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 O tal animal feroz é uma pálida ideia do passado

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Xô Esquerda

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MensagemAssunto: O tal animal feroz é uma pálida ideia do passado   O tal animal feroz é uma pálida ideia do passado EmptyQua Jan 30, 2008 11:45 am

«O tal animal feroz é uma pálida ideia do passado»

2008/01/30 | 17:32 ||

Portas e Jerónimo atacam Sócrates pela saúde, social e trabalho



Os líderes do CDS-PP e o PCP questionaram as políticas da Saúde do Governo assim como a diminuição do poder de compra. Paulo Portas descreveu o Executivo como uma «espécie ameaçada democraticamente» e, sobre José Sócrates, disse que «o tal animal feroz é uma pálida ideia do passado.

Jerónimo de Sousa realçou que se as novas medidas sociais podem tirar algumas pessoas da pobreza, o novo código de trabalho pode criar mais pobres.

Na sua intervenção durante o debate quinzenal no Parlamento, o líder centrista começou por descrever Sócrates como «um primeiro-ministro em dificuldades», questionando-o em seguida sobre se teria demitido os ministros da Saúde e da Cultura se estes não tivessem proposto a sua saída.

José Sócrates acabou por contornar esta questão, preferindo adiantar que a remodelação foi fruto de uma concordância entre si Correia de Campos e Isabel Pires de Lima.

Se as políticas da área tutelada pela ex-ministra não suscitaram debate, já as políticas da Saúde, acenderam a discussão, com Paulo Portas a questionar se o mapa da reestruturação das urgências é para «manter, suspender ou revogar».

O primeiro-ministro preferiu colocar a tónica no que já havia dito de manhã, dizendo não haverá encerramentos sem alternativas. Este ponto deu o mote a Portas para um novo ataque, que vincou a discrepância entre o número de veículos de emergência existentes e os necessários. Com o contra-ataque de Sócrates a apontar ao Governo de que o líder centrista fez parte. «Os senhores em três anos não fizeram nada».

O presidente do CDS conduziu então o debate para a perda de poder de compra. «Leite mais 15 por cento, pão mais 10 por cento, água 3,6 por cento, electricidade 3 por cento, gás 4 por cento, passes na carris e no metro para os pensionista 4 por cento». Estes desfiados por Portas, foram acompanhados com um desafio: «Aceite que os pensionistas tenham direito à recuperação do poder de compra»

Num último fôlego, o centrista ainda teve tempo para lançar mais uma farpa: «O que não explicou há bocado é que o complemento social de idosos atinge 70 mil pessoas e o universo dos pensionistas que estão a perder poder de compra desde que é primeiro-ministro é de 1,7 milhões de idosos».

Na resposta final, José Sócrates acabou por acusar a estocada inicial de Portas. «Senhor deputado seja humilde porque de si nunca ninguém poderá dizer que foi primeiro-ministro», apontou.

Jerónimo ataca código do trabalho

Os ataques feitos por Paulo Portas acabaram ser renovados pelo líder do PCP, Jerónimo de Sousa, que começou deixar uma questão à assembleia sobre a saída de Correia de Campos: «Mudou o ministro, resta saber se vai mudar a política de saúde».

«Pensamos que é tempo de parar para pensar, de reabrir o que foi encerrado sem alternativas», defendeu.

José Sócrates respondeu dando a garantia de se preocupar com populações afectadas, mas com um recado ao PCP, que acusou de defender «que qualquer mudança é má para o país».

O líder comunista pegou então no que considerou ser o «perigo real da desregulamentação dos horários de trabalho» aludindo a possibilidade de com o novo código de trabalho se poder chegar às «dez horas por dia ou 50 horas por semana».

Sobre este tema, a palavra foi passada ao ministro do Trabalho. Vieira da Silva defendeu que «aqueles que por imobilismo vivem no século XIX, nos horários fechados que agora vigoravam, não estão a fazer mais do que condenar os trabalhadores ao risco de mais desemprego».

Jerónimo de Sousa respondeu: «É espantoso como é que o senhor ministro do Trabalho consegue pôr a história ao contrário», defendendo que «a conquista da jornada de trabalho de oito horas constitui um avanço civilizacional da época contemporânea».

E lançou um aviso: «Cuidado com este aumento do custo de vida, com a política salarial e aumento das pensões o senhor pode tirar alguns do risco da pobreza mas aqueles que não o são correm o risco de o ser se continua esta política social».



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