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 Paulo Teixeira Pinto expõe pintura e lança livro de poesia

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Paulo Teixeira Pinto expõe pintura e lança livro de poesia Empty
MensagemAssunto: Paulo Teixeira Pinto expõe pintura e lança livro de poesia   Paulo Teixeira Pinto expõe pintura e lança livro de poesia EmptySeg Abr 14, 2008 1:06 am

Cool



Paulo Teixeira Pinto vai expor pinturas e lançar um livro de poesia, facetas que decidiu «partilhar» publicamente pela primeira vez, depois de se ter desligado da presidência do Banco Comercial Português, onde viveu uma fase de grande polémica.
O ex-presidente do conselho de administração do BCP, agora presidente do conselho de administração da Guimarães Editores, que adquiriu recentemente, volta-se cada vez mais para a cultura, que já tinha um papel importante no seu trabalho, nomeadamente ao nível do mecenato naquela instituição financeira.

«Não me quero exibir. Quero partilhar algo que foi sempre predominante na minha vida, mas que quando estava no BCP não podia mostrar, auto-limitava-me», admitiu, mostrando, durante uma entrevista à Agência Lusa, os muitos quadros que cobrem as paredes do seu escritório, em Lisboa.

Com um percurso profissional que atravessou a docência em várias universidades, a política - como membro do XII Governo presidido por Cavaco Silva - até entrar nos quadros do BCP em meados dos anos noventa, Paulo Teixeira Pinto também se tornou conhecido pela sua ligação à organização religiosa Opus Dei, que entretanto abandonou, e, mais recentemente, como líder da Causa Real. Tal como no passado, também hoje tem pouco tempo para pintar e escrever poesia. «Mas agora tenho liberdade. Estou a pintar sistematicamente, nos últimos anos com mais método», descreveu, assumindo-se como autodidacta.

«Nunca tive a pretensão de ser um pintor. E vou dar este passo contrariado, só porque várias pessoas, cuja opinião levo a sério, insistiram e motivaram-me», justificou, sobre a exposição que irá inaugurar a 29 de Abril na First Gallery, em Lisboa. Esta primeira exposição não será individual - essa irá fazê-la no início de 2009 - mas partilhando o espaço da First Gallery com o artista José Dominguez, proprietário da loja de materiais de artes plásticas «Au Petit Peintre», que celebra este ano o centenário.

Desta forma, Paulo Teixeira Pinto presta «uma homenagem» à loja centenária com a qual trabalha há anos, mas sublinha que não irá ganhar nada com as eventuais vendas dos quadros. «Nunca vendi um quadro. Só os ofereci a amigos que mos pediram. Assim como nunca ganhei nada com os vários livros que já editei. Os direitos de autor são entregues na totalidade à Ajuda de Berço», uma associação à qual está ligado desde o início, e que auxilia crianças abandonadas.

Na poesia, tal como na pintura, Paulo Teixeira Pinto sente que chegou o momento certo para a mostrar publicamente. «Um ponto de amadurecimento, ao fim de dez, doze anos de maturação», observa. Em Setembro irá lançar o primeiro livro de poesia pela ASA, intitulado «LXXXI - Poema Teorema», com um conjunto de poemas, todos eles com títulos e numeração em latim.

A Matemática, a Filosofia, a Física, a Astrofísica atravessam tanto a poesia como a obra plástica de Paulo Teixeira Pinto, 48 anos, desde sempre fascinado pela forma como «as mesmas leis se aplicam ao infinitamente grande, e ao infinitamente pequeno, no mundo da natureza».«A natureza está escrita em linguagem matemática e por isso uso os números como expressão pictórica, uso as palavras. Não concebo uma pintura minha sem palavras», explicou sobre os seus trabalhos, que não são figurativos, mas cheios de simbologia.

A criatividade plástica de Teixeira Pinto exprime-se em óleos sobre tela, nas quais usa o branco, o preto, o dourado e o prateado, em quadros com números, palavras, notas musicais. Inventa teoremas, fórmulas matemáticas, joga com paradoxos. Para o autor, o significado, o simbolismo é o mais importante, porque «a estética é a aparência das coisas».No escritório, Teixeira Pinto instalou um pequeno atelier. Ali guarda uma das suas mais recentes criações: um quadro diferente dos outros porque não tem um fundo negro mas um azul intenso, com Agustina Bessa-Luís escrito ao centro, a branco.

«Vou colocá-lo na Guimarães como uma homenagem à escritora» que tem vários livros ali publicados, referiu, explicando que a ideia do azul surgiu-lhe devido a um manuscrito da autora, escrito a azul. Desta exposição pública das suas facetas de pintor e poeta, Paulo Teixeira Pinto espera apenas uma coisa: «Que olhem colocando de parte a minha imagem de banqueiro».

Diário Digital / Lusa



Com a Reforma com que ficou o saudável Paulo Teixeira Pinto, eu até pintava as paredes do Metro a declamar versos.
Hummm, cheira-me a cosmética.
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