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 Portugal tira energia das ondas do mar

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MensagemAssunto: Portugal tira energia das ondas do mar   Portugal tira energia das ondas do mar EmptyQua Out 03, 2007 3:27 am

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Portugal prepara-se para inaugurar o primeiro parque comercial de energia das ondas, capaz de fornecer energia "limpa" a 350 mil casas . As máquinas Pelamis, nome latino que designa as serpentes marítimas, desenhados por uma empresa escocesa que é líder mundial neste novo tipo de energia renovável, são compostas de vários cilindros vermelhos, cada um deles do tamanho de um pequeno comboio regional, conectados entre si, e que apontam na direcção das ondas.

A nova tecnologia baseia-se na introdução da energia criada pelas ondas nos tubos, fazendo com que estes subam e desçam no leito do mar. A energia assim armazenada é depois ligada a um sistema hidráulico que a produz. As três serpentes marítimas serão em breve colocadas num ponto a cerca de cinco quilómetros da costa portuguesa, (perto da Póvoa de Varzim), a partir da qual a energia será bombeada para a rede nacional.

Esta operação de alta tecnologia não está isenta de problemas. A data-limite para a instalação do parque estava programada para hoje, mas uma combinação entre mau tempo, pouca sorte e os riscos próprios de uma tecnologia nova tivera m como consequência que as máquinas se encontrem ainda em terra firme, à espera de uma oportunidade de mar calmo para que sejam colocadas no seu lugar final.

As máquinas Pelamis foram desenhadas e construídas na Escócia pela empresa Pelamis Wave Power (PWP), mas a intervenção portuguesa foi decisiva para que o projecto adquirisse verdadeiro ímpeto. O dono da obra é a empresa portuguesa Enersis, com largo percurso na capítulo das energias renováveis.

Admitindo que, inicialmente, a energia produzida pelo novo parque não seria rentável, a Enersis conseguiu do Governo a fixação de tarifas que tiram à questão da rentabilidade a sua natureza central.

"O que estamos a montar é o primeiro parque de energia das ondas do mundo", disse ao The Guardian António Sá da Costa, da administração da Enersis. "Isto não está isento de riscos", acrescentou, "mas Portugal é o lugar ideal para tentar provar a exequibilidade da tecnologia". "Possuímos uma costa de grande extensão, em comparação com o nível populacional do País, e com o apoio do Governo decidimos avançar", explicou.

A Enersis conta ter 30 máquinas em funcionamento já no próximo ano. |


O conceito do Pelamis

O Pelamis é uma estrutura semi-submersa composta por secções cilíndricas, unidas por juntas articuladas onde se encontra um módulo de conversão de energia. Os movimentos induzidos pelas ondas são absorvidos por cilindros hidráulicos, que pressurizam óleo. Dada a natureza do recurso, acumuladores suavizam o circuito até ao accionamento dos geradores eléctricos que produzem electricidade. A energia convertida em cada uma das juntas é entregue à rede eléctrica através de um único cabo e vários dispositivos podem partilhar uma mesma ligação.

A captura de energia é maximizada pela utilização das mencionadas juntas, cujo design inovador permite gerar electricidade mesmo em estados de mar pouco energéticos. O controlo das juntas permite potenciar uma resposta ressonante quando o objectivo é maximizar a eficiência, mas permite também limitar as cargas e os movimentos se a sobrevivência do dispositivo estiver em risco.

O sistema de amarração é composto por uma combinação de flutuadores e pesos que impede os cabos de ficaram completamente sob tensão (rígidos). Mantêm o Pelamis em posição mas conferem-lhe liberdade suficiente para este oscilar de acordo com as ondas incidentes.

Cada Pelamis tem uma potência instalada de 750 kW, sendo o seu comprimento e diâmetro igual a 120 m e a 3.5 m, respectivamente. Cada dispositivo conta com três módulos de conversão de energia totalmente independentes (250 kW cada).

Idealmente o Pelamis será ancorado em águas com cerca de 50 a 60 m de profundidade (tipicamente entre 5 a 10 km da costa). Tal profundidade permite usufruir de um regime energético poderoso, evitando os custos acrescidos relacionados com um longo cabo submarino caso o dispositivo fosse ancorado a uma maior distância da costa.

Ao longo da construção do protótipo 1:1, a Ocean Power Delivery, empresa mãe da Ocean Power Delivery Portugal, trabalhou em parceria com a WS Atkins, que de forma independente verificou e certificou o design do protótipo de acordo com os códigos de boa engenharia do DNV (Det Norske Veritas).


Pelamis em accção
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MensagemAssunto: Re: Portugal tira energia das ondas do mar   Portugal tira energia das ondas do mar EmptyQua Out 03, 2007 6:05 am

antigamente tinhamos os moinhos para a água e o pão agora temos isto
Dependendo do custo, penso que acaba por ser uma grande solução.
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http://brunopaulo.miniville.fr/
 
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