Depois das Mães de Bragança, as "putas" devem ter partido para EspanhaBragança já não é a casa de putas no alto da serrania.
A cidade está triste, talvez da chuva persistente, talvez da construção anárquica que transformou uma das mais belas cidades portuguesas num arrabalde de mau gosto, deprimente, triste.
Tudo o que é novo por aqui é mau, começando no Hotel de Turismo São Lázaro, um mastodonte sem harmonia, mau serviço e com a lata de 4 estrelas.
A parte histórica da cidade está em ruínas e as pérolas de arquitectura tradicional portuguesa em estado de colapso iminente. O Castelo está preservado mas mal com obras inacabadas e até o antigo Domu municipal a meio de ser conservado.
Bragança é o exemplo claro de como o poder das autarquias se torna nefasto, diria criminoso, quando é medíocre e não controlado.
O dinheiro que o autarca-chefe gastou em rotundas ridículas, verdadeiros crimes de lesa inteligência, bom gosto e despesismo dos dinheiros públicos, era melhor que o aplicasse em dar condições às escolas e outras estruturas sociais.
Mas há pérolas que ainda fazem da cidade um orgulho histórico e cultural. Uma delas é o restaurante do Solar de Bragança. Ali está um dos melhores restaurantes de Portugal. Junto já ao Tia Alice de Fátima. Passarei a fazer desvios para lá ir. O ambiente é lindo, a comida preciosa, os donos de uma educação e cultura contagiantes.
As putas devem ter partido para Espanha. Depois da gasolina, do IVA, são agora as meninas a suspirarem em espanhol para prejuízo de Bragança e alívio das Mães enganadas e abandonadas.