Venezuela referenda...nova constituição

Venezuela, no centro da tormenta eleitoral


Caracas, 1 dic (PL) A Venezuela amanheceu hoje em calma a um dia da jornada eleitoral que deve decidir o destino de um projeto de reforma constitucional proposto pelo presidente Hugo Chávez para facilitar a transição do país ao socialismo.

Os venezuelanos deverão decidir entre duas opções, se querem ou não modificar 69 artigos da Carta Magna de 1999, e 15 disposições transitórias para sentar as bases de uma sociedade democrática direcionada ao desenvolvimento integral do país.

Como o centro da tormenta, a jornada deste sábado precede um intenso movimento nos centros de votação, permeado ademais com ameaças de grupos opositores ao governo de tomar as ruas para desconhecer qualquer resultado favorável à reforma.

Ditos setores variaram sua estratégia durante os últimos meses em torno da postura que seguiriam nas eleições, com indecisões entre votar pelo não, chamar ao abstencionismo, ou marchar até o palácio presidencial para exigir o atraso ou a cancelamento da consulta.

No entanto, a última hora prevaleceu um plano para desconhecer os resultados do processo, similar a um sugerido pela embaixada estadunidense em Caracas pelo diretor da Agência Central de Inteligência, Michael Hayden.

A diplomacia norte-americana prevê um triunfo do SIM em uma margem superior a 10 por cento, e recomenda trabalhar com a dissidência interna para promover um discurso triunfalista, parecer surpresos com a contagem desfavorável e cantar fraude.

Por sua vez, o governo manifestou sua disposição de aceitar qualquer falha do povo, recusou os chamados à desobediência civil lançados pelo grupo contrário e pediu à cidadania a manter-se atenta diante de qualquer tentativa de violência.

Durante as próximas horas nenhum partido ou servidor público pode fazer qualquer declaração, contra ou a favor do projeto constitucional, e os meios de comunicação também não podem gerar matrizes de opinião segundo estabelecido pela constituição atual.
[img][/img]

FIDELITO II com os dias contados!!! APOSTO, numa GUERRA CIVIL, assim como muitos ANALISTAS!!

Olá ... Trocatretas !!!!!!

bye bye chavez!!!

eLE NAO GANHOU NADA, A NAO SER UM passaporte, PARA o fim da carreira!!! Os AMERICANOS, sao mais espertos do que pensam. E so nao dar corda aquele FDP!!!! Aos poucos fica isolado. Tem broncas com todos!!! Agora e a COLOMBIA!!!espanha!!!!

Parece que o comuna Chavez teve uma semi-derrota; no entanto é preciso perceber que teve 49% de votos nesta eleição com uma abstenção de cerca de 50%. Ao haver um novo referendo é bem provável que a constituição seja aprovada.

Citação :

Um chefe de estado com a tropa na rua, o aparelho eleitoral na mão e a fama de ditador só perde uma votação se for nabo ou se quiser.

31 da Armada

AH AH AH AH , outro referendo? ah ah ah!!!

http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=888268&div_id=291

!!! Enganaram o METIDO A DITADOR CHAVEZ!!

AMERICANO escreveu:

AH AH AH AH , outro referendo? ah ah ah!!!

oUTRO REFERENDO, E DEPOIS MAIS OUTRO E MAIS OUTRO ATE GANHAR. Isso e como eu ser absolvido em TRIBUNAL, e o ESTADO continuar a julgar-me , ate me conseguirem condenar!!!

O que o homem perdeu, foi a ANBICAO de tornar a VENEZUELA na nova CUBA!! e A DE VOLTAR A SER presidente. O MACACO tem e que voltar para a SELVA!!

viVA CHAVez !!!!




A democracia bolivariana deu uma lição aos inimigos"


"Digo do fundo do meu coração que durante várias horas fiquei num dilema, mas agora já estou tranquilo e espero que os venezuelanos também não se sintam tristes", disse Hugo Chávez ao reconhecer a derrota no referendo de anteontem, acrescentando que a votação foi "uma demonstração da credibilidade que devemos ter nas nossas instituições, até porque a democracia bolivariana deu uma lição aos inimigos da Venezuela".

Inimigos que, ainda a quente, Chávez também encontrou nos seus adversários. A esses recomendou que "deixem para sempre os caminhos da desestabilização e da violência".

Habituado a vencer, esta foi a primeira derrota em nove anos de governação a caminho do socialismo do século XXI, Hugo Chávez aceitou a derrota, felicitou os vencedores, mas prometeu que vai continuar a defender as teses bolivarias.

Mais do que uma derrota interna, que poderá contornar em algumas medidas através de legislação corrente, Hugo Chávez teme que a sua pujança política na região, onde estava a ser visto como um líder capaz de "cubanizar" a América Latina, sofra um rombo importante.

Paralelamente sabe que ao perder influência interna, sobretudo junto de altas figuras militares, perde margem de manobra para continuar a atacar o seu tradicional inimigo, os EUA, bem como inimigos mais recentes, casos de Espanha e da Colômbia.

Analistas internacionais acreditam que Chávez vai rapidamente reagrupar as suas forças, procurando assim retirar à Oposição capacidade para se mobilizar de forma mais eficiente.

A estratégia poderá funcionar porque Chávez sabe que não foram os partidos da Oposição, que no contexto venezuelano têm pouca credibilidade e influência, que mobilizaram a sociedade para votar "não". Quem liderou este processo foi a sociedade civil, nomeadamente a juventude universitária, e é nesse filão que o presidente tentará semear a revolução para, em breve, reverter o resultado.

Perdeu a oportunidade de se tornar o novo FIDELITO!!!

A Venezuela foi palco, no Domingo, de um referendo para os eleitores decidirem sobre um conjunto de reformas constitucionais propostas pelo Presidente Hugo Chávez. Ao contrário do que se anunciava, especialmente do que o Presidente Chávez esperava, mesmo com as persistentes manifestações dos partidos e grupos da oposição, foi o Não que saiu vitorioso. Os resultados oficiais revelaram uma pequena margem de diferença, mas foi a suficiente para rejeitar as 69 reformas propostas pelo Presidente venezuelano e que visavam a reforma da Constituição redigida por ele próprio, em 1999, quando foi eleito Presidente depois de ter falhado dois golpes de Estado em 1992.

As reformas sugeridas por Hugo Chávez pretendiam reforçar ainda mais os poderes do Presidente através do controlo absoluto das reservas do Banco Central, da alteração dos direitos de propriedade privada, passando o Governo a ter o direito de ocupar qualquer propriedade privada, ao mesmo tempo que deviam permitir a Hugo Chávez a sua permanente re-eleição. As alterações constitucionais também contemplavam um conjunto de medidas sociais, entre elas a redução do horário de trabalho de 44 para 36 horas semanais, benefícios na segurança social e a redução da idade de voto para os 16 anos. Com isto, a Venezuela contribuiria para a revolução socialista que é, dizia Chávez, compatível com a democracia. Por sua vez, os críticos de Chávez denunciavam as reformas como autoritárias.

O discurso que Chávez pronunciou ao assumir a derrota foi utilizado, acima de tudo, para demonstrar que a Venezuela é uma democracia, e que não existe qualquer tipo de manipulação na contagem dos votos. A derrota no referendo de Domingo foi a primeira derrota eleitoral de Chávez, desde que assumiu o poder em 1998 e foi reeleito em 2006. Mas a tendência aponta para um aumento do descontentamento da população face às políticas do actual governo.

A ambição de Hugo Chávez para alcançar mais poder é cada vez maior, mas parece estar a perder terreno. Talvez os venezuelanos estejam conscientes de que a consolidação da democracia representativa é mais importante do que a democracia participativa, e que o poder não pode ser exclusivo de uma única instituição – o presidente. Depois de ter sido mandado calar pelo Rei de Espanha, e porque em democracia «é o povo quem mais ordena», foi a vez de os venezuelanos ordenarem a Hugo Chávez para abrandar a sua euforia «autoritária».


04 | Dezembro | 2007
Carmen Fonseca, IPRI-UNL

O POVO, na miseria, O macaco A DAR BENEFICIOS A fidel E A UM ROLO DE paises. uSANDO O PETROLIO COMO SE FOSSE DELE. A INFLACAO fora do control. Criando inimigos ,por todo o lado. O LOUCO das AMERICAS, que tem os dias CONTADOS!!!

Caracas, 07 Dez (Lusa) - O Presidente venezuelano, Hugo Chávez Frías, criticou na quinta-feira os seus simpatizantes por não terem comparecido todos às urnas no referendo constitucional de domingo e anunciou que terá de deixar o poder em 2012.

"Estive estes dias a reflectir muito e tenho de deixar o governo no ano 2012. Vocês não aprovaram a reforma, eu tenho de ir (embora)", disse.

Hugo Chávez falava a um grupo de simpatizantes, no Poliedro de Caracas, que ruidosamente manifestaram o seu desacordo em que deixe a Presidência da República.

"Por mais que gritem, a verdade é a verdade, o sim perdeu em Miranda e em Caracas, tomem nota, perdeu em Petare, nos bairros não foram votar, uma boa parte não foi votar, milhões que não foram votar", disse.

Sublinhou ainda que "vocês poderão dizer o que queiram mas não têm desculpa, falta de consciência, de resolução, pela pátria, não têm desculpas, um revolucionário não procura uma desculpa".

Segundo Hugo Chávez, algumas das desculpas dos seus simpatizantes "são escusas de débeis, de cobardes e de preguiçosos, dos que têm falta de consciência, de pátria, de consciência revolucionária".

Insistiu que "estamos a enfrentar o império dos Estados Unidos" e que os resultados do referendo constitucional de 2 de Dezembro são uma advertência "se nos descuidamos e não fazemos o trabalho que temos que fazer e nos deixamos confundir".

FPG.

Lusa/fim.

ainda ontem, DISSE QUE A VITORIA FOI DE merda!!!! PUBLICAMENTE, e que fara outro referendo!!! O MACACO gosta do PODER!!!