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 A Política de Saúde em Portugal

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Vitor mango

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MensagemAssunto: Ministra da Saúde dispensa presidente do INEM   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptySeg Fev 11, 2008 4:19 am

Ministra da Saúde dispensa presidente do INEM




artur machado
A Política de Saúde em Portugal - Página 2 Errorpic
Cunha Ribeiro foi nomeado pelo ministro Luís Filipe Pereira, do PSD


Ivete Carneiro

Caiu a segunda vítima do complicado
processo de reformas na Saúde Luís Cunha Ribeiro foi afastado da
presidência do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), um
organismo que tem estado debaixo de fogo não só pela complicada relação
com os bombeiros, como por notícias de alegadas falhas na assistência
pré-hospitalar. Falhas que se juntaram à onda de encerramentos de
serviços de urgência hospitalar e de atendimento nocturno em centros de
saúde encetada pelo anterior ministro da Saúde, demitido há 15 dias. A
que se somaram ainda críticas da Ordem dos Médicos por oferecer socorro
aéreo em helicópteros sem médico.

"Tinha posto o meu lugar à disposição, por uma questão de ética, porque
mudou o ministro da Saúde. E a nova ministra aceitou", limitou-se a
confirmar, ontem Luís Cunha Ribeiro. Do Ministério da Saúde, a versão é
a mesma, sem pormenores a explicar a decisão de Ana Jorge. Uma decisão
que foi já acolhida como positiva pela Liga dos Bombeiros Portugueses
(LBP).

O culminar da guerra que opunha o INEM aos bombeiros foi a divulgação,
há três semanas, de um telefonema entre o Centro de Orientação de
Doentes Urgentes (CODU) e duas corporações de bombeiros da região de
Alijó. Na chamada ficava clara a falta de entendimento entre a pessoa
que ligou para o 112 e a operadora do instituto, bem como a falta de
meios dos bombeiros para acudir à emergência - ocorreu durante a noite,
numa altura em que, quer em Alijó, quer em Favaios, só havia um
bombeiro de piquete, o que impossibilitava a saída das ambulâncias INEM
estacionadas naqueles quartéis. Isto num altura em que a LBP tinha
vindo a queixar-se da falta de apoios financeiros e de formação e a
acusar o INEM de querer criar uma rede paralela de socorro hospitalar e
dispensar os bombeiros, além de gastar três vezes mais com viaturas e
tripulações próprias do que aquilo que paga por ambulância às
corporações de voluntários.

À frente do Instituto, o médico foi responsável pela ampliação da rede
de Viaturas Médicas de Emergência e Reanimação. E foi uma das primeiras
vozes a defender a profissionalização das equipas de socorro dos
bombeiros.

A demissão de Cunha Ribeiro é, por isso, bem recebida pelo presidente
da LBP, Duarte Caldeira, que alerta contudo para a necessidade de
outras mudanças no INEM. "O Instituto precisa de entrar num novo ciclo
da sua vida e isso não pode passar apenas pela saída do presidente. Há
outras reformas a fazer e porventura outras pessoas que é preciso
mudar".

O ataque dirige-se essencialmente aos serviços médicos do INEM, que
necessitam, diz Duarte Caldeira, de uma "profunda reestruturação". Mas
também a outras direcções de serviços. "A cena lamentável da divulgação
da gravação do telefonema no caso de Alijó só pode ter saído do INEM e
o CODU depende do director de serviços e não do presidente do
instituto".

Política de sequeiro

O erro de Cunha Ribeiro terá sido, para Duarte Caldeira, o de querer
construir uma imagem de "auto-suficiência" conferindo ao INEM
"exclusividade" no socorro pré-hospitalar. A política era "secar tudo à
volta".

O líder dos bombeiros garante ainda que não se trata, aqui, de
penalizar o elo mais fraco de uma política governamental. "O INEM
caracteriza-se por uma enorme margem de manobra e muito do que é
atitude e intervenção resulta daquilo que os seus dirigentes definem,
independentemente das orientações políticas superiores". Além de que,
se saiu o ministro, diz Duarte Caldeira, é "óbvio e normal que saia
também o executor das concepções políticas".


CODU são os centros nevrálgicos

É aos Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) que cabe receber
os pedidos de socorro na área da saúde. Instalados em quatro centros
(Lisboa, Porto, Coimbra e Algarve), são as suas equipas, compostas
também por médicos, que, pelo telefone, fazem o atendimento e a triagem
dos casos e decidem quais os meios de socorro que devem ser enviados.
Os CODU são, assim, responsáveis pela coordenação e gestão dos meios de
socorro (incluindo ambulâncias, viaturas médicas e helicópteros), que
são seleccionados com base na situação clínica das vítimas.


Ambulâncias são a base da rede

Instaladas tanto no próprio INEM como em corpos de bombeiros, as
ambulâncias de socorro são a base da emergência médica, equipadas para
estabilizar e transportar doentes e com uma tripulação capaz de aplicar
medidas de Suporte Básico de Vida. A estas juntam-se ainda ambulâncias
mais apetrechadas - destinadas ao Suporte Imediato de Vida - e capazes
de prestar cuidados mais avançados, designadamente manobras de
reanimação. A sua tripulação é constituída por um enfermeiro e por um
técnico de ambulância de emergência.


As equipas de intervenção

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) transporta uma
equipa médica directamente ao local onde se encontra o doente. A bordo
segue equipamento de Suporte Avançado de Vida. Estas equipas estão
estacionadas em alguns hospitais e apenas intervêm quando accionadas
pelos CODU. Cabe-lhes estabilizar o doente e acompanhar o transporte
até ao hospital. Dois helicópteros, estacionados em Tires e Matosinhos,
completam a rede de emergência. Equipados com material de Suporte
Avançado de Vida, são tripulados por um médico, um enfermeiro e dois
pilotos.
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptySeg Fev 11, 2008 8:05 am

a MINHA PERGUNTA CONTINUA A SER A MESMA; uma ministra QUE E PEDIATRA? Ao que chegou a politica.....................
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MensagemAssunto: PSD quer ouvir nova ministra para apurar contradições e prio   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 2:11 am

PSD quer ouvir nova ministra para apurar contradições e prioridades
O
grupo parlamentar do PSD solicitou hoje à Comissão de Saúde uma audição
à ministra Ana Jorge, devido a contradições no seu discurso antes e
depois de assumir o cargo e para conhecer as suas prioridades políticas

[url=https://vagaliberdade.forumeiros.com/javascript:ChangeNewsTab(3, true)]
[/url]




«Desde
o início deste ano, altos membros do Governo e importantes responsáveis
do Partido Socialista têm proferido diversas declarações, não raro de
pendor contraditório»
, sublinha o PSD no requerimento
assinado pela deputada Ana Manso e dirigido a Maria de Belém Roseira,
presidente da Comissão de Saúde.
No que se refere à nova ministra da Saúde, «ainda
no passado mês de Janeiro considerava que o encerramento das urgências
sem estarem implementadas no terreno alternativas válidas era um erro
(...) e dizia mesmo, em clara discordância com a política do Governo,
ter dúvidas que se esteja a salvar o Serviço Nacional de Saúde»
- recordam os deputados da bancada laranja.
«Porém, uns dias depois, já enquanto ministra da Saúde, garantia: Acredito na reforma em curso e no Serviço Nacional de Saúde» , acrescenta o PSD, realçando a contradição.
O PSD acrescenta no requerimento que também o primeiro-ministro afirmou, quando da tomada de posse de Ana Jorge: «O que nós queremos é ter um novo método mas cumprir os mesmos objectivos»,tendo ainda garantido que não iam ser encerradas mais urgências «antes de existirem alternativas».
Já em Fevereiro, «o
deputado Vitalino Canas, porta-voz do PS, admitiu que a ministra da
Saúde venha a redefinir a reforma do Serviço Nacional de Saúde" e "o
deputado socialista Manuel Alegre declarou que a mesma titular 'vai
fazer as correcções necessárias' na área da Saúde»
- relembram os parlamentares social-democratas.
Considerando que, neste momento, «nem
a Assembleia da República nem os Portugueses e, em especial, os utentes
do Serviço Nacional de Saúde, conhecem as grandes linhas orientadoras
da actual ministra, circunstância que não é positiva e alimenta
inquietações nas populações»
, o PSD entende que não pode ser adiada por mais tempo a audição de Ana Jorge em sede de Comissão de Saúde.
«Somente desse modo poderá o Parlamento colher a informação que é indispensável à sua missão de fiscalização do Governo» , assinalam os deputados da bancada liderada por Santana Lopes.
De acordo com o requerimento, o PSD quer tomar conhecimento das «prioridades políticas» de Ana Jorge, bem como saber «se
vai manter ou alterar a orientação que o Governo tem prosseguido na
área da Saúde, designadamente em relação à rede de serviços de
urgência, aos serviços de saúde que o anterior Ministro encerrou e ao
actual sistema de transporte de doentes e sinistrados»
.
Lusa / SOL
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 2:29 am

Toda a gente dizia que o anterior ministro era dos mais qualificados técnicos na área da saúde
Sabia daquilo a potes
E A maioria que esgravata nos interesses alheios á saúde informa que FOI O Manuel Alegre que laqueou o Ministro nas costas
Ao prometer um novo partido o Sócrates sentiu-se agarrado pelas partes e cedeu

Não conheço a nova ministra e tao pouco a vi passar na rua ou conheça alguma coisa da dita Senhora por uma razão bem simples
Não frequento o meio Hospitalar de onde vou quando estou ordenado a lá ir ver a pressão e a carga do tinto
Mas conhecendo um pouco do que é a arte DA POLITICA o disco vai girar ( do outro lado ) e tocar o mesmo
Quanto aos interesses alheios
Vayamos
O Manel esticou os interesses dele até á Anadia onde um popularucho " bronco " nem falar sabia ( vi-o no prós e contras <)
Mas neste pais um gajo para conseguir umas lascas vai á TVI leva umas carpideiras e uns puros a dizer " Mãe tenho fome " e tem de certeza garantida audiência na PRIME TIME ( não sei se diz assim = mas soa bem )
e aproveito o embalo para informar todos V. Exas que no Domingo com o pé no acelerar meti-me na A23 liguei a telefonia e o GPS e ouvi um programa chamado
Condutoras de DOMINGO

DE alto nível as senhoras com linguagem á Mango tiravam as TRIPAS Á PIROSICE E AS OPIMBALHADAS DA sic E DA tvi ISTO ENQUANTO O MEU gps ME AVISAVA COM UM SINAL QUALIFICADO PARA ABRANDAR VISTO TER RADAR NA AREA
vão AO gOOGLE OU TELEFONEJM PARA O sis PARA SABEREM MAIS ABOUT

quanto Á eXMA srª MINISTRA EU DAQUI DESEJO A SUA EXCELENCIA as maiores aventuras no negocio que envolve interesses capazes de a obrigar a meter no Hospital pensos higiénicos para substituir o vulgo papel higienico
porque ?
Porque a Ordem dos médicos e dos farmacêuticos disso ( Diço seria mais bonito escrever ) ...dizia eu
A Ordem mencionada é pior que a Mafia

O Manel ( alegre ou não ) ficou agora agarrado pela tomatada visto que concerteza o edifício da saúde vai apenas e só mudar as moscas
e porque ?
Cacau manos
Cacau ?
Não há cacau para fantasias

Passem um bom dia todos V. Exas e metam uns tintos mas não se esqueçam de passar a manga do casaco pela boca para secar os lobys do pais

à vossa Glu glu
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MensagemAssunto: Universidade do Porto deixa cair banco ESperma   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 2:55 am




Universidade do Porto deixa cair
primeiro banco de esperma do país

A Política de Saúde em Portugal - Página 2 Spacer A Política de Saúde em Portugal - Página 2 Spacer

Ano e meio depois de ser aprovada, a lei que enquadra as técnicas de
procriação medicamente assistidas foi, finalmente, regulamentada. No
dia em que se assinalava o 1.º aniversário do referendo que
despenalizou o aborto, era colocado um ponto final no vazio legislativo
que imperou, durante mais de 20 anos, numa área de importância
crescente, face ao aumento dos problemas de infertilidade. Por resolver
fica, porém, a criação de um banco de gâmetas





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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 2:58 am

acho que isto ficou bem aqui
Religião e Fé

mais nao digo por isto presta-se a muito paleio vadio ou mal intencionado

amen
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 7:51 am

PEDIATRA , MINISTRA DA SAUDE? Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing

nAO, NAO ME FACA MAIS RIR, ESTE pinocrates!!!
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 11:45 am

RONALDO ALMEIDA escreveu:
PEDIATRA , MINISTRA DA SAUDE? Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing Laughing

nAO, NAO ME FACA MAIS RIR, ESTE pinocrates!!!

Não quer dizer nada
Na politica ha de tudo
Uma profissional da noite pode dar uma optima ministra das finanças

lol!
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 11:59 am

acha? VEJA so a cagada de ter um ENG. ANBIENTAL como P.M.???? Laughing Wink
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 12:18 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
acha? VEJA so a cagada de ter um ENG. ANBIENTAL como P.M.???? Laughing Wink

Engenheiro do Ambiente suponho estar a falar do ZE Socrates
Devo informar V. Exa que o modus facienti entre Guterres e Socrates é radicalmente diferente
Guterres nunca decidia
Sócrates aguenta as decisões se decide
Se divide bem ou mal ...isso será o povo Tuga a responder

E meu caro
...se olhar em volta ...verá que não encontra um substituto para o filosofo
...quando assim é o melhor é nao agitar a caca
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 12:21 pm

UM P.M. tem que ter pelo menos uma BASE de ECONOMIA!!! O mal e o P.M. ser o SAFADO que consegue tomar o poder nos PARTIDOS em vez dos mais CAPACITADOS!!!
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 1:03 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
UM P.M. tem que ter pelo menos uma BASE de ECONOMIA!!! O mal e o P.M. ser o SAFADO que consegue tomar o poder nos PARTIDOS em vez dos mais CAPACITADOS!!!

Esqueça
Um Ministro é um politico
O que ele tem que escolher são acessores a saber da musica
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyTer Fev 12, 2008 1:23 pm

NEM PARA ISSO ELE SERVE!!!
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 10:31 am

Governo promete incentivos “aliciantes” nas USF


A ministra da Saúde não revela valores.

A ministra da Saúde garante que vão ser “aliciantes” os incentivos financeiros a atribuir aos profissionais que decidam trabalhar nas Unidades de Saúde Familiar. Os enfermeiros dizem-se discriminados.

A titular da pasta da Saúde prossegue a política delineada pelo seu antecessor, Correia de Campos, e quer ter 300 unidades de saúde familiar (USF) a laborar em pleno até ao fim de 2008. O derradeiro objectivo do Governo, sublinhou esta quinta-feira a ministra Ana Jorge, é assegurar que todos os portugueses possam contar com um médico de família: "É uma utopia, mas as utopias fazem andar as pessoas".

As USF constituem a fórmula do Ministério da Saúde para aumentar a taxa de cobertura de cuidados primários em todo o país. Os planos da tutela têm motivado reticências por parte de muitos profissionais dos cuidados primários de saúde, descontentes com o regime de quase esclusividade.

O Governo enviou esta quinta-feira aos parceiros sociais a portaria que define os incentivos financeiros aos profissionais que se organizem em unidades de Saúde Familiar. Nos termos da portaria, que leva a chancela dos ministérios da Saúde, Finanças e Administração Pública, as equipas de profissionais que integrem as USF poderão ver a sua remuneração de base acrescida de suplementos e compensações de desempenho.

Sem revelar valores, Ana Jorge assegura que os incentivos “são extensivos a todos os profissionais” – médicos, enfermeiros e funcionários administrativos. Serão, contudo, “diferenciados” tendo em conta as “diferentes profissões”.

Os parceiros sociais têm agora duas semanas para se pronunciarem. Os valores dos incentivos serão, agora, renegociados com as estruturas sindicais, um processo que deverá estar concluído dentro de um mês.

“Essas compensações vão ser objecto de negociação, que vai começar na próxima semana. Foi hoje enviada aos parceiros a proposta para entrarmos em negociações na próxima semana”, indicou a ministra da Saúde, após uma visita à Unidade de Saúde Familiar Santiago, em Marrazes, Leiria.

Enfermeiros ameaçam abandonar USF

As intenções do Ministério da Saúde contam, para já, com a oposição do Sindicato dos Enfermeiros, que classifica de discriminatório o sistema de incentivos. Os enfermeiros ameaçam mesmo abandonar as Unidades de Saúde Familiar.

“Está estabelecido que, para os enfermeiros, haverá um incentivo de 3.460 euros. Destes 3.460 euros, só 70 por cento é que serão atribuídos aos enfermeiros”, sublinhou à RTP a dirigente sindical Guadalupe Simões. “Fazendo as contas, nenhum enfermeiro alguma vez conseguirá atingir estes objectivos, porque estes 70 por cento dos 3.460 euros são para distribuir por todos os enfermeiros que compõem a Unidade de Saúde Familiar”.

De acordo com Guadalupe Simões, o cálculo de incentivos resulta, “em determinadas circunstâncias”, num “valor irrisório de 100 ou 80 euros por mês e de pouco mais de 900 euros anuais”.

“Isto é comparativamente diferente dos 6.000, 7.000, 8.000 euros de incentivos que os profissionais médicos poderão atingir nestas Unidades de Saúde Familiar”, assinalou.

O Sindicato dos Enfermeiros considera, por isso, estar confrontado com “um logro”.

A proposta do Executivo “fica muito abaixo das expectativas” que levaram os enfermeiros a aceitar fazer parte das USF, prosseguiu Guadalupe Simões. “E resulta numa tomada de posição que é a possibilidade de abandono das Unidades de Saúde Familiar, se esta proposta de incentivos não for alterada”.

Por sua vez, o Sindicato Independente dos Médicos exorta a tutela a pagar as remunerações estabelecidas no regime jurídico das USF antes de abordar a questão dos incentivos.

“Achamos que todos os incentivos são bem-vindos para as funções, mas primeiro deve-se pagar o que está previsto, antes de se avançar para a discussão dos incentivos”, afirmou o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos, Carlos Arroz, citado pela Agência Lusa.

Carlos Arroz afirmou ainda ser “espantoso não se pagarem as remunerações segundo os modelos previstos no Decreto-Lei de Agosto do ano passado”.

Também ouvido pela RTP, o bastonário da Ordem dos Médicos escusou-se a comentar as medidas do Ministério da Saúde.

“Isto é uma negociação com os sindicatos que espero que seja levada a bom termo, mas sobre a qual a Ordem não se pronuncia”, disse Pedro Nunes.

RTP
2008-02-14 15:30:53
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 11:28 am

Todos conhecemos as resistências dos grupos de interesses que se movimentam na saúde, como em muitas outras coisas em Portugal.
Neste caso, já apareceram os médicos e os enfermeiros a levantar problemas, não como seria de esperar destas profissões, pela boa ou má solução no que à saúde diz respeito, mas pelo dinheiro disponibilizado e pela sua distribuição, como se estas profissões vivessem na indigência. Será bom que a ministra Ana Jorge, com mão firme mas sem arrogância, dê continuidade ao trabalho extraordinário de Correia de Campos, um dos melhores ministros de Portugal no pós 25 de Abril de 1974.
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 11:55 am

Vagamente livre escreveu:
Será bom que a ministra Ana Jorge, com mão firme mas sem arrogância, dê continuidade ao trabalho extraordinário de Correia de Campos, um dos melhores ministros de Portugal no pós 25 de Abril de 1974.

E creio que é o que irá fazer. Rolling Eyes
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 11:56 am

Coimbra: Utentes apreensivos com empresarialização dos HUC

O movimento «Utentes pelos HUC» reiterou hoje a sua apreensão com o processo de empresarialização dos Hospitais da Universidade de Coimbra, considerando que experiências idênticas noutros estabelecimentos «não têm conduzido a resultados aceitáveis».

«Tememos a diminuição do número de camas e de utentes atendidos e o aumento dos encargos dos utentes, apesar de a administração garantir que se trata só de uma alteração na gestão e que não influenciará a qualidade», disse hoje Ricardo Matos, daquele movimento.

Aquele activista falava aos jornalistas durante a colocação na Praça 8 de Maio, na «baixa» de Coimbra, do primeiro «mupi» da campanha que está a desenvolver «em defesa dos HUC».

No cartaz, que foi colado naquela praça perante a curiosidade de alguns cidadãos, apela-se à defesa dos HUC e sublinha-se o direito «a ser (bem) tratado em Coimbra».

Apela-se também à assinatura do abaixo-assinado em defesa dos Hospitais da Universidade de Coimbra e a que, segundo Ricardo Matos, já aderiram mais de mil pessoas.

«Estamos atentos ao processo de passagem a EPE [Entidade Pública Empresarial] e não vamos deixar que a qualidade do serviço e do atendimento seja posta em causa», adiantou.

Em Dezembro de 2007, ao intervir na Assembleia Municipal de Coimbra, o presidente do conselho de administração dos HUC, Fernando Regateiro, disse que o novo modelo confere «vantagens competitivas e financeiras» à unidade, ideia também transmitida em Outubro pelo anterior titular da pasta da Saúde, Correia de Campos, numa deslocação àquele hospital.

Diário Digital / Lusa

14-02-2008 15:15:12
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 12:42 pm

Moderador escreveu:
Vagamente livre escreveu:
Será bom que a ministra Ana Jorge, com mão firme mas sem arrogância, dê continuidade ao trabalho extraordinário de Correia de Campos, um dos melhores ministros de Portugal no pós 25 de Abril de 1974.

E creio que é o que irá fazer. Rolling Eyes

Nao digam isso as Familias dos que morreram por causa de fecharem as Emergencias!!!qUE EXTRAORDINARIO TRABALHO FEZ ESSE INDIVIDUO, QUE AINDA TEVE A audacia DE RIR ACERCA DA MORTE DE UMA MENINA?
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 12:43 pm

E agora , para ARREMATAR a estupidez e mediocridade XUXA, convidam uma PEDIATRA??????????????? Isto e uma COMEDIA-TRAGEDIA!!!
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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 12:44 pm

Se fosse a CAVACO exigia um exame PSIQUIATRICO de SOCRATES!!
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 2:19 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
Se fosse a CAVACO exigia um exame PSIQUIATRICO de SOCRATES!!

Por acaso foi Hoje á revisão
deitado de pança para o alto enquanto o doctor vigiava a maquinaria enquanto eu palrava ...porque descobri que era de Coimbra

medido e apalpado ( SALVO SEJA ) METI-ME A MILHAS

Onde quero eu chegar
è que a minha medica é Medica familiar que me trata do mesmo modo ao varredor de rua ou a um apanhador de beatas

Tem cuidados que numa clinica nunca iria

E a parte gira é que nao pago nada

Sendo assim ...como posso eu dizer mal da saude

Se a ministra é pediatra ?

É assim ....
Um ministro vale pelo modo como sabe gerir os acessores que é quem sabe do modo como se manda á caca quem quer politicar o assunto

amigo RON
diga la como funciona a sua area de saude
Tem seguro ?

No Brasil eu tinha assitencia da multi que por sua vez delegava e,,,, bla bla
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Xô Esquerda

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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 3:02 pm

o amigo ronaldo deve perceber muito de saúde em portugal.

deve, deve............. atão não deve.
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Lech Walesa

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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 3:08 pm

RONALDO ALMEIDA escreveu:
Moderador escreveu:
Vagamente livre escreveu:
Será bom que a ministra Ana Jorge, com mão firme mas sem arrogância, dê continuidade ao trabalho extraordinário de Correia de Campos, um dos melhores ministros de Portugal no pós 25 de Abril de 1974.

E creio que é o que irá fazer. Rolling Eyes

Nao digam isso as Familias dos que morreram por causa de fecharem as Emergencias!!!qUE EXTRAORDINARIO TRABALHO FEZ ESSE INDIVIDUO, QUE AINDA TEVE A audacia DE RIR ACERCA DA MORTE DE UMA MENINA?


Tipicamente um relógio que faz tique-taque;tique-taque... POPULISTA
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Vitor mango

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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptyQui Fev 14, 2008 3:15 pm

dakilo que sei

è que o Ministro saiu por causa do Manel Alegre
....isso das urgências na Anadia não se esqueçam que é feudo e área do Manel Poeta

Passei milénios em Coimbra e conheço bem os arredores
COIMBRA possui dos melhores cardiologista do pais ...
Ora um gajo abafa sempre quando o tik tak começa a gaguejar

O gajo de Anadia nem falar sabia

Claro que o Manuel Alegre tem todo o direito de arrotar grosso

Só que se lixou com este "golpe " do ZE Sócrates a meter-lhe uma amiga na maca
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Xô Esquerda

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MensagemAssunto: Re: A Política de Saúde em Portugal   A Política de Saúde em Portugal - Página 2 EmptySáb Fev 16, 2008 9:43 am

"Falta diálogo entre as chefias do INEM e dos bombeiros"


Página elaborada com base em indicações de Vítor Almeida, presidente da Associação de Medicina de Emergência

Ninguém arriscava classificá-lo como perfeito. Mas as falhas no sistema de emergência pré-hospitalar que vieram a público nas últimas semanas lançaram uma nuvem de suspeição sobre o socorro prestado pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) e pelos corpos de bombeiros.

Um caos que levou até a nova ministra da Saúde a afastar o presidente do INEM. No dia em que ficou o conhecido o substituto de Cunha Ribeiro - o coronel Abílio Gomes -, o DN ouviu Vítor Almeida, presidente da Associação Portuguesa de Medicina de Emergência, que acusa os responsáveis de arrogância e falta de sensibilidade. Pois, diz, no terreno, a colaboração dos técnicos é "indiscutível". A bem do País, pois sem ela não seria possível salvar tantas vidas.

Assistimos nos últimos dias a falhas graves no serviço de emergência.

Como se justificam e quais as maiores fragilidades deste sistema?

Vítor Almeida diz que falhas como as que ocorreram, por exemplo, em Alijó, são inaceitáveis, embora não sejam representativas da realidade. E derivam da descoordenação que reina no sector, acrescenta. "O problema é que temos duas centrais de emergência: os centros de operações de doentes urgentes e os centros de operações de socorro da protecção civil.

E não há uma rede de comunicação única para todos os intervenientes", diz, recordando o prometido SIRESP - Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal - que tarda em chegar. Na prática, as duas estruturas comunicam internamente -INEM e bombeiros - mas não comunicam eficazmente uma com a outra, sendo impossível saber quantos meios há e onde estão disponíveis. "Não falam através da mesma rede de comunicação e, às vezes, quando os bombeiros querem combinar um encontro com a equipa do INEM têm de pegar no telemóvel e ficar sujeitos à cobertura de rede, que nem sempre funciona."

Na opinião da Associação a que preside, devia haver apenas um espaço físico destas duas estruturas a nível distrital. Contudo, realça, a emergência deve continuar sob a alçada do INEM e este do Ministério da Saúde.

Mas isso não justifica, por si, todas as falhas do sistema...

Há falhas de ambos os lados, não hesita em reconhecer este médico anestesista que trabalha no Hospital de Viseu. E muito caminho a percorrer, acrescenta. Actualmente, os técnicos de ambulância não podem praticar qualquer acto médico, como reanimar um doente ou administrar um fármaco.

Depois, por outro lado, há algumas viaturas medicalizadas como as VMER (viaturas médicas de emergência e reanimação) que estão pontualmente paradas à porta dos hospitais porque não há médicos disponíveis para andar na rua. "Embora não haja falta de médicos para esta actividade", sublinha Vítor Almeida, "alguns hospitais preferem ter esses médicos disponíveis internamente do que libertá-los para socorrer vítimas no exterior", recusando-se a cumprir o protocolo que assinaram com o INEM. "Sabemos que não podemos ter um médico em cada esquina.

Têm é de ser definidas prioridades", considera. Vítor Almeida diz que uma delas passa por criar a especialidade médica de emergência/urgência. Do lado dos bombeiros, as coisas também nem sempre correm bem. Vítor Almeida lembra que, para cumprir a lei, as ambulâncias de socorro têm de ser operadas por duas pessoas, uma das quais com o curso de tripulante de ambulância. "Mas nem sempre isso acontece. Há casos em que o transporte de doentes se faz apenas com uma pessoa na ambulância. O que é grave", reitera.

Dificuldades que levam a Associação Portuguesa de Medicina de Emergência a exigir investimento na formação. "Deve-se apostar na carreira de técnico de emergência e na formação de técnicos para permitir um nível de actuação intermédio e mais diferenciado".

Ou seja, é preciso haver pessoas habilitadas a fazer outros actos que ajudem a estabilizar o doente até chegar ao hospital, sempre debaixo de supervisão médica. Vítor Almeida considera ainda que é essencial e urgente definir na lei que o cidadão tem direito ao acesso ao socorro em tempo útil. "Isto tem de estar consagrado na lei de modo a que a organização do sistema de emergência permita dar uma resposta equitativa, seja a um cidadão de Lisboa ou de uma aldeia do interior".

A consagração deste direito na lei permitiria ainda, na opinião do médico, "despolitizar a emergência". E impediria que cada presidente do INEM fizesse as coisas à sua maneira. Fenómeno que tem acontecido, afirma Vítor Almeida, que aproveita a saída de Cunha Ribeiro para saudar a sua actuação.

Se estas fragilidades são de ambos os lados, porque se torna tão difícil sentar todos à mesma mesa e desenhar uma solução conjunta?

Ao contrário do que se diz, no terreno a colaboração entre bombeiros e INEM é "indiscutível", diz Vítor Almeida. Os intervenientes do socorro colaboram bem e reconhecem a mais valia da medicalização do socorro. "O que há é falta de diálogo das chefias", acusa o médico, lançando críticas a ambos os lados. "O INEM assumiu algum autismo e arrogância perante os bombeiros. Mas estes também devem assegurar a sua missão e não podem apontar o dedo ao INEM sempre que as coisas não correm bem." Antes de fazerem esse juízo, acrescenta, "os bombeiros têm de ser obrigados a arrumar a casa", afirma o médico.

No entanto, Vítor Almeida acredita que o que diz ser um "problema de falta de sensibilidade dos bombeiros na área da emergência" se deve também a condicionantes económicas. Um argumento, aliás, que tem sido apresentado recorrentemente pela Liga dos Bombeiros Portugueses. E perante o qual os responsáveis do INEM respondem que, mesmo quando não há um acordo previamente estabelecido entre o instituto e as corporações, o serviço é remunerado.

Perante tanta matéria delicada, diz Vítor Almeida, resta esperar que o novo presidente traga para a discussão um INEM "forte e dialogante".

dn


Este era um ponto fraco ou uma ameaça, como se queira, à política de reforma na saúde, de correia de campos, e não percebo, como é que foi possível, não ter em conta as fragilidades do sistema INEM e das organizações dos bombeiros, que seriam obviamente a primeira fissura a abrir, nas mudanças a operar.

e foi mesmo !!!

era tão óbvio, que isso poderia acontecer, uma vez que há anos que essas fragilidades são públicas e notórias, fazendo até parte da agenda dos media, frequentemente, e de executivo para executivo.

mas talvez haja dados que eu não detenho.... Rolling Eyes
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