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 Sérgio Silva, o alegado ‘salvador’ do Boavista, disse em tribunal que é administrador e ganha 650 eu

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Vitor mango

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MensagemAssunto: Sérgio Silva, o alegado ‘salvador’ do Boavista, disse em tribunal que é administrador e ganha 650 eu   Sérgio Silva, o alegado ‘salvador’ do Boavista, disse em tribunal que é administrador e ganha 650 eu EmptyQua Abr 30, 2008 2:36 pm

Sérgio Silva, o alegado ‘salvador’ do Boavista, disse em tribunal que é administrador e ganha 650 euros por mês
O homem que prometeu injectar 38,5 milhões de euros no Boavista, Sérgio Silva, admitiu hoje, no Tribunal de Viana do Castelo, onde está a ser julgado por burla e falsificação de documento, que ganha 650 euros por mês



Sérgio Silva apresentou-se como administrador da empresa ‘Fast Answer’, que disse ter sede em Vila Nova de Gaia e dedicar-se à gestão de participações de empresas noutras sociedades.

«A empresa não foi constituída por mim. Eu fui nomeado administrador, há três meses. Ganho o ordenado mínimo, tiro 650 euros por mês», garantiu Sérgio Silva, suscitando a estranheza do juiz, que referiu não conhecer qualquer administrador, em Portugal, que ganhe o ordenado mínimo.

«Isso deve ser o que declara às Finanças», afirmou o juiz.

O julgamento deste processo começou segunda-feira, dia em que Sérgio Silva não se apresentou, pelo que desta vez o arguido foi conduzido ao Tribunal Judicial de Viana do Castelo pela GNR, sob detenção, por mandado do juiz.

Sérgio Silva é acusado pelo Ministério Público (MP) de dois crimes de falsificação de documento, por alegadamente ter aposto, pelo seu próprio punho, a assinatura de terceiros num contrato com um banco e num cheque.

Os factos remontam a 2004, sendo que, no caso do contrato com o banco, em causa está a assinatura do fiador, que terá sido falsificada pelo arguido.

Quanto ao cheque, Sérgio Silva ter-se-á apoderado dele quando o encontrou numa viatura que alugara numa agência e, depois de lhe apor a assinatura do titular e de escrever 7500 euros no espaço destinado à quantia, usou-o num stand como garantia da compra/venda de um automóvel.

Neste caso, e por estar em causa um cheque, a acusação aponta para um crime de falsificação agravado.

Além disso, Sérgio Silva responde ainda por um crime de burla, por alegadamente ter enganado um indivíduo com quem fez um negócio de um automóvel, levando-o a assinar um contrato mútuo com fiança com uma entidade bancária, quando ele pensava que estava apenas a assinar uma simulação de crédito.

Por este contrato, o burlado ficou sem 1.081 euros na sua conta bancária e sem o veículo automóvel que Sérgio Silva prometera entregar-lhe.
Perante o juiz, Sérgio Silva, que se apresentou com um novo ‘look’ - com o cabelo muito mais curto - negou todas as acusações e manifestou-se mesmo disponível para fazer um exame pericial à sua letra, para se descobrir se os referidos documentos foram mesmo falsificados por si.

O juiz e o procurador-adjunto confrontaram, por várias vezes, o arguido com a «falta de credibilidade» e as «contradições» do seu depoimento.

«Expresso-me mal», justificou Sérgio Silva, prontamente contrariado pelo juiz, que disse que o problema não é de expressão, mas sim de «dizer umas coisas de uma vez, e outras de outra vez».

O exame pericial à escrita de Sérgio Silva será feito no dia 9 de Maio, tendo o juiz avisado o arguido que dessa vez se deverá apresentar em tribunal «pelos próprios pés», sem ficar à espera de ir novamente «à boleia» [detido pela GNR].

«Se não vier, não se esqueça que o mundo é redondo, mando-o buscar a qualquer parte do mundo», acrescentou o juiz.

Na acusação, e para justificar a opção por um tribunal singular (apenas um juiz), o MP sustenta que Sérgio Silva é um «delinquente primário», que o montante dos prejuízos causados pelo arguido «não é elevado» e que considera que não se afigura «concretamente aplicável uma pena de prisão superior a cinco anos».

Os crimes de burla e de falsificação de documento são puníveis com penas que podem ir até aos três anos de prisão.

A falsificação qualificada pode ir até aos cinco anos de prisão.

Sérgio Silva surgiu em meados deste mês como «salvador» do Boavista, clube envolto numa grave crise financeira.

Desde logo subsistiram muitas dúvidas quanto ao seu trajecto empresarial.

Depois de ter prometido investir 38,5 milhões de euros nos «axadrezados» e de se ter mesmo deslocado ao Bessa com eventuais cheques para resolver os problemas imediatos do clube - principalmente os dos salários em atraso à equipa de futebol - Sérgio Silva foi detido e conduzido às instalações da PJ para prestar declarações.

Foi posteriormente apresentado ao Tribunal de Instrução Criminal do Porto, que lhe aplicou termo de identidade e residência, indiciando-o dos crimes de burla e falsificação de documento.

Lusa / SOL
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Vitor mango

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declaro que ganho 560 euros por mês
e depois ?
alguém tem alguma coisa com chouriço ?
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