ser suspenso

Aluno deverá ser suspenso por impedir auxílio à professora
Apenas um estudante deverá ser suspenso


Os eventuais procedimentos disciplinares a aplicar a alunos da turma do 9.ºC da Escola Secundária Carolina Michaëlis, Porto, na sequência da disputa por um telemóvel entre professora e aluna, ficarão definidos até ao fim da semana.

Segundo a presidente do Conselho Executivo daquele estabelecimento de ensino, Carla Duarte, "não está ainda nada decidido quanto a castigos", esclarecendo que serão de novo ouvidos alguns alunos da turma de onde já foram transferidos a aluna (Patrícia), que se envolveu numa luta com a professora de Francês (Adozinda Cruz) pela posse do telemóvel e o responsável pela gravação das imagens (Rafael) colocadas no YouTube e que ainda circulam na Internet. Estas audições, que começaram ontem e deverão ficar concluídas hoje, serão feitas na presença dos seus encarregados de educação e permitirão decidir, até sexta-feira, eventuais sanções disciplinares, disse Carla Duarte.

No entanto, o relatório do Conselho Disciplinar de Turma já foi entregue ao Conselho Executivo da Escola Secundária Carolina Michaëlis, a quem cabe a decisão de aplicar ou não sanções a outros alunos com eventuais responsabilidades no incidente. Nele é mencionado o nome de um estudante que terá impedido ajuda à professora Adozinda Cruz, que permanece de baixa em casa e estará a equacionar pedir a reforma antecipada em 2009.

Os outros castigos, a ocorrerem, podem ir desde um dia de prestação de trabalho comunitário na escola até dez dias de suspensão, sendo que este último, explicou Carla Duarte, implica, sempre, a presença do aluno na escola. Contudo, por falta de provas, apenas o aluno que terá impedido ajuda à docente deverá ser punido, soube o DN.

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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyQua Abr 09, 2008 12:26 pm

O que deveria ser suspenso e a MINISTRA, o MINISTERIO e o SINDICATO dos PROFESSORES!!!!! Wink E o responsavel por tudo o0 que se passa= PINOCRATES!! O ZE RECUA!!!
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyDom Abr 13, 2008 8:14 am

SRA. MINISTRA ministra bem.

O PM governa-se bem.

Os profes e sindicatos... grandes pancrácios... estragam o arranjinho.

Fora com eles
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Abr 14, 2008 3:42 am

RONALDO ALMEIDA escreveu:
O que deveria ser suspenso e a MINISTRA, o MINISTERIO e o SINDICATO dos PROFESSORES!!!!! Wink E o responsavel por tudo o0 que se passa= PINOCRATES!! O ZE RECUA!!!


Se recua como explica isto??


Professores criticam recuo dos sindicatos

Docentes usam Dia D para condenar acordo na avaliação Os professores estão divididos. As associações cívicas de docentes contactadas ontem pelo DN garantiram que o entendimento alcançado entre o Ministério da Educação e a plataforma sindical do sector representa uma "cedência (…)
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Abr 14, 2008 4:51 am

A LUTA CONTINUA


Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 Profs3
Fatal como o destino. Várias associações cívicas de professores estão indignadas com o recuo da Fenprof. Cedência, dizem elas. Era bom de ver que uma larga percentagem de docentes do básico, preparatório e secundário não quer a avaliação. Nestas coisas (e isto vale para a educação como para todas as áreas da administração pública, da economia à justiça), há sempre um núcleo, infelizmente numeroso, de gente que sobrevive à custa da inércia. Se a mudança os prejudica, combatem a mudança. A Fenprof foi o rosto desse combate. Mas esticou tanto a corda que ficou sem margem de manobra. Por outro lado, as duas audiências em Belém — a primeira com uma assessora da Presidência, a segunda com Cavaco himself — podem ter constituído um aviso. E se, no limite, o Presidente da República viesse dizer ao país que a razão estava com Maria de Lurdes Rodrigues? (O que não seria novidade nenhuma, pois a sondagem da Markest, publicada no Expresso do passado dia 5, revela que 57,6% dos inquiridos apoia as medidas da ministra.) A plataforma de entendimento entre o ministério da Educação e os sindicatos contribuiu para abrir o jogo. E as associações não querem que seja assinada porque isso põe fim ao agit-prop e às manobras dilatórias. Por exemplo, o Movimento em Defesa da Escola Pública já disse que o acordo representa um desaire para a Fenprof, na medida em que «Os professores foram para a rua lutar contra o estatuto da carreira docente, [contra] o concurso para definição dos professores titulares, contra o novo modelo de gestão escolar e, claro, contra a avaliação.» Muito sintomática a elencagem de prioridades... Convenhamos que ficou tudo mais claro. O ideal seria mesmo ficar em casa e receber o vencimento no fim do mês
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Abr 14, 2008 5:30 am

Os sindicatos recuaram porque não obtiveram TUDO o que alguns profes queriam...

O governo não recuou, mas cedeu a MUITO do que os sindicatos quizeram...


Ou a estranha maneira de "interpretar" uma cedência (recuo) do governo/ministra,na reforma que quizeram impôr sem negociação.

Transformar isso num RECUO dos sindicatos, é uma pirueta fenomenal, digna da linha de comunicação e propaganda que Sócrates
utiliza para dar "confiança" aos portugueses.

Mas os sindicatos recuaram em quê?
Por obrigarem o governo a negociar e a ceder ao que a maioria dos profes já obtiveram e a outra matéria que hão de obter.

Mas o mais engraçado é que só, no texto anterior, a Fenprof é que sofreu o DESAIRE... ai estas dores de cotovêlo.

(o texto acima, postado por cogito é revelador, mais um comissário governamental de manipulação de textos)


Claro que a luta vai continuar...
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Abr 14, 2008 5:38 am

A LUTA CONTINUA
Subject: Demissão da Ministra - petição
on line. assinem e divulguem!

É a única forma de tentar salvar a EDUCAÇÃO!
Assinem e Passem a todos os Portugueses, não só a professores!
É
do interesse de todos! Manifestação
com 100 000 professores é insuficiente ?
e um milhão de petições na
Assembleia? Chega? Chegou a hora de não haver mais
tolerâncias. Não a
qualquer acordo com esta senhora e sua
equipa!

Senhora Ministra da Educação, por favor,
DEMITA-SE!




HYPERLINK http://www.petitiononline.com/demissao


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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Abr 14, 2008 5:51 am

Notícia
do JORNAL DE NOTíCIAS:


Professores e Governo "entendem-se"

Alfredo Maia *

Os
sindicatos de professores e o Ministério da Educação chegaram ontem de madrugada
a um entendimento sobre a avaliação dos docente, com cedências do Governo. Mas o memorando, cuja
assinatura está prevista para quinta-feira, não é um acordo e ainda necessita de
ratificação através de consultas nas escolas, depois de amanhã.



Nos
termos do "Memorando de Entendimento" acordado, a ficha de auto-avaliação, a
assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação em acções de
formação contínua serão os únicos critérios a ter em conta na avaliação de
desempenho deste ano e em todas as escolas, como propunham os sindicatos,
enquanto o Ministério os pretendia como parâmetros mínimos e não universais,
deixando às escolas a aplicação de outros.


Os
sindicatos conseguiram ainda reforçar as garantias dos professores, pelo que os
classificados com notas "insuficiente" ou "regular" poderão recuperar a nota no
ano lectivo seguinte. Por outro lado, apesar de não alcançarem a sua
representação na Comissão de Acompanhamento da avaliação, os sindicatos vão
integrar uma comissão paritária com acesso aos documentos e capacidade para
elaborar propostas, que estarão na base de um processo negocial, entre Junho e
Julho do próximo ano, para a introdução de "eventuais modificações ou
alterações".


"Não
existe um acordo. Para isso teria de ser muito mais profundo", declarou o
secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) e porta-voz da
Plataforma Sindical, perto das 4 horas, após sete horas e meia de uma nova
maratona negocial entre a Plataforma de Sindicatos e o Ministério - a recta
final de esforços de entendimento desenvolvidos terça, quinta e ao longo de
sexta-feira. Mário Nogueira explicou que a Plataforma foi ao encontro "para
tentar salvar o terceiro período, a pensar na tranquilidade dos alunos". "É um
entendimento e uma grande vitória para os professores que mostra que vale mesmo
a pena lutar", acrescentou.


"Não há
suspensões, não há adiamentos, não há experimentações", disse, por seu lado, a
ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, que liderou a delegação
governamental, integrada pelos secretários de Estado, Valter Lemos e Jorge
Pedreira. Enquanto os sindicatos reclamavam vitória, Maria de Lurdes Rodrigues
classificou os resultados como uma "aproximação" entre as partes, que "mais
importante é que o modelo de avaliação não está hoje em causa e que as escolas
têm melhores condições para o concretizar". "Chegámos a um compromisso, um
esforço de aproximação que permite criar boas condições para a concretização da
avaliação. A partir de pontos tão distantes, conseguimos realizar este acordo
sem que fique comprometido o processo de avaliação nas escolas", insistiu. * Com
Lusa
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Abr 14, 2008 6:03 am

Digno de realce, apenas para ver como se distorcem as palavras.

Palavras do jornalista
não é um acordo e ainda necessita de
ratificação através de consultas nas escolas, depois de amanhã.


"Não
existe um acordo. Para isso teria de ser muito mais profundo",
declarou o
secretário-geral da Federação Nacional de Professores (Fenprof) e porta-voz da
Plataforma Sindical
"A partir de pontos tão distantes, conseguimos realizar este acordo
sem que fique comprometido o processo de avaliação nas escolas"

palavras da ministra
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Abr 14, 2008 8:42 am

Ai estes apressados em chamar acordo que estápor acordar.


Foram consultar os astro.esferas???????

lol! lol! lol! lol! lol! lol! lol! lol!
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mike

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MensagemAssunto: Professores criticam recuo dos sindicatos   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Abr 14, 2008 10:19 am

Evil or Very Mad



Docentes usam Dia D para condenar acordo na avaliação


Os professores estão divididos. As associações cívicas de docentes contactadas ontem pelo DN garantiram que o entendimento alcançado entre o Ministério da Educação e a plataforma sindical do sector representa uma "cedência preocupante" ao modelo de avaliação defendido pela tutela. Entre os professores já há quem fale em utilizar o Dia D, que se realiza manhã nas escolas, para pressionar os sindicatos a não assinar o acordo com o Governo, agendado para quinta-feira.

Numa altura em que a plataforma sindical ainda clama vitória nas negociações com o Ministério, o porta-voz da Associação de Professores em Defesa do Ensino adianta ao DN que os docentes têm poucas razões para festejar um acordo que é "conivente com a avaliação defendida pela ministra".

Para Mário Machaqueiro, os sindicatos não podem falar em vitória quando o Governo não tinha condições para avaliar todos os professores e seria sempre obrigado a avançar apenas com o regime simplificado este ano. "Com este memorando de entendimento, os sindicatos estão a colocar em causa as condições que existiam entre os professores para se lutar pela suspensão do processo este ano", lamenta Mário Machaqueiro, que em alternativa defende a negociação do sistema de avaliação durante todo o próximo ano lectivo.

Vitorino Guerra, do Movimento em Defesa da Escola Pública, é ainda mais crítico e defende que o acordo alcançado na madrugada de sábado não representa o mais pequeno sucesso para os sindicatos. Bem pelo contrário. "Os professores foram para a rua lutar contra o estatuto da carreira docente, o concurso para definição dos professores titulares, contra o novo modelo de gestão escolar e, claro, contra a avaliação. O que se percebe é que agora se chegou a um memorando de entendimento que não contempla nenhuma destas questões", constata Vitorino Guerra, que pertenece ao movimento que organizou as vária s manifestações espontâneas nas vésperas da Marcha da Indignação. Face a estes resultados, o professor de Leiria acredita que a única parte vitoriosa das negociações foi a do Ministério da Educação, que levou ao "recuo dos sindicatos".

Resolver a confusão

A todas as críticas, Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof e porta- -voz da plataforma sindical, responde com pragmatismo. "Limitámo-nos a perceber que havia uma aplicação descontrolada da avaliação nas escolas, em que já eram menos as que estavam paradas do que as que estavam a avançar a ritmos diferentes e que agora têm de parar. Desta forma, defendemos os professores e ainda contemplámos a hipótese de o modelo ser revisto em Junho do próximo ano, no final da primeira avaliação". O que para Vitorino Guerra representa o legitimar do modelo do Governo, "pois não se pode criticar a aplicação de algo que já foi posto em prática".

Em relação à criação de uma nova categoria salarial, Mário Nogueira assegura que ela visa penas equiparar o topo da carreira dos professores à dos técnicos da administração pública, embora Vitorino Guerra lembre que ela também tem como objectivo recompensar professores que exerciam cargos públicos, "nomeadamente sindicais". Afirmação que para Mário Nogueira é "reveladora de ignorância", já que a medida pretende apenas "salvaguardar direitos salariais previstos desde 1986 sem que aumente a duração das carreiras, pois o tempo nos escalões torna-se mais curto".

Mário Machaqueiro junta-se aos argumentos do Movimento em Defesa da Escola Pública e acrescenta que a plataforma sindical nunca deveria ter concordado com a recolha de todos os elementos constantes dos registos administrativos da escola. Segundo este docente "isto vai legitimar o início da avaliação em Setembro, no princípio do ano lectivo".

A divisão entre associações profissionais e os sindicatos surge na véspera do Dia D. Como Mário Nogueira explicou ao DN, a iniciativa vai servir para explicar os pontos do documento de entendimento a ser assinado com o Ministério da Educação e para traçar reivindicações em relação ao estatuto da carreira, modelo de gestão e regime do ensino especial. Já para o Movimento em Defesa da Escola Pública e o Movimento Escola Democrática, de Coimbra, vai ser usado para criticar o acordo e exigir à plataforma sindical que não assine o entendimento. A união entre os professores que levou cem mil pessoas às ruas de Lisboa na Marcha de Indignação, está posta em causa.

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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySeg Abr 14, 2008 10:36 am

ANEDOTA SOBRE A NOSSA MINISTRA DA EDUCAÇÃO.



Enquanto suturava uma ferida na mão de um velho lavrador, o médico e o doente começaram a conversar sobre a recente manifestação de professores e o descontentamento da classe, relativamente às políticas educativas do Governo.



Então o velhinho disse:


- Bom, o senhor sabe... Essa tal Milú, a Ministra, é uma tartaruga em cima de um poste...


Sem saber o que o camponês queria dizer, o médico perguntou o que era uma tartaruga num poste.


O camponês explicou:


- É quando o senhor vai por uma estradinha e vê um poste de vedação, em arame farpado, com uma tartaruga equilibrando-se em cima dele.


Isto é uma tartaruga em cima de um poste...


O velho camponês olhou para a cara de espanto do médico e vendo que ele ainda não tinha compreendido, continuou com a explicação:
- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai conseguir fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá!
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyQui Abr 17, 2008 3:57 am

O ACORDO NO ENSINO



Com o entendimento entre os sindicatos dos professores e o ministério da Educação foi o ensino em Portugal que ficou a ganhar, as escolas precisam de tranquilidade para que atinjam os padrões de qualidade que o mundo de hoje exige. Esperemos que sindicatos e ministra tenham aprendido a dialogar e a ceder, que os sindicatos tenham percebido que a defesa dos direitos dos professores não pode ser feita à custa da qualidade do ensino, que a ministra tenha entendido que a maioria dos professores também querem uma escola melhor e que há muito para mudar para além das questões relacionadas com a carreira dos professores.
De fora ficaram os que aproveitaram a situação para actuarem na escola como os verde-eufémios num campo de milho, os muitos que se afirmaram como representantes espontâneos dos professores e que, afinal, se veio a demonstrar que não representam ninguém. Para trás ficaram comportamentos menos próprios de quem ensina e que se percebe agora que foi iniciativa de alguns.
De fora ficou também a tralha educativa que se desenvolveu em torno do aparelho do ministério da Educação, que foi bem representado por uma patética Ana Benavente de quem se espera que tenha aprendido a lição, a ministra cuja demissão ela exigiu esteve à altura das circunstâncias tendo sobrevivido sem o conseguir à custa da pasmaceira do sistema de ensino.
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyQui Abr 17, 2008 4:11 am

De fora ficou tambem, a força reformista do governo de Sócrates e o Deixem a ministra trabalhar do PR.


Foi um acordo negociado e ainda incompleto, entre sindicatos (corporações?) e o governo. E, naturalmente, quando é assim, ganham todos. Até a Ana Benavente e outros.
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyQui Abr 17, 2008 6:12 am

Pé nixto escreveu:
ANEDOTA SOBRE A NOSSA MINISTRA DA EDUCAÇÃO.



Enquanto suturava uma ferida na mão de um velho lavrador, o médico e o doente começaram a conversar sobre a recente manifestação de professores e o descontentamento da classe, relativamente às políticas educativas do Governo.



Então o velhinho disse:






- Bom, o senhor sabe... Essa tal Milú, a Ministra, é uma tartaruga em cima de um poste...


Sem saber o que o camponês queria dizer, o médico perguntou o que era uma tartaruga num poste.


O camponês explicou:


- É quando o senhor vai por uma estradinha e vê um poste de vedação, em arame farpado, com uma tartaruga equilibrando-se em cima dele.


Isto é uma tartaruga em cima de um poste...


O velho camponês olhou para a cara de espanto do médico e vendo que ele ainda não tinha compreendido, continuou com a explicação:
- Você não entende como ela chegou lá;
- Você não acredita que ela esteja lá;
- Você sabe que ela não subiu para lá sozinha;
- Você sabe que ela não deveria nem poderia estar lá;
- Você sabe que ela não vai conseguir fazer absolutamente nada enquanto estiver lá;
- Então tudo o que temos a fazer é ajudá-la a descer de lá!
lol! lol! lol! lol! lol! lol! lol! lol!
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MensagemAssunto: «É muito importante virar esta página» - ministra   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyQui Abr 17, 2008 10:04 am

Arrow Arrow Arrow Arrow Arrow



A ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, sublinhou hoje a importância de «virar a página» nas relações com os sindicatos e considerou que estão criadas condições de negociação «muito diferentes» das que existiam até agora.

«Este acordo é muito importante porque permite criar condições de negociação e entendimento muito diferentes das que existiam até aqui. Negociar não é capitular. Negociar significa encontrar modos de entendimento para que se possam concretizar melhor as decisões políticas«, afirmou a ministra.

A titular da pasta da Educação falava aos jornalistas no final da assinatura do entendimento com a Plataforma Sindical de Professores, onde ficou estabelecido que a avaliação de desempenho avança este ano lectivo para os docentes contratados e dos quadros em condições de progredir na carreira, tendo em conta apenas quatro critérios, aplicados de forma universal em todas as escolas.

Salientando a sua «satisfação« e «contentamento« com o acordo alcançado na madurgada de sábado, que permite «avançar« em relação a outras matérias, Maria de Lurdes Rodrigues sublinhou as divergências entre Governo e sindicatos sobre política educativa.

«A Pltaforma Sindical foi muito clara naquilo que é a sua posição sobre várias medidas de política educativa. Também a declaração do ministério permite ter um entendimento claro de quais são os nossos pontos de vista. Apesar das diferenças, estas não devem impedir que haja entendimentos para concretizar nas melhores condições as decisões aprovadas democraticamente«, acrescentou.

No entanto, a ministra da Educação manifestou-se confiante numa fase diferente do relacionamento entre a tutela e os sindicatos, admitindo mesmo que nem sempre houve disponibilidade «de parte a parte« para encontrar «pontos de convergência«.

«É muito importante virar esta página e inicar processos de negociação em que aquilo que se procura não é convencer o outro dos pontos de vista, mas sim respeitar os pontos de vista diferentes e encontrar aquele que deverá ser o caminho comum«, disse Maria de Lurdes Rodrigues.

Para a Plataforma Sindical de Professores, o «recuo« do Governo permite salvar o terceiro período, mas, por outro lado, vai dar «confiança« aos professores para continuarem a lutar, uma vez que se mantêm as divergências em relação às questões de fundo.

«É bom assinalar que ao fim de três anos de uma impossibilidade prática de sentar a ministra à mesa das negociações houve um recuo do ministério, o que é muito importante porque vai dar confiança aos professores de que a luta tem de continuar«, afirmou Mário Nogueira, porta-voz da Plataforma.

Segundo o dirigente sindical, o modelo de avaliação não serve as escolas e os professores, tal como o Estatuto da Carreira Docente. Além disso, consideram que o novo diploma sobre gestão escolar é «anti-democrático« e que um conjunto grande de outras medidas tem vindo a desvalorizar a escola pública.

«Não nos entendemos nas questões de fundo, até porque alguns dos balanços que o ministério fez hoje têm sido para nós os fracassos da política educativa deste Governo«, afirmou Mário Nogueira.

As apreciações negativas que os sindicatos fazem de algumas das políticas educativas foram anexadas à acta assinada hoje nas instalações do Conselho Nacional de Educação, tendo o Ministério igualmente juntado uma declaração onde «valoriza« o entendimento alcançado.

«O Ministério da Educação (ME) empenhou-se assim na obtenção de um entendimento que permitisse compatibilizar a satisfação dos interesses dos professores com o prosseguimento do trabalho desenvolvido para a promoção do sucesso escolar e para a melhoria da qualidade da escola pública«, lê-se na declaração do ME.
Por outro lado, a tutela salienta a possibilidade de as associações sindicais participarem no acompanhamento e avaliação do modelo, a par do trabalho a ser desenvolvido pelo Conselho Científico para a Avaliação dos Professores.

«Melhoram-se assim as condições de negociação de eventuais modificações ou ajustamentos a introduzir no segundo ciclo de avaliação«, acrescenta o Ministério da Educação.

Lusa
17-04-2008
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyQui Abr 17, 2008 10:58 am

Associação de Professores demarca-se de acordo e acusa sindicatos de desmobilizar docentes
17 de Abril de 2008, 17:40

Oeiras, Lisboa, 17 Abr (Lusa) - A Associação de Professores e Educadores em Defesa do Ensino demarcou-se hoje do acordo entre a plataforma sindical e o Governo sobre a avaliação de desempenho, acusando os sindicatos de desmobilizar docentes na luta pelos seus direitos.

O Ministério da Educação e a plataforma decidiram na madrugada de sábado que a avaliação avança este ano lectivo para os docentes contratados e dos quadros em condições de progredir, tendo em conta quatro parâmetros, aplicados de forma universal - a ficha de auto-avaliação, a assiduidade, o cumprimento do serviço distribuído e a participação em acções de formação contínua.

Relativamente aos professores que serão avaliados no primeiro ciclo de avaliações, neste ano lectivo e no próximo, a tutela e os sindicatos estipularam uma necessidade de reforçar as garantias dos docentes, sendo que os efeitos negativos das classificações de "regular" ou "insuficiente" estarão condicionados a uma nova avaliação no ano seguinte.

Do conteúdo do acordo hoje assinado, a Associação (APEDE) contesta a inclusão de organizações sindicais de professores no conselho científico vocacionado para a avaliação de desempenho, a introdução de horários e remunerações diferenciadas para os professores coordenadores de departamento curricular e o facto de o processo negocial com as estruturas sindicais ter sido remetido para Junho e Julho de 2009.

Segundo José Pombeiro Filipe, da Comissão Instaladora da APEDE, a postura da plataforma deverá afastar os educadores da "reflexão" que estava a ser feita nas escolas e da luta por uma avaliação que não os padronize, até porque permite ao Ministério passar "de uma avaliação que era uma farsa burocrática para uma farsa de aplicação de um decreto regulamentar" cuja vigência deveria ser anulada e não prolongada.

"O sindicato arrisca-se a estar esvaziado na mobilização de professores. Não sabemos como vai conseguir mobilizá-los, por duas razões - primeiro, porque o facto de haver reversão na classificação torna a experimentação uma brincadeira perigosa; depois, porque o sindicato disse que ia apresentar uma proposta alternativa e isso também desmobilizou professores", explicou o responsável, durante uma conferência de imprensa realizada em Carnaxide.

"Quando a avaliação não tem consequências, as pessoas não se esforçam da mesma maneira, e se a proposta do sindicato for feita, as pessoas não se vão preocupar com a procura de uma alternativa", acrescentou, sublinhando que a fase experimental do processo "não está na lei".

RYC/MLS

Lusa/fim
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptyQui Abr 17, 2008 4:32 pm

Revisão da matéria dada [2]





Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 Mario%2Bnogueira%2Bjeronimo%2Bsousa



    «As notícias sobre as grandes cedências do Ministério da Educação aos sindicatos de professores correm o risco de terem sido muito exageradas. Menezes, Portas, alguns comentadores e blogues vieram logo dizer que o verdadeiro ministro da Educação era Mário Nogueira da Fenprof e que Maria de Lurdes Rodrigues era a "ex-ministra". Depois veio Mário Nogueira, cinco segundos depois, ainda o acordo estava fresco, falar da "grande vitória", não fossem as pessoas aperceber-se de alguma coisa bizarra e perceber que a avaliação afinal continuava mais ou menos como estava.

    (...) Ora, homem sensato desconfia quando há tanta pressa de correr para a televisão a dizer que se ganhou e ainda por cima em grande. Homem sensato sabe como funcionam o PCP e os sindicatos, sabe como eles estavam num beco sem saída criado pela sua própria vitória. Depois de contribuírem para a gigantesca manifestação sabiam que não podiam dar continuidade à "luta" com uma greve e tinham que recuar. Homem sensato sabe que, por muito sucesso que a luta dos professores tenha tido, e teve, a seguir à manifestação viria um refluxo¹, como veio. Sabe o homem sensato e sabem melhor do que ele os sindicalistas profissionais. Homem sensato e com memória já viu muitas vezes como, para os comunistas e os seus sindicalistas, o mais importante não são os anéis, são os dedos. (...) Um precisava de parecer que ganhava e o outro de parecer que cedia. Foi por isso que, de repente, se chegou a um acordo que, pelos vistos, os "professores", citados pelos jornais, entendem como uma derrota e não como a "grande vitória". Percebe-se porquê: os professores que se manifestavam não queriam, na sua esmagadora maioria, nenhuma avaliação de desempenho, e vai continuar a haver avaliação. Eles sabem disso, os sindicatos sabem disso, a ministra sabe disso, o resto é coreografia.»


      José Pacheco Pereira, A lógica dos sindicatos e a lógica dos professores (na Sábado)

__________
¹ É evidente que a Fenfrop, empurrando os professores para um beco sem saída, dados os objectivos inconsistentes que propôs , não teria outra saída. Mas a referência ao “refluxo” é uma reminiscência “m-l” (até nas vésperas do 25 de Abril, as lutas dos trabalhadores estavam e continuariam a estar em “refluxo”, sustentavam os grupos que Pacheco Pereira conhece bem).
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MensagemAssunto: Re: Pela educação. Contra esta reforma.   Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 EmptySex Abr 18, 2008 3:15 am

Cogito, ergo sun escreveu:
Revisão da matéria dada [2]



Pela educação. Contra esta reforma. - Página 18 Mario%2Bnogueira%2Bjeronimo%2Bsousa



    «As notícias sobre as grandes cedências do Ministério da Educação aos sindicatos de professores correm o risco de terem sido muito exageradas. Menezes, Portas, alguns comentadores e blogues vieram logo dizer que o verdadeiro ministro da Educação era Mário Nogueira da Fenprof e que Maria de Lurdes Rodrigues era a "ex-ministra". Depois veio Mário Nogueira, cinco segundos depois, ainda o acordo estava fresco, falar da "grande vitória", não fossem as pessoas aperceber-se de alguma coisa bizarra e perceber que a avaliação afinal continuava mais ou menos como estava.

    (...) Ora, homem sensato desconfia quando há tanta pressa de correr para a televisão a dizer que se ganhou e ainda por cima em grande. Homem sensato sabe como funcionam o PCP e os sindicatos, sabe como eles estavam num beco sem saída criado pela sua própria vitória. Depois de contribuírem para a gigantesca manifestação sabiam que não podiam dar continuidade à "luta" com uma greve e tinham que recuar. Homem sensato sabe que, por muito sucesso que a luta dos professores tenha tido, e teve, a seguir à manifestação viria um refluxo¹, como veio. Sabe o homem sensato e sabem melhor do que ele os sindicalistas profissionais. Homem sensato e com memória já viu muitas vezes como, para os comunistas e os seus sindicalistas, o mais importante não são os anéis, são os dedos. (...) Um precisava de parecer que ganhava e o outro de parecer que cedia. Foi por isso que, de repente, se chegou a um acordo que, pelos vistos, os "professores", citados pelos jornais, entendem como uma derrota e não como a "grande vitória". Percebe-se porquê: os professores que se manifestavam não queriam, na sua esmagadora maioria, nenhuma avaliação de desempenho, e vai continuar a haver avaliação. Eles sabem disso, os sindicatos sabem disso, a ministra sabe disso, o resto é coreografia.»


      José Pacheco Pereira, A lógica dos sindicatos e a lógica dos professores (na Sábado)


__________
¹ É evidente que a Fenfrop, empurrando os professores para um beco sem saída, dados os objectivos inconsistentes que propôs , não teria outra saída. Mas a referência ao “refluxo” é uma reminiscência “m-l” (até nas vésperas do 25 de Abril, as lutas dos trabalhadores estavam e continuariam a estar em “refluxo”, sustentavam os grupos que Pacheco Pereira conhece bem).


Pacheco e a lógica anti-sindical e anti-PCP. Claro que o mesageiro é um ingénuo moço de recados. Mais moderno porque usa a Internet, choque tecnológico, antigamente entregavam de bicicleta, porta a porta. Era o seu, deles, ganha-pão.
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