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MensagemAssunto: Exposições   Exposições EmptySex Out 19, 2007 11:21 am

Exposição: Porto vai receber mostra do Hermitage


O Museu Nacional Soares dos Reis acolhe, no último trimestre de 2008, a segunda grande exposição do Museu Hermitage em Portugal, anunciou a ministra da Cultura.

"Será uma exposição diferente da que vai ser inaugurada [a 25 de Outubro, no Palácio da Ajuda] em Lisboa, com outros temas e outras peças da colecção do Hermitage", adiantou Isabel Pires de Lima.

Mais de 600 peças do Hermitage vão ser mostradas a partir de 26 de Outubro no Palácio da Ajuda, na primeira exposição em Portugal daquele museu russo, um dos mais importantes do mundo.

A exposição será inaugurada no dia anterior, pelo Presidente da República, Cavaco Silva, e pelo Presidente russo, Vladimir Putin, abrindo ao público no dia seguinte.

A exposição, intitulada "De Pedro, o Grande, a Nicolau II - Arte e Cultura do Império Russo na Colecção Hermitage", estará patente na Galeria D. Luís I, no Palácio da Ajuda (Sala de Baile), e dará a ver obras de pintura, ourivesaria, mobiliário e vestuário.

Estas exposições são o resultado do protocolo assinado entre o Ministério da Cultura e aquele museu russo, prevendo a realização de três exposições em Portugal (2007, 2008 e 2009), mostras que antecedem a abertura, em 2010, de um pólo permanente do Hermitage em Lisboa.

O Hermitage tem um acervo de aproximadamente três milhões de peças, da pré-história ao século XX.

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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptyDom Out 21, 2007 5:49 am

Pavilhão do Conhecimento explica ciência indiscreta do corpo humano

Knojo! de exposição


Sabia que engole mais de um litro de muco por dia?

Sabe o que provoca o mau hálito e o suor?

E o que provoca os barulhos estranhos do estômago ou a composição dos macacos do nariz?

Uma exposição verdadeiramente repugnante mas divertida, intitulada Knojo!, é a proposta do Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa, para explorar a ciência indiscreta do corpo humano.

Inaugurada oficialmente hoje, Knojo! promete desmistificar e abordar sem tabus tudo aquilo que é desagradável no nosso corpo.

“A ciência e a tecnologia estão em todo o lado à nossa volta mas também dentro de nós e, mesmo as coisas desagradáveis e nojentas quando explicadas tornam-se interessantes e divertidas”, garantiu o director do Pavilhão, António Gomes da Costa.

Nesta viagem pelo corpo humano, as boas vindas são dadas pela boneca Sua Alteza Nojenta que diz que todos os organismos têm este lado menos agradável, sinal de que não “estão mortos e enterrados”.

Nesta exposição tudo é dito de forma directa pelo que o nariz se chama “penca”, o muco “ranho”, as fezes “cocó ou caca”, a eructação “arroto” e a flatulência “pum”.

Foi precisamente a frontalidade a característica da exposição que o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, mais elogiou.

“Knojo! permite-nos fazer o exorcismo das questões reprimidas desde criança e é capaz de não ultrapassar a fronteira entre o mau gosto e o que pode ser objecto de curiosidade”, acrescentando que “a linha entre a vulgaridade e o génio é muito ténue”.

Mariano Gago brincou dizendo que “há coisas mais nojentas dentro do cérebro de muitas pessoas do que o que está na exposição”.

As actividades

E como o dia estava reservado a coisas nojentas, o Pavilhão do Conhecimento preparou vários "ateliers", especialmente pensados para os alunos de várias escolas que estavam na exposição.

Descobrir que a digestão começa com o cuspo, fabricar uma substância muito parecida com o ranho ou provocar um arroto com substâncias químicas são apenas alguns dos exemplos.

Os mais corajosos chegaram mesmo a tentar identificar quatro cheiros diferentes não muito recomendáveis - boca, axilas, ânus e pés – e, a julgar pelas caras, a imitação do jogo era bem real.

Um escorrega que é um intestino grosso, um jogo em que se têm de eliminar as impurezas do sangue e encaminhá-las para o chichi, ou ajudar o estômago a expulsar o vómito indicado pelo cérebro são outras das experiências interactivas oferecidas.

Os visitantes puderam, também, associar a química à culinária para fabricar uma terra comestível, servida em vasos e acompanhada de ovos de insectos e aracnídeos.

No final, aquilo que revelou ser um delicioso bolo de chocolate fez a delícia dos mais pequenos. Já os ovos com sabor a groselha deixaram os visitantes mais reticentes.

Ana Rita, uma aluna de seis anos da escola Pedro Nunes, com a boca lambuzada pela “terra” que provou, confessou que a experiência "foi muito gira” e que a sua actividade favorita foi a torneira.

Neste espaço, o boneco Senhor Narigudo Sá Betudo explica mesmo tudo o que está relacionado com o nariz, desde o ranho, às constipações e às alergias.

Os rapazes, como Pedro Garcia, divertiram-se mais com a pistola de macacos que atingiam um nariz com narinas gigantes. Já os mais desportistas optaram por escalar a pele, onde as borbulhas infectadas com pus serviam de apoio na subida.

Uma equipa de médicos do Hospital D. Estefânia aproveitou a ocasião para organizar dois "ateliers" relacionados com a saúde pública. “Fungadelas” e “Lavandaria de Mãos” foram as duas actividades que ensinaram os pequenos a assoarem-se e a lavarem as mãos de forma pedagógica, através de coreografias e de músicas.

Um espaço também pensado para pessoas com deficiência
E como a exposição é para todos, o recinto tem sinalização em Braille para ajudar os cegos a perceber as actividades propostas.

Por outro lado, o espaço foi pensado para receber pessoas com deficiências motoras. Os discursos de inauguração foram feitos em linguagem gestual.

Joana Pereira Santos, da Associação Promotora do Emprego para Deficientes Visuais, sublinhou a “óptima sinalização para os deficientes visuais numa exposição muito apelativa e diferente”.

Knojo! foi criada originalmente nos Estados Unidos e veio agora de França. Contudo, o nome e toda a parte gráfica foram adaptados em Portugal.

Agora, ficará em Lisboa até ao dia 24 de Agosto do próximo ano e promete “tirar a vergonha aos visitantes” que se ficarão a conhecer melhor e poderão testar o seu Q.I. nojento em mais um jogo.

Afinal, muitas coisas que as pessoas têm vergonha de fazer em público, como arrotar, são apenas condenadas no Ocidente, e "sinal de estômago satisfeito noutros países", como lembra o texto de apresentação da mostra.

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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptyTer Out 23, 2007 12:12 pm

Dali


A Colecção Clot no Palácio do Freixo


A escultura de Dalí e o misticismo religioso da pintura do artista catalão são o prato forte da exposição.


O palácio branco de Nazoni abriu as portas pela primeira vez ao artista dos "relógios moles" com a Colecção Clot. Na exposição "Dalí no Porto", o grande atractivo é a escultura, inspirada sobretudo em símbolos da cultura espanhola, como as personagens de Cervantes, ou símbolos pessoais, como Gala, a diva inspiradora do espanhol.

Apesar de ser uma faceta menos conhecida, o Dalí escultor não se dissocia do Dalí surrealista e sonhador, como é possível ver nas obras expostas:
Exposições Dali_elefante

o Elefante cósmico
exemplo das típicas figuras ambíguas, antropomórficas e absurdas dalinianas;


Exposições Dali_mulher
Mulher nua a subir escada


em homenagem a Gala, que Dalí considerava ser a sua "Gradiva"; "Cavalo e cavaleiro a tropeçarem", símbolo de uma cultura não só hispânica, mas representativa da própria arte, uma vez que Dalí considerava o cavalo um elemento constante nas representações artísticas; e "A Alma de D. Quixote", no qual se pode ver a personagem principal de Cervantes sentada sobre um rochedo a ler um livro.

Outras esculturas, como "Perseu", "Homem a montar o golfinho" e "Dulcineia", podem ser também observadas.

Misticismo em Dali

Além do escultor, o lado místico que caracterizou Dalí a partir dos anos 50, é dado a conhecer na Colecção Clot. Logo na primeira sala, surge a famosa imagem de "Cristo de S. João da Cruz", inspirada num desenho feito por S. João da Cruz no século XVI.

Em vários livros sobre o artista, o Cristo de Dalí é tido como a imagem mais representativa dessa fase religiosa, uma visão que teve num "sonho cósmico".

Na exposição, esse lado mais profundo de Dalí surge ainda na
Exposições Dali_bibliasagrada
Representação da Bíblia Sagrada


um conjunto de pinturas em que a cor pauta o simbolismo de cada cena, oscilando entre os tons quentes e frios.

"A minha mística não é apenas religiosa, mas nuclear, alucinogénea e no ouro, na pintura dos relógios moles ou nas minhas visões de A Gare e Erpinhão (1965)", disse Dalí.

Jornalismo Porto Net (22-10-2007)
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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptyTer Out 23, 2007 5:13 pm

Nao tenho saco para esse tipo de arte!!!
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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptySáb Out 27, 2007 9:53 am

Exposição na Estação do Rossio, Lisboa

Cartoons anti-preconceito


Duas centenas de desenhos de humor de 29 países europeus usam o riso como arma para combater a discriminação e lutar contra as desigualdades.

Os visitantes são convidados a rir e a reflectir sobre as várias formas de discriminação

O autocarro de vários andares tem de parar para deixar passar a caríssima e comprida limusina. Em cada um dos veículos, um passageiro diferente.

No carrão, um magnata a ler o seu jornal.

No transporte público, um negro da classe baixa, assustado com a injustiça que impera na sociedade.

Discriminações de natureza racial, social, económica... várias leituras possíveis neste cartoon do belga Ludo Goderis, que venceu o Concurso Europeu de Cartoon, assim como nas duas centenas de desenhos que estão expostos na Estação do Rossio em Lisboa, até 22 de Novembro.

Sob o tema "Desigualdades, Discriminações e Preconceitos", a mostra apresenta os premiados, as menções honrosas e os melhores trabalhos do concurso europeu integrado no Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos.

São cartoons que apontam a arma do sentido crítico a todo o tipo de discriminações, de preconceitos e estereótipos, que afectam milhares de pessoas diariamente pela violação dos seus direitos, pela não-aceitação da diversidade.

A entrada é livre e os visitantes da exposição irão encontrar em lugar de destaque no vestíbulo da estação os três trabalhos premiados - além do belga Ludo, vencedor do grande prémio, também foram contemplados o francês Napo (2.º prémio) e o turco Musa Gümüs (3.º prémio) -; as menções honrosas e os cartoons de autores portugueses - Portugal é o pais mais representado, com trabalhos de dezasseis autores. Em redor destes, estão distribuídos pelo espaço os desenhos enviados por artistas de outros 28 países europeus.

Uma arma para a consciência

O objectivo da exposição é "alertar a sociedade para a falta de oportunidades para todos, numa Europa de bons princípios e leis, mas ainda com muitas desigualdades, discriminações e preconceitos", de acordo com o comissário da mostra Luís Humberto Marcos, director do Museu Nacional da Imprensa, que promoveu o evento em parceria com o Instituto Nacional para a Reabilitação.

"Em termos de consciência democrática ainda temos de trabalhar muito, para que possamos ter um outro clima de aceitação da diferença. Nós vivemos numa sociedade que nos educa muito para a normatividade, para o enquadramento dos indivíduos e comportamentos dentro de parâmetros ditos 'normais'.

Mas a situação ideal é aquela em que se respeite e reconheça o direito à diferença", disse em conversa com o Expresso.

Para o responsável, o cartoonismo "é uma arma que nos ajuda a compreender melhor a sociedade, uma linguagem universal através da qual podemos passar imensas mensagens. É um instrumento forte que chama a atenção para os problemas que nos surgem no dia-a-dia e ajuda a que as pessoas tomem consciência do que está mal".

De Lisboa para o mundo

A organização pretende levar a exposição a outras cidades do país e do estrangeiro. "Vamos tentar fazer itinerância quer nacional quer internacional", afirma Marcos, sem no entanto avançar com o percurso que ela seguirá. "Ainda não está definido, mas estamos a tratar disso".

Por enquanto, o que se sabe é que a exposição vai continuar no Rossio até ao dia 22 de Novembro (de segunda a sexta-feira, das 12h às 20h, e aos fins-de-semana das 10h às 20h; entrada livre).

Os trabalhos expostos foram todos compilados num livro bilingue (português e inglês) de 135 páginas, e que pode ser adquirido no local por €15.

Expresso (25-10-2007)
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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptySáb Nov 17, 2007 9:22 am

PortoCartoon na sede da CGD em Lisboa
Humor dá uma picada na globalização


Uma centena de cartoons, de 34 países, permanecem até ao próximo mês numa mostra aberta ao público em Lisboa. A globalização é o alvo do pincel dos humoristas.


Através da lente, o navegador aprumado na proa da nau avista a costa das terras recém-descobertas. Na outra mão, segura um carrinho de supermercado. A imagem anacrónica pode parecer divertida... e é mesmo essa a intenção. Ou não fosse este cartoon do italiano Alessandro Gatto um dos cerca de cem que se encontram expostos até ao início do próximo mês na sede da Caixa Geral de Depósitos (CGD), em Lisboa.

Trata-se de uma selecção dos melhores trabalhos apresentados a concurso na edição deste ano do PortoCartoon, que teve como tema a "Globalização".

Intitulado "Shopping" (compras), o cartoon de Gatto é uma viagem no tempo. "Quis representar o início da era moderna. 1942: Cristóvão Colombo, o primeiro globalizador", conta o autor ao Expresso. O cartoon traça um paralelo entre o mundo das multinacionais e um tempo em que "os impérios se expandiam em todas as direcções, com custos elevados, destinados a implodir mais cedo ou mais tarde, mas com os olhos postos nos lugares do mundo onde poderiam obter, se necessário recorrendo à violência, tudo aquilo que necessitavam".

Este trabalho mereceu o segundo prémio 'ex-aequo' do PortoCartoon 2007, a par de "Motoperpétuo", do brasileiro Osvaldo da Costa, com os seus infinitos carros puxados por homens; e só ficou atrás do índio que atira um telemóvel amarrado a uma flecha, da autoria do polaco Grzegorz Szumovski, o grande vencedor do concurso.

Além dos trabalhos premiados, que aparecem em grande destaque na mostra, dezenas de outros cartoonistas vindos dos quatro cantos do globo, mostram a mesma veia mordaz, retratando o impacte e as implicações da globalização sobre a sociedade, os seus efeitos mais perversos, as disparidades económicas, a uniformização cultural.

"A globalização é o resultado do desequilíbrio económico entre os países do mundo", afirma Gatto.

"Os países ricos podem comprar, decidindo o preço, matérias-primas e mão-de-obra dos países pobres. Estes vêem, infelizmente, nos países ricos o modelo a alcançar a qualquer custo, mesmo que isso implique renunciar à sua própria tradição e cultura".

O Brasil é o país mais bem representado, com 12 trabalhos; seguido de Portugal, com oito; e de Polónia, Rússia e Sérvia, com cinco cada. No total, 34 países estão presentes. No Porto, onde estiveram expostos anteriormente, estes trabalhos foram vistos por milhares de pessoas.

Inteligência e crítica - as armas do cartoon

A exposição estará aberta até 3 de Dezembro.
Mais do que uma piada que vale pelo que faz rir, o cartoon é a caricatura de um ponto-de-vista. E também vale pelo que faz pensar. "O humor permite tratar assuntos difíceis, por vezes até dolorosos, com imediatez e eficácia", considera Alessandro Gatto. "Aquilo que às vezes comunica um cartoon, com a sua 'ligeireza' e 'profundidade', para ser transposto em palavras necessitaria de várias folhas escritas ou discursos muito longos, com o risco de quem lê ou ouve adormecer".

Esse poder comunicativo raramente é negligenciado e frequentemente é vítima de abusos nas mãos de regimes autoritários. "Nem todos os países do mundo consideram esta arte legítima", sublinha Gatto. "Parece-me que quanto mais antidemocrático é um país, menos encoraja esta forma de expressão. Talvez porque a considerem perigosa, já que é tão inteligente e crítica", explica, afirmando esperar, contudo, "um futuro cada vez mais luminoso" para a arte de fazer rir e pensar através de desenhos.

A mostra irá permanecer no átrio central da sede da CGD até ao dia 3 de Dezembro e está aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h30. A entrada é livre.

Expresso - 14-11-2007
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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptySáb Nov 17, 2007 9:43 am

Prefiro ir a um bom RESTAURANTE!!
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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptyDom Fev 17, 2008 6:42 am

Oscar Niemeyer entre a natureza e a regra



Construiu a partir de uma cruz no território, à semelhança dos romanos.

"A fusão entre a força da natureza e a tentativa da regra." Eis uma breve definição da obra de Oscar Niemeyer que é também a síntese da conferência e visita guiada realizadas ontem, no Museu da Electricidade, à exposição 100 Fotos, Obras, Anos de Oscar Niemeyer, do fotógrafo Leonardo Finotti, pelos arquitectos Ricardo Carvalho e Ricardo Bak Gordon.

Esta mostra, patente até 2 de Março - comissariada por Michelle Jean de Castro e organizada por iniciativa da Fundação EDP -, associa--se à celebração do centenário de Niemeyer, revelando-nos Finotti, também ele arquitecto, nas palavras de Ricardo Carvalho, "uma organização pouco interessada em sair do âmbito da radicalidade disciplinar e apostada em edifícios protagonizando a dramatização da construção, na representação poética de um elemento e no desafiar da gravidade."

Uma arquitectura leve, simples, que encontrou o método no betão, captada em cem fotos a partir do "talento avassalador" de Oscar Niemeyer e fez , de raiz, um território novo num planalto em Brasília. Situação ímpar que - com o apoio do poder político -, tentou afirmar a arquitectura moderna, na sua perícia técnica e estética, por meio da construção de edifícios públicos e da ideia de uma vasta solidariedade.

É esse trabalho, realizado em Brasília, mas igualmente espalhado pelo mundo, que Finotti, durante um ano, fotografou, em jeito de reportagem, nele introduzindo, segundo Richard Gordon, o valor do tempo. Panorama abrangente que leva o espectador a interrogar-se sobre a relação da arquitectura com a sociedade, desigual e caótica, e o ser humano.

Não será por acaso que Niemeyer constrói, diz Ricardo Carvalho, a partir de uma cruz no território, tal como os romanos, sendo que em Brasília se vê, sobretudo o céu, mas o que domina é a linha do horizonte.

Ateu, comunista, judeu, Niemeyer investiu - não obstante a inovação da sua obra, marcada por uma eloquência sensual -, na faceta arcaica em Brasília (os arcos por exemplo): "Há uma presença do futuro, que se acredita democrática, e um olhar sobre o passado", salienta.

Relembre-se o Museu de Arte de Niterói, actual MAC, de 1991: edifício a que não são alheias as formas da cerâmica grega. Explica Ricardo Carvalho: "Temos aqui um arquitecto mais maduro do que aquele que construiu Brasília.

Mais inquieto, vai-nos dizendo ainda que museu é a materialização do que falta na linha do horizonte." No fundo, é sempre a natureza, subvertida, a inspirar as formas desafiadoras do criador.

Ricardo Gordon recorda, também, por outro lado, que houve quem considerasse a ideia de Brasília provinciana. Tratava-se, todavia, de criar um espaço para todos, de oferecer poesia a todos: "Não deixa de ser fascinante olhar para este projecto utópico, este modelo de arquitectura plural."

Niemeyer assinou à volta de 40 projectos, do Palácio do Itamaraty de Brasília ao Auditório Ibirapuera, em São Paulo, da Casa de Canoas à Igreja de São Daniel, na favela Manguinhos, no Rio de Janeiro.

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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptySex Fev 29, 2008 10:52 am

A ditadura de Salazar em Espanha

2008/02/29 | 16:17

Exposição sobre meio século da vida e da história de Portugal


Cem fotografias, inéditas em Espanha, retratando a ditadura de Salazar, a Revolução dos cravos, a paisagem e os costumes de Portugal, vão ser mostradas numa exposição em Valladolid sobre meio século da vida e da história do país, escreve a Lusa.

A comissária da exposição, Andrea Holzhen, informou terem sido seleccionadas 1000 imagens da agência de notícias Magnum, captadas por catorze fotógrafos de diferentes nacionalidades desde a década de 50 do século passado até à actualidade.

Esta retrospectiva de Portugal, intitulada «Espelho meu: Portugal visto pelos fotógrafos de Magnum», reflecte «a vida de Portugal ao longo dos últimos 50 anos» e é a primeira vez que se apresenta em Espanha.

As imagens de fotógrafos dos anos 50, como Henri Cartier-Bresson ou Inge Morath, representam «a obra pioneira» dos fotojornalistas que permitiam «às pessoas de outros países descobrirem como era o mundo», explicou.

As imagens da década de 60 patentes na mostra são assinadas pelos fotógrafos Thomas Hoepker e Bruno Barbery.

A «Revolução dos Cravos» de 1974, quando «os camponeses, a gente humilde e a gente pobre se sublevaram para romper com a ditadura e conseguir a liberdade», está patente nas fotos dos franceses Guy Le Querrec, Jean Gaumy e Gilles Peress.

Foi nos anos 80 que os fotógrafos da agência Magnum Bruce Gilden, Gueorgui Pinkhassov e Martin Parr regressaram a Portugal para fazer um «trabalho mais artístico do que social», como mostram as imagens da paisagem e dos costumes do país, segundo a comissária.

«Não tínhamos nada depois dessa época», disse Holzhen, esclarecendo que, já no século XXI, foram três os fotógrafos que se interessaram por Portugal.

Em concreto, referiu a fotógrafa Susan Meiselas, que se encarregou de retratar «as partes mais pobres das cidades, os guetos e os bairros de lata», o checoslovaco Josef Koudelka, que captou a paisagem do país, e o brasileiro Miguel Río Branco, que se centrou na «busca das suas raízes».

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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptySex Fev 29, 2008 2:34 pm

Museu Nacional de Arte Antiga

Os misteriosos painéis da Sé de Évora

A partir de dia 26 de Fevereiro, o retábulo flamengo da catedral eborense vai estar em exposição em Lisboa, revelando-se assim um dos mais surpreendentes objectos de culto do Renascimento.



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MensagemAssunto: Re: Exposições   Exposições EmptySex Mar 28, 2008 9:37 am

Obras «notáveis» de Vieira da Silva expostas em Lisboa

O centenário do nascimento de Maria Helena Vieira da Silva será assinalado com a inauguração quarta-feira de uma exposição com 13 obras importantes da pintora, na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, em Lisboa.

«São obras notáveis e é um privilégio para nós terem sido escolhidas por Jean-François Jaeger, que foi o galerista de Vieira da Silva, alguém que conhece melhor que ninguém a sua obra», afirmou à Lusa a directora interina da fundação, Marina Bairrão Ruivo.

«Vieira da Silva - um élan de sublimation» foi o título que Jean-François Jaeger da galeria Jeanne-Bucher, de Paris, decidiu dar à mostra, que permite conhecer diferentes etapas da pintura de Vieira da Silva e a sua importância na arte contemporânea.

As obras vão desde os anos de 1930 até 1990, último ano em que Vieira da Silva pintou.

Jean-François Jaeger privou e trabalhou com Vieira da Silva desde finais dos anos 40.

Para esta exposição, «seleccionou obras especiais que ilustram um percurso estético notável e simultaneamente afectivo», refere uma nota da fundação, sublinhando que são «obras marcantes, das mais importantes mesmo» da pintura de Vieira da Silva.

A pintora de origem portuguesa e naturalizada francesa (a partir de 1956) nasceu em Lisboa a 13 de Junho de 1908 e morreu em Paris em 1992.

Com esta exposição, que fica patente até 1 de Junho, a fundação inicia uma série de eventos para celebrar o centenário do nascimento de Vieira da Silva.

Em Junho, será inaugurada uma outra mostra, «Vieira da Silva vista por Mário Cesariny».

De 7 de Maio a 15 de Junho, a fundação acolhe também uma peça de teatro sobre a artista, um espectáculo da responsabilidade da actriz Maria José Paschoal (que interpreta um monólogo) e do Grupo de Teatro Cassefaz.

O espectáculo «Vieira da Silva par elle même» tem a duração de uma hora e destina-se a alunos a partir do 9.º ano de escolaridade, que podem visitar as obras e conhecer a pintora «ao vivo», uma vez que a peça recorre a palavras ditas por Vieira da Silva ao longo da sua vida e a diferentes jornalistas.

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