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 Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias

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Vitor mango

Vitor mango


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MensagemAssunto: Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias   Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias EmptyDom maio 04, 2008 7:46 am

Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias

LEONOR FIGUEIREDO
Um relatório sobre as notícias e as fotografias que inundaram a Internet a propósito de um navio antigo encontrado ao largo da costa da Namíbia, possivelmente português, foi entregue a semana passada ao vice-presidente do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) do Ministério da Cultura.

O autor do documento, arqueólogo especializado e chefe da divisão da arqueologia náutica e subaquática do Ministério da Cultura, Francisco Alves, assim o decidiu, porque considerou que "o Governo português deve estar habilitado a tomar as decisões que achar convenientes", revelou ao DN o responsável.

É importante nesta altura acautelar a hipótese do navio ser português, garantindo que a peritagem feita no local possa ser acompanhada de especialistas nacionais. "Portugal ratificou a Convenção da Unesco em 2001 sobre a protecção do património cultural subaquático e, portanto, tem legitimidade para exigir as normas do estado da arte, das boas práticas e da ética aplicada a este tipo de bens. A grande arma do nosso País é pedir que os seus navios não sejam alvo de pilhagem".

Francisco Alves coloca a hipótese do navio descoberto ser uma nau portuguesa que regressava da Índia. "Uma das moedas que vem nas fotografias foi investigada e comparada na numismática portuguesa. Concluiu-se que é posterior a Outubro de 1525, e seria pela cunhagem da moeda, do reinado de D. João III", assegura o arqueólogo subaquático, acrescentando que o naufrágio só poderia ter sido posterior a essa data.

Hipótese de ser uma nau

Vários achados foram encontrados na zona marítima que entretanto foi posta sob vigilância para evitar a proximidade dos "caçadores de tesouros": duas mil presas de elefantes, lingotes de cobre e canhões de retrocarga e astrolábios. "O cobre servia para lastro dos navios. Já a especificidade dos canhões, carregados pela culatra, revela estarmos perante canhões portugueses típicos do século XVI. Ainda há muito para se saber sobre o navio, nomeadamente o país de bandeira, mas eu colocaria a hipótese de se tratar de uma nau que regressava da Índia".

Se assim for a descoberta tem valor incalculável. "Seria excepcional estarmos perante uma carreira da Índia que está no âmago da Expansão Portuguesa", diz o responsável.

Francisco Alves chama a atenção para o facto da equipa estrangeira que está a dar apoio na Namíbia não ser constituída por pessoas habilitadas e peritas em modelos específicos de arqueologia náutica".

Por outro lado, o arqueólogo português percebeu, pelos comunicados da empresa prospectora de diamantes que fez a descoberta, que eles estão abertos à colaboração. Mas até ontem ao fim da tarde, segundo Eduardo Saraiva, porta-voz da Secretaria de Estado das Comunidades, "não houve qualquer contacto oficial com a embaixada portuguesa na África do Sul."

Recorde-se que o achado foi feito por uma expedição de geólogos envolvida numa prospecção de diamantes na costa sudoeste da Namíbia que pertence a uma empresa sul-africana, De Beers, que possui uma joint-venture com o governo daquele país africano, através da Namdeb Diamond Corporation.

A descoberta foi divulgada no passado dia 1. Em breve, de acordo com informações da De Beers, o governo namibiano, através do seu Conselho da Herança Nacional e os arqueólogos, darão uma conferência de imprensa.|
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias   Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias EmptyDom maio 04, 2008 7:49 am

os canhões do Inimigo eram carregados pela boca onde um marinheiro atado por uma corda á cintura metia polvora na arma
O carregar por detras e levar os canhões do Conves para baixo assim como estrias e o uso limitado de canhoes nos disparos garantiam aos nossos canhoes amandar uma ameixa a 3 km enquanto o inimigo vomitava as dele a 600 metros
Uma fundição nas Indias fornecia aos navios canhões novos
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Átila

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MensagemAssunto: Re: Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias   Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias EmptySeg maio 05, 2008 7:08 am

Vitor mango escreveu:
os canhões do Inimigo eram carregados pela boca onde um marinheiro atado por uma corda á cintura metia polvora na arma
O carregar por detras e levar os canhões do Conves para baixo assim como estrias e o uso limitado de canhoes nos disparos garantiam aos nossos canhoes amandar uma ameixa a 3 km enquanto o inimigo vomitava as dele a 600 metros
Uma fundição nas Indias fornecia aos navios canhões novos

Carregar por detrás, carregam os ti-no-nins, e os rabetas Idea

Os "canhões", é outra história mas diferente da que aqui foi explicada, ora vejam Idea


"A partir de 1845 começam a ser utilizados canhões estriados, de carregar pela culatra e que utilizam projécteis oblongos contendo alto explosivo. A artilharia naval ganha assim o poder destruidor que até então lhe tinha faltado. No entanto, tal tipo de canhões só viria a ter completa aceitação a partir de 1880."
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias   Navio achado na Namíbia pode ser nau da rota das Índias EmptySeg maio 05, 2008 11:03 am

parte do meu paleio acima foi a olho tenatndo lembrar-me dalgumas notas da vida de D. João II ( o maior FD* que tivemos em Kinge mas de uma eficiencia tremenda )
anexo mais paleio que mamei por aí
=================================
Utilização em Portugal

Dom Henrique de Castela em 1370 utilizou canhões contra as tropas portuguesas em Cidade Rodrigo, Aljubarrota e Lisboa.

O mestre de Avis, havia recebido a disputada coroa portuguesa e o título de Dom João III em 1385. Para defender suas fronteiras contra os ataques espanhóis, as indústrias lusitanas começaram a produzir canhões com as técnicas metalúrgicas dos sarracenos. As indústrias portuguesas obtiveram aço maleável para armas de fogo nas forjas de Arcebispo e em Santa Clara. Dom Afonso V estabeleceu em Portugal a 1ª Unidade de Artilharia em 1449 e o cargo de Provedor Mor da Artilharia. Os canhões foram instalados pela primeira vez em Portugal para a defesa das fronteiras, rios e mares. Em Lisboa, os canhões também foram instalados em navios com casco reforçado para mil tonéis, cujo modelo foi utilizado na construção de caravelas. [1]

A força militar lusitana esteve protegida por tais canhões durante as Grandes Descobertas. Estes canhões eram mais leves do que os conhecidos e tinham o alcance de aproximadamente duas milhas e meia, impedindo a agressão inimiga. Assim fez Cabral sobre Calecute na Índia, após a descoberta do Brasil. Vasco da Gama também aplicou pesadas perdas sobre Calecute. O Comandante Duarte Pacheco Pereira em Cochim com dezoito canhões abateu 150 navios árabes. Outros comandantes lusitanos impuseram o domínio bélico sobre a China e o Japão. O calibre dos canhões era identificado pelo peso dos projéteis em libras, ao peso de 0,456kg: 12 libras; 18 libras, 24 libras.

O trecho a seguir, tradução de um manuscrito francês de 1748, intitulado Relâche du Vaisseau L'Arc-en-ciel à Rio de Janeiro, que se encontra na Biblioteca da Ajuda, em Lisboa, nos dá um relato de como era protegida a Baía da Guanabara, naquela época por uma fortaleza, com canhões:
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