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 E ninguem fala do Paquistão?

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MensagemAssunto: E ninguem fala do Paquistão?   E ninguem fala do Paquistão? EmptySeg Nov 19, 2007 3:40 pm

Falo eu, está explosivo, pior que o Iraque, Afeganistão e Irão juntos, mas isso não interessa porque...

Washington ajuda Paquistão a garantir segurança de suas ogivas nucleares

Citação :
WASHINGTON (AFP) — Os Estados Unidos puseram em marcha um programa supersecreto destinado a ajudar o aliado Paquistão a garantir a segurança de suas armas nucleares, mas Islamabad continua mantendo reservas, apesar de tudo, em compartilhar com Washington as informações relativas a seu arsenal, assinala a edição deste domingo do jornal The New York Times.

Citando fontes anônimas - antigos ou atuais funcionários do governo - o diário nova-iorquino diz que a administração do presidente George W. Bush já gastou quase 100 milhões de dólares com este programa.

Segundo The New York Times, o programa de segurança nuclear inclui a entrega de helicópteros de visão noturna e de equipamento de detecção nuclear para garantir a proteção, entre outras coisas, de suas ogivas nucleares e laboratórios.

Os recursos americanos também estariam destinados a financiar a construção de um centro de formação para a segurança nuclear no Paquistão, mas este local, que deveria abrir suas portas este ano, está longe de ser concluído, segundo altos funcionários americanos citados pelo jornal.

Apesar desta ajuda, o Paquistão mostra-se reticente a revelar aos Estados Unidos a localização de suas armas nucleares e seus laboratórios de enriquecimento de urânio em todo o país.

Washington estima que, no momento, o arsenal nuclear paquistanês está sob controle, apesar des problemas no país depois da declaração do estado de exceção, no dia 3 de novembro.

O diário afirmou que dispunha há três anos desta informação sobre a ajuda americana ao programa nuclear paquistanês, mas que havia decidido não publicá-la a pedido da Casa Branca - que considerava, por sua vez, que a revelação poderia comprometer os esforços para garantir a segurança dessas armas.

Segundo Daniel Markey, um ex-alto funcionário do departamento de Estado que trabalha hoje para o centro de política internacional Council of Foreign Relations, a hipótese de uma tomada de poder por parte dos islâmicos seria "horrível" - porque obrigaria as forças armadas americanas a localizar e a proteger as instalações nucleares paquistanesas. Para este analista, "é impossível ter a certeza de encontrar" tais instalações devido à falta de informações da inteligência sobre o assunto.

Evitar este "cenário de pesadelo" pressupõe "boas relações de trabalho" com o exército paquistanês, mas "isso não significa que apoiamos um ditador", declarou ele à AFP.

Se o governo americano decidir deixar de apoiar Musharraf, deverá tomar cuidado para não romper as relações com as instituições paquistanesas. "É esse equilíbrio que é complicado", explicou o especialista.

Estima-se que o Paquistão, o único país muçulmano a contar com a bomba atômica, possua cerca de 50 armas nucleares.

Para Andrew Koch, analista especializado na segurança e na defesa da consultoria Scribe Strategies and Advisors, as armas nucleares do Paquistão estão, por enquanto, nas mãos de "uma elite pró-ocidental muito profissionalizada".

Além disso, os talibãs e a Al-Qaeda não poderiam utilizar material apreendido durante uma operação porque os núcleos de matéria físsil não estão estocados nos mesmos lugares que o restante das armas.

Entretanto, segundo Koch, alguns cientistas que trabalham neste programa são suspeitos de manter vínculos com extremistas e poderiam passar informações confidenciais sobre a fabricação de bombas nucleares. Este risco será maior com a continuidade da instabilidade política, considera o especialista.

O "pai" da bomba nuclear paquistanesa, Abdul Qadeer Khan, admitiu uma vez ter vendido informações secretas ao Irã, à Líbia e à Coréia do Norte.

E ainda

Eleições sob estado de emergência são uma farsa

Benazir Bhutto*

Citação :
Durante todo o período do império soviético, o Politburo realizava as chamadas “eleições”. Chamar uma coisa de eleição e realizar uma eleição de fato são coisas obviamente diferentes.

Sob prisão domiciliar em Lahore, barricada em casa por policiais paquistaneses armados com baionetas, apesar do anúncio do general Pervez Musharraf de uma data para eleições parlamentares em janeiro, duvido que estejamos no rumo de uma mudança.

Eu adverti o general no começo do ano de que sua eleição presidencial pelo atual Parlamento era ilegal. Ele insistiu que não. Nós concordamos em discordar e ficou decidido que ambos aceitaríamos a decisão da Suprema Corte sobre a questão de sua elegibilidade.

Entretanto, quando a Suprema Corte estava prestes a chegar a uma decisão, o general Musharraf impôs a lei marcial, suspendendo a Constituição e detendo os juízes. Hoje, a nação está pagando pelo seu erro.

Estamos testemunhando uma farsa no Paquistão: embora tenha sido anunciado um cronograma eleitoral, o problema está no que não foi anunciado. Nenhuma indicação foi dada de que o general Musharraf manterá seu compromisso de deixar a chefia do Exército antes de assumir o novo mandato.

Nenhuma data foi marcada para o levantamento do estado de emergência; para a reconstituição da Comissão Eleitoral; para a aplicação de práticas eleitorais limpas; para a destituição de funcionários tendenciosos; ou para a suspensão dos prefeitos que controlam as armas e os recursos - isto é, recursos policiais e governamentais - para influenciar adversamente as eleições.

Além disso, juízes, advogados, ativistas de direitos humanos e estudantes estão na prisão ou sob prisão domiciliar. A mídia independente tem sido fechada, tevês pararam de transmitir notícias. Jornalistas estrangeiros foram expulsos. Literalmente, milhares de ativistas políticos partidários - a maioria do Partido Popular do Paquistão - foram presos.

A polícia levantou barricadas e espalhou veículos blindados e caminhões cheios de areia para cortar o acesso à minha casa e de uma cidade a outra.

O general Pervez Musharraf sabe como reprimir as forças pró-democracia. Mas ele não se propõe ou é incapaz de descobrir e prender Osama bin Laden, ou conter os extremistas islâmicos. Essa é a realidade do Paquistão em novembro de 2007.

O único terror que o regime do general Musharraf parece capaz de enfrentar é de sua própria ilegitimidade. Este é o segundo estado de emergência que o presidente Musharraf impõe e a segunda destituição de juízes que ele ordena desde que assumiu o poder num golpe militar em 1999, quando prometeu “trazer uma verdadeira democracia”.

A Comissão Eleitoral divulgou listas eleitorais consideradas ilegítimas pela Suprema Corte do Paquistão e pelo Instituto Democrático Nacional para Assuntos Internacionais. Algumas seções eleitorais foram mantidas secretas. A oposição política está proibida de fazer campanha e de organizar-se e tem seu acesso negado à mídia estatal. Não podemos nos reunir, não podemos fazer comícios, e quando tentamos trazer as pessoas para as ruas, elas são recebidas com gás lacrimogêneo, agressões e tiros com balas de borracha. Isso não é apenas uma ditadura militar, é um Estado policial clássico.

Além de uma onda de ataques ao império da lei, o general agora emendou unilateralmente a Lei do Exército de 1952 para assegurar ao Exército o poder de julgar civis em tribunais militares. Cortes marciais operam por regras militares em segredo, e os acusados não têm direito a uma representação legal.

Nenhuma tentativa foi feita para diferenciar suspeitos de terrorismo relacionados com grupos militantes do público em geral.

Muitos acreditam que essas leis foram aprovadas para intimidar as forças pró-democracia e não para julgar suspeitos de terrorismo. Essa é a “democracia” que o general Musharraf descortina.

Enquanto vivia nos EUA no início da década de 70, quando estudei em Harvard, vi pessoalmente o poder espantoso, quase milagroso, de um povo para mudar a política. E agora estou vendo novamente o poder do povo se aglutinar. Jornalistas, juízes, ativistas políticos e civis se uniram contra a segunda lei marcial do general Musharraf. Eles agora o consideram um obstáculo à democratização do Paquistão.

É por essa razão que instiguei Musharraf a deixar tanto o cargo de presidente como o de comandante do Estado-Maior do Exército, e aplainar o caminho para a formação de um governo provisório de consenso nacional, que supervisionará a transferência de poder para representantes do povo devidamente eleitos.

O povo da União Soviética sabia que as chamadas eleições para o Politburo eram uma fraude. O povo do Paquistão sabe que as chamadas eleições sob lei marcial são uma farsa.
TRADUÇÃO DE CELSO MAURO PACIORNIK

*Benazir Bhutto, por duas vezes premiê do Paquistão, lidera o Partido Popular do Paquistão. Ela escreveu esse artigo para ‘Global ViewPoint’
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MensagemAssunto: Re: E ninguem fala do Paquistão?   E ninguem fala do Paquistão? EmptySeg Nov 19, 2007 5:25 pm

PAQUISTAO,IRAO, o MUNDO tem motivos para estar preocupado e em especial a EUROPA!! Mas os esquerdistas Europeus, nao entendem nem isto nem NADA!!!
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MensagemAssunto: Re: E ninguem fala do Paquistão?   E ninguem fala do Paquistão? EmptySeg Nov 19, 2007 5:39 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
PAQUISTAO,IRAO, o MUNDO tem motivos para estar preocupado e em especial a EUROPA!! Mas os esquerdistas Europeus, nao entendem nem isto nem NADA!!!

Mas então porque o buxas continua a apoiar o ditador, que vai na volta vai buscar apoio no que diz estar a "lutar", extremistas.
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MensagemAssunto: Re: E ninguem fala do Paquistão?   E ninguem fala do Paquistão? EmptySeg Nov 19, 2007 5:43 pm

O DITADOR, nao o e de uma REPUBLICA ISLAMICA. Sao 60 bombas atomicas!!! Mas isso nao entende, porque deve querer a SHARIA para PORTUGAL!!!
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MensagemAssunto: Re: E ninguem fala do Paquistão?   E ninguem fala do Paquistão? EmptySeg Nov 19, 2007 5:50 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
O DITADOR, nao o e de uma REPUBLICA ISLAMICA. Sao 60 bombas atomicas!!! Mas isso nao entende, porque deve querer a SHARIA para PORTUGAL!!!

A sharia já se usa por cá, basta ir aos meios mais rústicos e ver o trajar das viúvas, é em todo idêntico Cool
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MensagemAssunto: Re: E ninguem fala do Paquistão?   E ninguem fala do Paquistão? EmptySeg Nov 19, 2007 5:53 pm

REALMENTE, quando vejo as vilas do interior, aquilo e atrasado mesmo!!!
Quantas decadas vao ser precisas para aquilo EVOLUIR?
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: E ninguem fala do Paquistão?   E ninguem fala do Paquistão? EmptyTer Nov 20, 2007 2:37 am

ricardonunes escreveu:
RONALDO ALMEIDA escreveu:
O DITADOR, nao o e de uma REPUBLICA ISLAMICA. Sao 60 bombas atomicas!!! Mas isso nao entende, porque deve querer a SHARIA para PORTUGAL!!!


A sharia já se usa por cá, basta ir aos meios mais rústicos e ver o trajar das viúvas, é em todo idêntico Cool


Mano Ricardo eu andei por la como expert em Floresta
Acompanhava-me um colega paquistanês Florestal
Fiquei em Lahoore
O atraso era imenso
Perto da fronteira com o Afeganistão existia poeira vento calor e desolação mas nas zonas férteis a qualidade do solo era excelente
A Malta indolente ...as mulheres cavavam sentadas com um saxão pequeno
Mas são outros costumes ...outra gente
e eu tenho sempre cuidado ao transferir a minha civilização para outros lados.
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: E ninguem fala do Paquistão?   E ninguem fala do Paquistão? EmptyTer Nov 20, 2007 2:38 am

la me esqueci de fazer stop nas correcções
é que assim V. Exas veem onde o teclado meteu letras erradas
Very Happy
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MensagemAssunto: Re: E ninguem fala do Paquistão?   E ninguem fala do Paquistão? Empty

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