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 Cultivo em velhas salinas de ostras sumidas do Sado

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MensagemAssunto: Cultivo em velhas salinas de ostras sumidas do Sado   Cultivo em velhas salinas de ostras sumidas do Sado EmptyDom Abr 06, 2008 9:53 am

Cultivo em velhas salinas de ostras sumidas do Sado


A empresa aquícola Sapalsado está a preparar uma candidatura comunitária para um projecto de repovoamento do estuário do Sado com a ostra angulata, uma espécie que desapareceu da região de Setúbal na década de 70 devido à poluição industrial.

Segundo o administrador da Sapalsado, Paulo Anacleto, trata-se de um iniciativa conjunta com o Instituto de Investigação das Pescas e do Mar, que visa melhorar a qualidade e a valorização comercial das ostras estuarinas.

A Sapalsado, principal produtora de ostras na região, é uma das cerca de 30 empresas de piscicultura que exerce a actividade numa exploração de cerca de 15 hectares em antigas salinas do Faralhão, concelho de Setúbal.

A ostra angulata, muito apreciada pelos franceses nas décadas de 60 e 70, foi desaparecendo progressivamente do estuário do Sado, ao que se julga, devido à poluição provocada por diversas unidades industriais, designadamente pelo tributil de estanho, um produto utilizado na decapagem da pintura dos barcos, nos estaleiros navais da antiga Setenave, entretanto cedidos à Lisnave.

Apesar de uma diminuição da poluição industrial nos últimos anos, a ostra do estuário do Sado apresenta ainda uma casca muito grossa - uma forma de defesa da espécie contra as agressões ambientais - e ainda não tem qualidade suficiente para ser comercializada em mercados mais exigentes.

Segundo Paulo Anacleto, a candidatura europeia para a recuperação da ostra angulata, ainda em fase de preparação, prevê a "recolha de ostras nos bancos naturais do estuário do Sado, seguida de fase de 'afinação' de reprodutores e a reprodução em condições controladas".

O objectivo é melhorarmos a qualidade destas ostras para depois procedermos ao repovoamento dos viveiros", disse à Lusa o administrador da Sapalsado, adiantando que, se a experiência for bem sucedida, os técnicos do Instituto para a Conservação da Natureza e Biodiversidade admitem fazer o repovoamento nos estuários do Sado e do Tejo, que já foram os maiores bancos naturais de ostra angulata em toda a Europa.

JN
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