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 O Apocalipse é já amanhã

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ronhas




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MensagemAssunto: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 1:14 pm

O Apocalipse é já amanhã (mas hoje há mais do que conquilhas)

28 Março 2008 | por Paulo Pinto

Nunca como hoje se discutiu tanto e tão profundamente os problemas do país. Por vezes, demasiadas vezes, mais em extensão que em profundidade, é certo. Ensino, saúde, justiça, segurança, etc. O recente caso EPAT (escola, professora, aluna & telemóvel, perdoem-me a insistência) desencadeou a discussão generalizada e a divulgação, repetida até ao enjôo, do infeliz vídeo. A notícia do dia é a formalização de queixas judiciais, contra a aluna e contra a turma, por parte da docente. A novela soma e segue, até se esgotar o filão. Depois, o assunto cairá no esquecimento e outra notícia bombástica, alarmista, fará as primeiras páginas dos tablóides. Mas há algo que fica e que se vai sedimentando. A ideia generalizada de que isto está tudo pior, a imagem, feita de pequenos pedaços, de que o ensino em Portugal atingiu o ponto de ruptura. O Ensino, como tudo o resto. Reformas curriculares, mudanças de nome e de terminologias, mexidas em todo o sistema educativo, protestos dos professores, agora isto. Tudo cada vez pior, é o que oiço. Até parece que, por exemplo, há 20, 30 anos não havia problemas. O tanas é que não havia.
Lembro-me bem do meu Ciclo Preparatório, feito nos saudosos anos de 1977-1979. Uma escola pré-fabricada, inaugurada no ano anterior. Localizada no meio de mato, com um autocarro a funcionar de hora a hora e que era o único elo de ligação à povoação mais próxima. Um horror. Não havia biblioteca nem sala de convívio nem espaços lúdicos, chovia nos corredores, nas salas e no ginásio. Um mar de lama. Em 1977-78 houve greves de professores de mês a mês. A certa altura foram todos postos na rua. Tive 4 professoras de inglês, nesse ano. A escola fechava às 17.30, de Inverno, porque não havia iluminação nocturna. Durante metade do ano não tive Educação Visual, por este motivo. Para quem achar que estou a inventar, procure alguém que tenha frequentado a Escola Preparatória Visconde Juromenha nessa altura. Entre 1979 e 1981, ou seja, nos 7º e 8º anos, mudei para outra escola. A sede estava lotada. As aulas decorriam numa quinta cedida, já degradada, sem o mínimo de condições para o efeito. Não havia ginásio, os alunos tinham Educação Física numa sala grande, a sala de aulas servia de vestiário. Balneário? Ora. Turmas de 30 e muitos alunos. Não havia refeitório nem guarda de portão, nem sala de convívio. Hoje a quinta é a sede da Segurança Social de Sintra. Toda uma geração apanhou um célebre professor de educação física que apalpava as raparigas, sobretudo quando media a “pulsação”. Para os rapazes era simplesmente bruto e arrogante. Estes assuntos não chegavam nunca à imprensa. O país estava muito ocupado com outros problemas. A imagem da Educação era anual, quando invariavelmente o Ministro ia à televisão, em Outubro, anunciar o sucesso da abertura de mais um ano escolar. Lembro-me particularmente da figura patética e da voz ridícula de José Augusto Seabra. Se os meus filhos fossem confrontados com condições destas, hoje, eu acharia que estava tudo pior ou, no mínimo, na mesma.
O que se passa na Educação ocorre igualmente noutros sectores. Há 30 anos o SNS funcionava melhor? Quem se lembrar do que era ir à urgência do Hospital S. José talvez ache o contrário. Hoje, as estatísticas revelam que Portugal tem uma invejável taxa de mortalidade infantil. Há uma reforma do sector da saúde em curso. Aberta e amplamente debatida. Mas a imagem que fica é a da degradação do Serviço Nacional de Saúde, dos protestos populares contra o encerramento de maternidades, de mais uma criança que nasceu numa ambulância. Os dados mostram que os índices de segurança não pioraram, mas basta uma actriz ser assaltada em plena CREL para lá vir o coro de temores exigindo mais polícia nas ruas e denunciando o aumento generalizado da criminalidade. Isto está tudo cada vez pior. E quanto à Justiça, alguém se lembra de intervenções públicas do Ministério Público, do Bastionário da Ordem dos Advogados ou do Provedor de Justiça há 20 anos? Alguém falava de tribunais sobrelotados? Eu, confesso, não me lembro.
Portugal é um país de memória curta. Que vive muito por ondas e vagas, consoante as primeiras páginas do Correio da Manhã. E a percepção geral das pessoas é a de que está tudo pior. Ninguém percebe que os problemas estão simplesmente mais visíveis e expostos, que se discutem questões práticas, muitas e variadas, quando há 30 anos eram as temáticas ideológicas e políticas que mereciam todo o destaque. O país, esse, viveria sem problemas? Os que existiam e que mereciam destaque eram restos do fascismo ou do PREC, consoante a perspectiva. Hoje, a generalização dos debates e das discussões, a denúncia dos casos gritantes de injustiça, de pobreza, de ineficácia, a pluralidade de opiniões, de blogues, de canais de televisão, de fóruns, que constituem simplesmente efeitos e benesses de uma democracia consolidada e estável, não produzem o efeito desejado. Tudo o que nos deveria levar ao esclarecimento e à informação, ao confronto de ideias e à abertura de soluções, à análise e à compreensão para melhor se detectarem e resolverem problemas, produz o efeito contrário. O clima pessimista espalha-se porque as pessoas vêem-se mergulhadas num turbilhão de incertezas que parecem anunciar o Apocalipse. Sentenças emanadas de fóruns respeitáveis (como a recente posição da SEDES) sobre o colapso da democracia consolidam e cristalizam este sentimento. Este país está perdido. Lá vêm as culpas para a ministra ou para o sistema. Só, lá de vez em quando, aparece um período de tréguas: quando a selecção obtém um sucesso num campeonato. Depois, este país orgulhoso da sua portugalidade arruma as bandeiras verde-rubras e regressa à rotina. Não sei se é algo genético da alma lusa. Mas que está bem incrustado, está.


Publicado em Paulo Pinto, cinco dias |



http://5dias.net/2008/03/28/o-apocalipse-e-ja-amanha-mas-hoje-ha-mais-do-que-conquilhas/
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 1:49 pm

APOCALIPSE e a maneira como estes XUXAS deixam o PAIS!!!
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 1:58 pm

É de pasmar a capacidade creativa dos agentes de comunicação xuxóSocrápulas.

Aposto que nós é que estamos a pagar
.
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 2:17 pm

Depois de ficarmos a conhecer o paraíso criado
pelos xuxó-Sócrates. Sim porque foram eles que nos deram tudo o que temos de bom e barato, aqui vai
mais um texto (original, não pago), sobre o paraíso escolar existente.

Sobre a merda de reforma da ministra e a violência nas escolas.
(não é facto?. Ou seria "quem vier atrás que feche a porta", laxismo ou caguei e andei?. Melhor... não havia violências?)
.................

Esta ministra em vez de reformar para disciplinar nas escolas, faz o contrário, facilita a vida dos alunos e dificulta a dos professores. Afinal quem é que deve ter autoridade para fomentar e fazer respeitar disciplina na aula?


Ao laxismo vindo dos anteriores governos, junta-se o facilitismo para evitar o abandono e o insucesso escolar e agradar aos papás da gandaia e do voto, e brilhar na UE.

Qual era o professor que se atrevia a queixar-se de um aluno, com a situação existente?

Ainda bem que tudo isto vem a lume, barda-xis para quem tem medo da banalização, mas nunca teve receio do silenciamento e da impunidade de gandulos e pais, em nome da salvaguarda das aparências.

Filho/a meu ainda levava mais lá em casa. Chamem-lhe violência. PQP.

Anda este governo, e seus acólitos, com tretas a desviar a atenção, que os professores devem ser isto ou aquilo. Que nojo.

Um governo que passa a vida a errar e a desculpar-se, sempre às arrecuas do que diz,
quer exigir que os professores ajam como um só e como modelo da pedagogia, face a situações de perfeita paranóia e inverosímeis. PQP

Já é tempo de ir para a pendura.


-------------

Gosto mais da ameijoa à Bulhão
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 2:25 pm

ronhas escreveu:
O Apocalipse é já amanhã (mas hoje há mais do que conquilhas)

28 Março 2008 | por Paulo Pinto

Nunca como hoje se discutiu tanto e tão profundamente os problemas do país. Por vezes, demasiadas vezes, mais em extensão que em profundidade, é certo. Ensino, saúde, justiça, segurança, etc. O recente caso EPAT (escola, professora, aluna & telemóvel, perdoem-me a insistência) desencadeou a discussão generalizada e a divulgação, repetida até ao enjôo, do infeliz vídeo. A notícia do dia é a formalização de queixas judiciais, contra a aluna e contra a turma, por parte da docente. A novela soma e segue, até se esgotar o filão. Depois, o assunto cairá no esquecimento e outra notícia bombástica, alarmista, fará as primeiras páginas dos tablóides. Mas há algo que fica e que se vai sedimentando. A ideia generalizada de que isto está tudo pior, a imagem, feita de pequenos pedaços, de que o ensino em Portugal atingiu o ponto de ruptura. O Ensino, como tudo o resto. Reformas curriculares, mudanças de nome e de terminologias, mexidas em todo o sistema educativo, protestos dos professores, agora isto. Tudo cada vez pior, é o que oiço. Até parece que, por exemplo, há 20, 30 anos não havia problemas. O tanas é que não havia.
Lembro-me bem do meu Ciclo Preparatório, feito nos saudosos anos de 1977-1979. Uma escola pré-fabricada, inaugurada no ano anterior. Localizada no meio de mato, com um autocarro a funcionar de hora a hora e que era o único elo de ligação à povoação mais próxima. Um horror. Não havia biblioteca nem sala de convívio nem espaços lúdicos, chovia nos corredores, nas salas e no ginásio. Um mar de lama. Em 1977-78 houve greves de professores de mês a mês. A certa altura foram todos postos na rua. Tive 4 professoras de inglês, nesse ano. A escola fechava às 17.30, de Inverno, porque não havia iluminação nocturna. Durante metade do ano não tive Educação Visual, por este motivo. Para quem achar que estou a inventar, procure alguém que tenha frequentado a Escola Preparatória Visconde Juromenha nessa altura. Entre 1979 e 1981, ou seja, nos 7º e 8º anos, mudei para outra escola. A sede estava lotada. As aulas decorriam numa quinta cedida, já degradada, sem o mínimo de condições para o efeito. Não havia ginásio, os alunos tinham Educação Física numa sala grande, a sala de aulas servia de vestiário. Balneário? Ora. Turmas de 30 e muitos alunos. Não havia refeitório nem guarda de portão, nem sala de convívio. Hoje a quinta é a sede da Segurança Social de Sintra. Toda uma geração apanhou um célebre professor de educação física que apalpava as raparigas, sobretudo quando media a “pulsação”. Para os rapazes era simplesmente bruto e arrogante. Estes assuntos não chegavam nunca à imprensa. O país estava muito ocupado com outros problemas. A imagem da Educação era anual, quando invariavelmente o Ministro ia à televisão, em Outubro, anunciar o sucesso da abertura de mais um ano escolar. Lembro-me particularmente da figura patética e da voz ridícula de José Augusto Seabra. Se os meus filhos fossem confrontados com condições destas, hoje, eu acharia que estava tudo pior ou, no mínimo, na mesma.
O que se passa na Educação ocorre igualmente noutros sectores. Há 30 anos o SNS funcionava melhor? Quem se lembrar do que era ir à urgência do Hospital S. José talvez ache o contrário. Hoje, as estatísticas revelam que Portugal tem uma invejável taxa de mortalidade infantil. Há uma reforma do sector da saúde em curso. Aberta e amplamente debatida. Mas a imagem que fica é a da degradação do Serviço Nacional de Saúde, dos protestos populares contra o encerramento de maternidades, de mais uma criança que nasceu numa ambulância. Os dados mostram que os índices de segurança não pioraram, mas basta uma actriz ser assaltada em plena CREL para lá vir o coro de temores exigindo mais polícia nas ruas e denunciando o aumento generalizado da criminalidade. Isto está tudo cada vez pior. E quanto à Justiça, alguém se lembra de intervenções públicas do Ministério Público, do Bastionário da Ordem dos Advogados ou do Provedor de Justiça há 20 anos? Alguém falava de tribunais sobrelotados? Eu, confesso, não me lembro.
Portugal é um país de memória curta. Que vive muito por ondas e vagas, consoante as primeiras páginas do Correio da Manhã. E a percepção geral das pessoas é a de que está tudo pior. Ninguém percebe que os problemas estão simplesmente mais visíveis e expostos, que se discutem questões práticas, muitas e variadas, quando há 30 anos eram as temáticas ideológicas e políticas que mereciam todo o destaque. O país, esse, viveria sem problemas? Os que existiam e que mereciam destaque eram restos do fascismo ou do PREC, consoante a perspectiva. Hoje, a generalização dos debates e das discussões, a denúncia dos casos gritantes de injustiça, de pobreza, de ineficácia, a pluralidade de opiniões, de blogues, de canais de televisão, de fóruns, que constituem simplesmente efeitos e benesses de uma democracia consolidada e estável, não produzem o efeito desejado. Tudo o que nos deveria levar ao esclarecimento e à informação, ao confronto de ideias e à abertura de soluções, à análise e à compreensão para melhor se detectarem e resolverem problemas, produz o efeito contrário. O clima pessimista espalha-se porque as pessoas vêem-se mergulhadas num turbilhão de incertezas que parecem anunciar o Apocalipse. Sentenças emanadas de fóruns respeitáveis (como a recente posição da SEDES) sobre o colapso da democracia consolidam e cristalizam este sentimento. Este país está perdido. Lá vêm as culpas para a ministra ou para o sistema. Só, lá de vez em quando, aparece um período de tréguas: quando a selecção obtém um sucesso num campeonato. Depois, este país orgulhoso da sua portugalidade arruma as bandeiras verde-rubras e regressa à rotina. Não sei se é algo genético da alma lusa. Mas que está bem incrustado, está.


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http://5dias.net/2008/03/28/o-apocalipse-e-ja-amanha-mas-hoje-ha-mais-do-que-conquilhas/

Assino por baixo.

E realmente temos muito para e-BULIR. queen
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 4:46 pm

Quantas escolas pré-fabricadas ainda existem desde os tempos do eminente e bem satisfeito da vida criador do texto do tópico?

E as que ainda faltam construir, mesmo no mato?

O PP anda satisfeito. Pudera.... Tem um país onde se governa. À medida dele. Os outros é que não veem tanto progresso da autoria governo, deste.
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 4:56 pm

Sobre a politica de saúde.. Outro paraíso

«O presidente da Associação de Médicos de Carreira Hospitalar denunciou a
existência de médicos que estão a ser dispensados por causa de razões
económico-financeiras, o que está a ter efeitos nas listas de espera dos
hospitais portugueses.
Carlos Costa Almeida explicou que, em certos
hospitais, estão a ser suprimidas consultas de algumas especialidades, que fazem
com que os doentes sejam transferidos por outros estabelecimentos. “Com atitudes
destas, é evidente que se criam problemas inclusivamente na lista de espera
porque se se fechar as consultas em dois ou três hospitais de patologia que fica
mais cara e forem mandados todos para outro hospital que não fechou a consulta é
evidente que a lista de espera vai aumentar muito nesse hospital”
esclareceu.
Este cirurgião do Centro Hospitalar de Coimbra acrescentou ainda
que o grande problema dos hospitais EPE “é a desagregação do tecido hospitalar
em dezenas de empresas cada uma gerida de sua maneira e conforme cada um
entende”.
Mas frisou Carlos Costa Almeida, o objectivo destes hospitais é
“apresentar melhores resultados económico-financeiros, mesmo que seja à custa
dos doentes, de não tratar os doentes”.»
In “TSF
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 5:02 pm

trocatretas escreveu:
Sobre a politica de saúde.. Outro paraíso

«O presidente da Associação de Médicos de Carreira Hospitalar denunciou a
existência de médicos que estão a ser dispensados por causa de razões
económico-financeiras, o que está a ter efeitos nas listas de espera dos
hospitais portugueses.
Carlos Costa Almeida explicou que, em certos
hospitais, estão a ser suprimidas consultas de algumas especialidades, que fazem
com que os doentes sejam transferidos por outros estabelecimentos. “Com atitudes
destas, é evidente que se criam problemas inclusivamente na lista de espera
porque se se fechar as consultas em dois ou três hospitais de patologia que fica
mais cara e forem mandados todos para outro hospital que não fechou a consulta é
evidente que a lista de espera vai aumentar muito nesse hospital”
esclareceu.
Este cirurgião do Centro Hospitalar de Coimbra acrescentou ainda
que o grande problema dos hospitais EPE “é a desagregação do tecido hospitalar
em dezenas de empresas cada uma gerida de sua maneira e conforme cada um
entende”.
Mas frisou Carlos Costa Almeida, o objectivo destes hospitais é
“apresentar melhores resultados económico-financeiros, mesmo que seja à custa
dos doentes, de não tratar os doentes”.»
In “TSF

Claro que o desmentido que imediatamente foi feito por Manuel Delgado, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, não lhe mereceu reparo. Não encaixava. O costume....
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ronhas




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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 5:03 pm

ronhas escreveu:
trocatretas escreveu:
Sobre a politica de saúde.. Outro paraíso

«O presidente da Associação de Médicos de Carreira Hospitalar denunciou a
existência de médicos que estão a ser dispensados por causa de razões
económico-financeiras, o que está a ter efeitos nas listas de espera dos
hospitais portugueses.
Carlos Costa Almeida explicou que, em certos
hospitais, estão a ser suprimidas consultas de algumas especialidades, que fazem
com que os doentes sejam transferidos por outros estabelecimentos. “Com atitudes
destas, é evidente que se criam problemas inclusivamente na lista de espera
porque se se fechar as consultas em dois ou três hospitais de patologia que fica
mais cara e forem mandados todos para outro hospital que não fechou a consulta é
evidente que a lista de espera vai aumentar muito nesse hospital”
esclareceu.
Este cirurgião do Centro Hospitalar de Coimbra acrescentou ainda
que o grande problema dos hospitais EPE “é a desagregação do tecido hospitalar
em dezenas de empresas cada uma gerida de sua maneira e conforme cada um
entende”.
Mas frisou Carlos Costa Almeida, o objectivo destes hospitais é
“apresentar melhores resultados económico-financeiros, mesmo que seja à custa
dos doentes, de não tratar os doentes”.»
In “TSF

Claro que o desmentido que imediatamente foi feito por Manuel Delgado, Presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares no seguimento desta notícia na mesma TSF, não lhe mereceu reparo. Não encaixava. O costume....
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 6:20 pm

OH TROCATRETAS , COM O SR. RONHAS ,NAO VALE A PENA FALAR DOS XUXAS!!! Afianl ele e um OPERATIVO deste GOVERNO!! Wink
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ronhas




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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 6:47 pm

AMERICANO escreveu:
OH TROCATRETAS , COM O SR. RONHAS ,NAO VALE A PENA FALAR DOS XUXAS!!! Afianl ele e um OPERATIVO deste GOVERNO!! Wink

Eu sei que são aliados. Mas por acaso ouviu a notícia?? Ou emprenha pelos ouvidos??? E que aqui, até me mandarem calar, falam todos. Os operativos e os chulos.
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySex Mar 28, 2008 6:53 pm

EU SOU ALIADO DO US DOLLAR!!!capiche?
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MensagemAssunto: Re: O Apocalipse é já amanhã   O Apocalipse é já amanhã EmptySáb Mar 29, 2008 3:46 am

Mas qual noticia? E qual desmentido?


Toda a gente tem o direito de fazer uma leitura de qualquer situação e expressá-la.

O desmentido apenas confirma que o "desmentidor" está pela atitude do governo, pois na prática o que se está a passar é,
saída de médicos de unidades hospitalares devido ao clima de perseguição e caça a quem não prescreve ou usa o mais barato e não o melhor. Já é do domínio publico. E claro que isso afecta o atendimento de doentes.

Se os desmentidos repuzessem a verdade, o governo não tirava a boca do trombone

Ordenam aos emissários, para serem estes a levar com o que não gostam. Para isso lhes pagam.

Que se aguentem com a carga. Se recebem para isso.
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