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MensagemAssunto: Hezbollah S.A.   Hezbollah S.A. EmptySáb Abr 05, 2008 3:22 am

Hezbollah S.A.

Financiamento O grupo xiita tem bases de apoio espalhadas por todo o Mundo

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A organização islamita libanesa Hezbollah está a internacionalizar-se e a criar uma infra-estrutura económica em vários pontos do planeta. É essa a conclusão de relatórios de diversos Parlamentos ocidentais, serviços secretos e embaixadas, enviados nos últimos dias de Washington para Jerusalém, de Telavive para Ramallah e de Bruxelas para todas as capitais da União Europeia.

Considerado um braço da Guarda Revolucionária iraniana, o grupo xiita tem tentáculos em vários continentes e tem vindo a multiplicar as suas transacções comerciais internacionais.

Fontes palestinianas de Ramallah confirmaram uma informação apresentada em Jerusalém e Washington, segundo a qual um dos bastiões do movimento libanês situa-se no triângulo entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Aí concentram-se muitos seguidores do grupo radical que se dedicam ao contrabando de armas, munições e drogas e ao branqueamento de capitais.

Frank Urbankik, destacado funcionário da Secretaria de Estado norte-americana, manifestou: “Estamos a levar a cabo um diálogo contínuo com os três países latino-americanos para tentar travar essa actividade”. Ultimamente foram detidos nessa região dezenas de activistas do Hezbollah. No FBI e na Mossad israelita, há quem defenda que os vínculos entre o Hezbollah e o Governo da Venezuela, liderado por Hugo Chávez, são cada vez mais profundos.

O repouso africano

A organização de Nasrallah está também muito activa na África Central, onde existem comunidades muçulmanas xiitas que apoiam a organização e que controlam a importação de produtos básicos. Na Serra Leoa, os seguidores do Hezbollah dedicam-se ao comércio de diamantes. Na restante África Ocidental, onde se destaca outro foco de apoio à organização, existem comunidades libanesas desde o século XIX com excelente situação económica. Dedicam-se também ao comércio de diamantes e à importação de alimentos.

Nessa região africana, criaram lugares de repouso e recreio para os milicianos do Hezbollah nos períodos de pausa das suas lutas ou dos seus treinos, no Líbano ou no mundo árabe. Observadores israelitas indicam que a parte Ocidental e Central de África é um dos focos da rede financeira do Hezbollah.

No Congresso norte-americano, há quem esteja convencido que o Hezbollah participa também na luta contra as forças no Iraque e no Afeganistão. O grupo islamita recebe doações mesmo nos EUA. Em 2006, o FBI prendeu em Detroit 58 activistas da organização e confiscou bens no valor de 5 milhões de dólares. E deteve pelo menos um destacado activista do Hezbollah, irmão de um alto dirigente, que se infiltrou nos EUA a partir do México.

Em meados de Março, o ‘ministro da Defesa’ do Hezbollah, Imad Mougnie, morreu depois de uma complexa operação no coração de Damasco. Mougnie, que viveu muitos anos na clandestinidade, apareceu de surpresa numa recepção na embaixada iraniana. À saída do encontro, minutos depois, seria assassinado. Nasrallah, que também vive na clandestinidade por recear um ataque israelit a, acusa a Mossad e jura vingança.

Recentemente, o Hezbollah conseguiu que o seu braço se infiltrasse em Israel e, inclusive, no Exército israelita (Tsahal). Até agora, era acusado pela Presidência palestiniana de ter financiado e preparado vários atentados de grupos armados palestinianos em Israel.

Na semana passada, o tribunal militar de Telavive anunciou a prisão de Laui Blot, um sargento do Tsahal em serviço no norte do país, que é acusado de passar informação secreta ao grupo xiita em troca de drogas. Blot terá informado o Hezbollah sobre o destacamento israelita na fronteira do Líbano, o número de veículos militares e dados sobre as diferentes bases da zona.

Trata-se de um militar de 35 anos que está há 16 anos no Exército e que foi preso pelos serviços secretos do Shin Bet, no princípio de Março. Juntamente com ele, foram capturados dois israelitas árabes de Nazaré, suspeitos de dirigir o contrabando de drogas do Líbano para Israel. Fontes do Ministério da Defesa israelita afirmam que se trata de uma intenção da organização de Nasrallah para “inundar Israel com dezenas de quilos de droga, especialmente heroína, para debilitar a sociedade”.

Na quarta-feira, o representante do Aman - os serviços secretos militares israelitas - informou o Parlamento que o Hezbollah continua a receber armas iranianas e sírias. Um diplomata ocidental que recentemente visitou o Presidente sírio, Bashar el Assad, em Damasco, declarou que o que mais o surpreendeu foram as fotos do Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, e de Nasrallah sobre a mesa do seu gabinete. Não é por acaso que a foto do flamante xeque libanês tornou-se, nos últimos anos, uma das mais populares no mundo árabe e muçulmano. Em várias capitais ocidentais, especialmente em Jerusalém, adverte-se: “O seu turbante, a sua barba e a bandeira amarela do Hezbollah, salpicada da cor verde do Islão, se estão a globalizar”.



Texto de Henrique Cymerman, correspondente em Jerusalém, Ilustração de José Carlos Fernandes



CRONOLOGIA

Irão
Transferência de dinheiro e doações

Venezuela
Contacto com Governo local

Estados Unidos
Aumenta a infra-estrutura económica das doações

África Ocidental
Importação de alimentos, comércio de diamantes

Brasil, Argentina e Paraguai
Contrabando de armas e droga, lavagem de dinheiro

Serra Leoa e África Central
Importação de produtos de primeira necessidade, comércio de diamantes

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MensagemAssunto: Re: Hezbollah S.A.   Hezbollah S.A. EmptySáb Abr 05, 2008 3:25 am

Atentados baratos fintam o combate internacional

A perseguição aos fluxos de dinheiro suspeitos de financiarem operações terroristas foi prioritária no pós-11 de Setembro. Hoje, a operacionalidade da Al-Qaeda põe em evidência falhas nessa estratégia.

Quanto mais distante está o 11 de Setembro, maior desgaste exibe a coligação internacional no combate ao financiamento de actividades terroristas. A falta de vontade política de alguns Estados e as fragilidades de governação de outros ditam um diagnóstico fatal: “A Al-Qaeda, os talibãs e outros grupos terroristas continuam a ter acesso a fundos para doutrinação, recrutamento, manutenção, armamento e operações”, denunciou recentemente Victor Comras, um ex-funcionário da ONU da área do financiamento ao terrorismo.

Em 2001, a Resolução 1373 do Conselho de Segurança da ONU lançou a luta antiterrorista no encalço dos fluxos financeiros suspeitos. Mas o terrorismo foi hábil a furar os ‘postos de controlo’ e rapidamente se adaptou às novas realidades. Seis anos após o atentado que a revelou ao mundo, a Al-Qaeda mantém a sua capacidade intacta. “Não quer dizer que não estejamos a executar a nossa estratégia correctamente. Apenas que a estratégia é de uma utilidade limitada no que respeita ao financiamento, dados os mecanismos a que os terroristas recorrem”, comentou um antigo agente da CIA, Robert Grenier.

Em países como o Paquistão ou o Afeganistão, por exemplo, o transporte de dinheiro é assegurado por burros e camelos. Já nos reinos do Golfo Pérsico, o financiamento flui, muitas vezes, a bordo de jactos privados.

A perseguição ao dinheiro suspeito, sobretudo por parte da ONU e da Casa Branca, obrigou os terroristas a procurarem vias alternativas ao sistema bancário internacional para, discretamente, iludirem os radares norte-americanos. Tão antiga quanto a lei islâmica, a «hawala» - um sistema informal de envio de remessas entre «brokers» (correctores) espalhados pelo mundo - mantém-se perfeitamente activa. O sistema processa-se mediante um código de honra, à revelia de qualquer enquadramento legal e jurídico, o que dificulta toda e qualquer vigilância sobre os milhões suspeitos.

As redes terroristas precisam de somas chorudas para gastar em viagens, treinar operacionais ou subornar funcionários governamentais. Mas não necessitam de fortunas para levar a cabo um atentado de grande envergadura. Estima-se que o ataque aos caminhos-de-ferro de Madrid, a 11 de Março de 2004, que provocou 191 mortos, tenha custado cerca de 10 mil dólares (cerca de 6500 euros) aos terroristas - sensivelmente o mesmo que custou o 7 de Julho, em Londres. Desde o 11 de Setembro, o atentado mais caro foi o de Bali (Indonésia), a 12 de Outubro de 2002, que provocou 202 mortos. Terá custado cerca de 50 mil dólares (32 mil euros).

Margarida Mota
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MensagemAssunto: Re: Hezbollah S.A.   Hezbollah S.A. EmptySáb Abr 05, 2008 10:18 am

ricardonunes escreveu:
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Financiamento O grupo xiita tem bases de apoio espalhadas por todo o Mundo

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A organização islamita libanesa Hezbollah está a internacionalizar-se e a criar uma infra-estrutura económica em vários pontos do planeta. É essa a conclusão de relatórios de diversos Parlamentos ocidentais, serviços secretos e embaixadas, enviados nos últimos dias de Washington para Jerusalém, de Telavive para Ramallah e de Bruxelas para todas as capitais da União Europeia.

Considerado um braço da Guarda Revolucionária iraniana, o grupo xiita tem tentáculos em vários continentes e tem vindo a multiplicar as suas transacções comerciais internacionais.

Fontes palestinianas de Ramallah confirmaram uma informação apresentada em Jerusalém e Washington, segundo a qual um dos bastiões do movimento libanês situa-se no triângulo entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai. Aí concentram-se muitos seguidores do grupo radical que se dedicam ao contrabando de armas, munições e drogas e ao branqueamento de capitais.

Frank Urbankik, destacado funcionário da Secretaria de Estado norte-americana, manifestou: “Estamos a levar a cabo um diálogo contínuo com os três países latino-americanos para tentar travar essa actividade”. Ultimamente foram detidos nessa região dezenas de activistas do Hezbollah. No FBI e na Mossad israelita, há quem defenda que os vínculos entre o Hezbollah e o Governo da Venezuela, liderado por Hugo Chávez, são cada vez mais profundos.

O repouso africano

A organização de Nasrallah está também muito activa na África Central, onde existem comunidades muçulmanas xiitas que apoiam a organização e que controlam a importação de produtos básicos. Na Serra Leoa, os seguidores do Hezbollah dedicam-se ao comércio de diamantes. Na restante África Ocidental, onde se destaca outro foco de apoio à organização, existem comunidades libanesas desde o século XIX com excelente situação económica. Dedicam-se também ao comércio de diamantes e à importação de alimentos.

Nessa região africana, criaram lugares de repouso e recreio para os milicianos do Hezbollah nos períodos de pausa das suas lutas ou dos seus treinos, no Líbano ou no mundo árabe. Observadores israelitas indicam que a parte Ocidental e Central de África é um dos focos da rede financeira do Hezbollah.

No Congresso norte-americano, há quem esteja convencido que o Hezbollah participa também na luta contra as forças no Iraque e no Afeganistão. O grupo islamita recebe doações mesmo nos EUA. Em 2006, o FBI prendeu em Detroit 58 activistas da organização e confiscou bens no valor de 5 milhões de dólares. E deteve pelo menos um destacado activista do Hezbollah, irmão de um alto dirigente, que se infiltrou nos EUA a partir do México.

Em meados de Março, o ‘ministro da Defesa’ do Hezbollah, Imad Mougnie, morreu depois de uma complexa operação no coração de Damasco. Mougnie, que viveu muitos anos na clandestinidade, apareceu de surpresa numa recepção na embaixada iraniana. À saída do encontro, minutos depois, seria assassinado. Nasrallah, que também vive na clandestinidade por recear um ataque israelit a, acusa a Mossad e jura vingança.

Recentemente, o Hezbollah conseguiu que o seu braço se infiltrasse em Israel e, inclusive, no Exército israelita (Tsahal). Até agora, era acusado pela Presidência palestiniana de ter financiado e preparado vários atentados de grupos armados palestinianos em Israel.

Na semana passada, o tribunal militar de Telavive anunciou a prisão de Laui Blot, um sargento do Tsahal em serviço no norte do país, que é acusado de passar informação secreta ao grupo xiita em troca de drogas. Blot terá informado o Hezbollah sobre o destacamento israelita na fronteira do Líbano, o número de veículos militares e dados sobre as diferentes bases da zona.

Trata-se de um militar de 35 anos que está há 16 anos no Exército e que foi preso pelos serviços secretos do Shin Bet, no princípio de Março. Juntamente com ele, foram capturados dois israelitas árabes de Nazaré, suspeitos de dirigir o contrabando de drogas do Líbano para Israel. Fontes do Ministério da Defesa israelita afirmam que se trata de uma intenção da organização de Nasrallah para “inundar Israel com dezenas de quilos de droga, especialmente heroína, para debilitar a sociedade”.

Na quarta-feira, o representante do Aman - os serviços secretos militares israelitas - informou o Parlamento que o Hezbollah continua a receber armas iranianas e sírias. Um diplomata ocidental que recentemente visitou o Presidente sírio, Bashar el Assad, em Damasco, declarou que o que mais o surpreendeu foram as fotos do Presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, e de Nasrallah sobre a mesa do seu gabinete. Não é por acaso que a foto do flamante xeque libanês tornou-se, nos últimos anos, uma das mais populares no mundo árabe e muçulmano. Em várias capitais ocidentais, especialmente em Jerusalém, adverte-se: “O seu turbante, a sua barba e a bandeira amarela do Hezbollah, salpicada da cor verde do Islão, se estão a globalizar”.



Texto de Henrique Cymerman, correspondente em Jerusalém, Ilustração de José Carlos Fernandes



CRONOLOGIA

Irão
Transferência de dinheiro e doações

Venezuela
Contacto com Governo local

Estados Unidos
Aumenta a infra-estrutura económica das doações

África Ocidental
Importação de alimentos, comércio de diamantes

Brasil, Argentina e Paraguai
Contrabando de armas e droga, lavagem de dinheiro

Serra Leoa e África Central
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Pena nao venderem accoes!!!!!!!!!!!!!!!!! Nao duvido que serias accionista!!!!!!!
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